A Estrela do Norte 1863

- 1 ' ANNO--DE 1863. DOMINGO 15 DE FEVEREIRO. NUMERO 7. SOB os AUSPlCJOS Dr: s. EX, REYl!A, o sn. D, ANTOXIO DE MACEDO COSTA, DlSPODO PARA' . Vcnite et ambulemus in lumino Domini. Is.u. II. 5. EL-REI LUIZ FELIPPE E MON - " ,- ~ n , d i~se o Rei naua te- , SE NHOR Al:-' FRE- nho que tl izcr-vos; vós s;is que me  .1 . ' , :-egll in te ;'l necdota mostra bem q u e ulsseram, que reis me fatiar, e estou o al vo ,da política de ce rtos o-ovNnos proroplo a e cntar -vos. é t raz e r cscrav i nct u a Igreja de Deos. " - Po:s bem ! O Rei ha de já sabe r Mn l sabem e es governo que a IgrPj a o assumpto de m inha ~i itn; como não <1ue e lles .perseguem é O mais fo, te quero expor-me ainrla á affronta que SllSle ntacul o d os thronos, e q ue, pro - me roi fei_ta na ~il tima ap re entação, CL1r~ nt.lo deprimil-a, ~ ll es não fazem tenciono vll' á frente de meu clero m ais que apre,ssa r a propr ia r uina . offetccer meus vo tos pela saude do Rei ·, Em uma recepção das an to:idadesda porém não farei discurso. ' capith l, por occas1ão dos nnnos do Rei '' - Ah ! estou vendo, é um novo e m 1846_, te ndo .o A rcebispo de Poris ~taque que di rig is contra mim; eu onqa do d izer em se u d isc nrso qne a JUi gava que estavam acabadas nossas Igreja, reclamava, a lib rdacle, e não cJ.iscns ões, e parece que quereis reco– a protecção ; enfadado L uiz Felippe meçar. desta l_iberd ade episcopal, im ped iu que "-Seeu p rohib'i qne vosso .d iscurso este d isc urso fo se impresso no Moni- fo~se publicai:lo, foi porque nellc da– tm· com todos os outros. Quallclo se veis consel llo q ne não convém. t1 a tqn de ontrn npresentr.ção no anno "-Peço perdão ao Rei, mas 'nem segui11te de 1847, 0 Arcebispo pre-: minhas !ntenções, nem ~inhas p~la– ve ni11 . a Ra inha q ue v 1n a, 'sim, oife- vras podiam ter este ~enttclo; pedir a recer se ns compr imentos ao Rei; mas, ~,berd~de e n_ão a protecção, é talvez pa ra nã0 expor-se a nova Gfironta, o pe01do n:ais JhoLlerado qne possa como a vez pr1,sach1, estava de acordo I fazer a IgreJa. a não fazer ~li se urso. " - E eu não o entendo assim .•. Com A Ra inha, na esperança de tudo voss~s pellitlos e vossos jornaes ides concil inr, arran jou uma entrev ista en - aa10t1nando e perturbando tudo .•. tre o Re! e o Àrccb ispo, entrevista qu? "E passando logo a outra questão, 'b Arceb1 po relato u 11e tes termos a " - Assim, por exemplo, cn sei um de se us amigos : fJUC ha poüco tempq reunistes um con- ,, Recebeu-me o R~i cm s"u salão, e, cílio. como de costume, t1ron-rne á parte "-Não foi, Senh0r, um concilio para j nnto de umn. janPlla, fez-me que reunimos; mas nlg!lns Bispos meus • assenta r e a ~sc nton- se tarnbem - Alli snffrnganeos e n cus amigos, vieram me licámos algu~n te inpo a olhar nm ~,ra VPr, _ o. trnt,ítnos <le cl_1fTe~·0ntcs pontos o outro em silencio. Afinal 111etL1 a de d1sc1pl 1na e eccles1ast1ca. mão na pratica o l he di e: "-Ah! eubemtliziuriuetioheis for- ." - Tendo sauitlo q 110 o R ei ele- 1:1ado_ 11~ • cuncilio ; sauci q ne uào seJova fallat·-me, vim prcssuro.30 ao seu t1ohe1s tl1rett ara isto. convite... "Até este omento, contava o Ar ·

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0