A Estrela do Norte 1863
46 A- ESTR]J:LLA DO NORTE. panir.ulares de cada provincia. sons pro fundamente aspir:idos Chegava um estrangeiro em Bolo- e gultur 0 es da lingua !'-yria, nha, os donos do horel me a visa- armen iana, arabc, persa, os vam, cu corri a á estal.-1/!em, con- murmurinhos tão harmoniorns vers:iva com ell e, t,>m·1va notas , que fa;,;cm na garganta os se l– me exercitando sobretudo a co n vagen!O, u,; sibil os e as rnudan_ serva r a boa pronun cia. ças de notris que tornam os A lém das scie nci as sagrad as, uiulectOi; clfr1e7.es , peruanos, muitos doutos jesuita s hespanhóes, e da Coréa semPlliantes aos po rtuguezes e mexica nos, residen- gorgeios do passar inho, ern um a lesem 13o lonha, me rinham ensina - pala1Ta, tod as as clifficuldades do o grego, o hcb ru icn, o chaL da li ngua e tliiope e do malaio daico, o samaritano, e suas linguas mo no:sy ll ab ico , ei am tão fami li a– nat.uraes . . res ao s1;1bio Canlea l, que parecia Tudos os di~c iona ri os, tod as as ter na scido nesses paizcs !on– grammatica~ que me caliiam na. ginquo s, ou não te r júmais folla– mão, eram comprados anticípada - do outra língua desde sú11 mais mente, porque era miste r que as tenra iníanci c1 . F;t lla va o france¼ po'.c;suisse a todo o cus to. eom tanta pu re za, que o toma- Nenhum estrangeiro que pns riam por um babitante d,J subur– sava r or Bo lonha podia ev itar b ío Sa in t-Germa in ,nu do Palai s,. receber minha visita. Roya l. P ronun t: iava o ir1 glez com Eu não o de ixava sem qne me a pureza dos americanos, ou com tivesse dado muitas e muitas ex - os gargarejos usados em Lo n– plicr1ções sobre certas exp ressõPs, dres, em Oxford, em Manches– que me embarnçarnm, eprinc ipc1 I ler. Fa ll ava al lemão, t inli a u ele _ mente sobre a JJron unc ia que eu ga ncia e a doce fluidez saxoni c1 ; apanhava e conservava mni prom- rcprl' senta va adrniravelmentP- as ptamente, grnças á flexibili- sp iraçõcs dos pa izes R li enan os , dnde de meus orgãos. a gravidade e o vagar dos F la- E,,tfl resposta consturnava O Car· me nfos e dot Ho lL111deus, a deal dai-a a seus ami(Yos qu:tndo :ml>uleza dos Sut'cos, as asperc– Jhe perguntav.-1111 qudl :ra' origem :l 1 ét~ dos tli al 1 ectc:s da mJnt~nho_sa de rão prodigiosa sci encia. Smss~ , da Styria e da Connth1a. Em ver Jade, havia de que i\ penas tinha cll e conversa– assombra1·-se, quando pronuncia _ do alguns instnntes eorn um va os RR, or.i rudes, ora brnn- Hespanliol, sab ia sem clf-mora se <lo. rapidos, lentos, ora 1 :01110 era da Galiza , da Anda l u~ia, quebrados entre os den_t~s ou de Castel ln, de Bisca ia e de Na_.. pas_sando por <lebaix.o ela !lngua, vnrra ou da Cata lunha. O es– ?ss1_m como ein certc.1s phrascs trangeiro não podia cornprehen– rndian as, tarlaras ou auJCricanas. der · como era possivcl a um O rude ., GZZ dos Armrnios. ltaliann aprender tão !Jrm e tão o doce SCIA dos ,;lavo s, os purnrncntc todas as ditferenças
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0