A Estrela do Norte 1863

A ES'l1UELLA DO ,NORTE. as linguas. Em liH7 cl1c-g iram · no c:ollegiu da Prupa~c:1nda ai_ ~um; 1 10-ços All1c1t1e½es _de 8cu1ari, dc8apia ede At1t1vun(1). Era preciso confe,,sal-o~, e nós recorrem' s llº Cr1n.le,tl 1 supp1ica11- do que Sua Eminencia :-,e dignas– se occupar disto. Respondeu o CordeaJ que não sabia a lingua delles, não tendo jirna is tido oc– casião de a aprender . o cophto; o ,ilbanez. ta111be:n pa· recerá rião derivar de alguma lin~ gua c ;o11liecic.la , até que se tenl1a dtscoberto as a1aligns línguas pe– lasl!icas Je onde prova velme11te procede. Sú,ncntr, nccr escc11tuii, se elles leem, co11isigo uma sim.ptei; ·,~·,·wnnw– ticrt (jllB seja, nuuu.iai_m'a e ein (_JtlÍn-::.e dias estarei 1Jr0111pt-J. Os tnllços tinlia1n com e!Teito lrnzitlo muitas ulJra-.; escriptas em sua liugua, e clo¼e dias Lrnstaraw a c.,;te prodigioso geuiu para le– var a bo111 termo estudo tão arid'J. Um dia, com grant.le espauto meu, clie~a elle n:.i Propaganda ~ con– fessa os joven:,; Albaneze~ Em tão pouco tempo se ti11lia foinilia– ri~ado com uina língua tão difficil, e não tendo quaiú scmelltança al~uma co111 os idiornas conhecidos. A' excepção de algumas pal.1vras g regas, turcas, iilyrns, introcluzi– das · no pai;r, pelos co111111erci -)ntes UU8 pa.i:;,e:-; visin!iu~, é o ;,l uallei',, 1.:01110 dii',ia u gra ud e lwme111 1 c:ompleta111cnte isol..do 11a ~rande familia <las li11 gua .:, sem ttH' a11 ,,lo– gia a lgu111a de cousonancia uu de conslrucr.ão com os idiu111as da Eu– ropa e ~la Asia. Disse-me mais o Cardeal riue a língua hungara e a bi scain ha ficaram isoladas do~ n1.rtro1; iuiurnas, até que se tives~e descoberto a aflini<latle <lo huuga– ro co111 os <lialct:los fi1111<' zes ou <lo Urnl, e a do biscu:uho eutn (1) Ci&.i.ucs tltt lun111it\. Aprove itando algulllas vezc8 a benuvule11t;ia fjUlil cllc não cessa,a de testemunhar-me, per~:.inta \·a– lhe eu co1uu ti11l1a cl.Jegadu a ad– fjUirir o conl1et;i111e11tu de tantas lingua ·. Eu pen,;0, respondia-me sc11,pre com a ln:lt11iJade e 111odtstia que caracterisam o verdadeiro ge111o, que Nosso Se11liur me concedeu este favor, porque eu lhe µeJi, nãv por v-aidade, mas para Lrilball1ur mais ellicaí'ímente na salvação das alma~. Vós não i~110rais que de– pois de 111inlia elevação aosac:er<lo– cio fiquei algum te,11po e111 Bu– lonlia, 111intrn patria, visita11do os liospil ;-;es militares que urna guer– ra terri vel tinh a enchido de doen_ tes. Eu 15. acliei lfongaros, Sla– vos, A llemães e Boliemios. Como ha via de coufes:::.al-os? Comoclia– rnar os prutesta 11les uu gremio da S ,,nta Igreja? },.;to despedaçu \'a-me o ,·oração. E11tre 6 uci -mc com tão graude :1r– J or ao !-;\Uilo das linguas que cheguei logo, depois Je grauJes esf'uiços, a me fa¼er e11te11Jer. l\1i11ha alegria foi i1~.111c11:s a . Approximei-111e ú cnbcee1ra dos doe111es. Confcs:;andu uns, c:01n r– ·ando a1?;rnda velr~eule com outros, vi de dia ·e111 dia se aurrmeutar o de 1:1lgumas paldvrns 111e1.1 voca• bulariu. Com a Pjuda C.:e Deos, accr sce11te· logo ao ('.onlwcimeuto _Ja língua materna o <los diakctos

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