A Estrela do Norte 1863

44 A ESTUELLA 00 N Olfi'E. cahir, e <Jll e ca li iiii. pelu lado pn1a (111 de csl á pc11d1-n t,,; nãu vedes que u fio da vo sa vida vai se r cortado em um des1es dia~, e que sereis prei.;1pi1utlo n u:; ab~smo ! ... , ZELO A RDEJ\ TE. ANECDO 'A ItEL rGIOS,l. N ,io ho uve conqui ln rnn is gloriosa n 1 1 E vange lho, e por cunsequeucia á c iv ilis:içã0, do que a que fc;1, ~: 1"1nn– cisco X avier, Aposto lo das lnd ias, do J np,iu e do s I il i«" Jo ~~; oro. l◄; rarn i11nu111fl!'a vcis as difii euldaJes e perigos <lu empreza ; mas Francisco e111 ser11 ig11ul uo ze lu e na corn,;em. De ba leie Jl1 e fizen1m desse pai;1, e de seus li a– l,ituutes u11i.1 dest: ripção Ião horr íve l <J 11a11 to exacw. As Illrns do .:.\1uro não parecian1 proµria ~ senão paru h ahitaç[io de rep!Ís ve ueuosos; o ar ••ra pes tífero, e os vol cões nJi eram mui freq11e11 ies. Os 1J1esmos l1alJitan1es e1all1 lior,i vP i~, porque j ul,!! .iva·se serem an- 1ro poplwgn~: n ada, pot é m, fo i cupuz de desv iar a X avier do propo~ito de sua ni iss~ u. " As tlil ções puc , ficas e ricas ( di2 in eJle 11 se us amigo ' ) nãu terão fa /t a de Pr égadores; esta, po,é111, é para m im, vi~to que niug uern n qner. Se ella po,su 1s,e 1.Jo~quPs odoríferos e minus de ouro, 1dfr o11tar- s1'.-Í ülll tod os os pcrig-os pnrn os ir rouba r ; u será crivei que os 11 ,ercu dores s1j,1n1 11H1.is iutrcpitlos do qm~ os Apo tulo:1 ? E, leti 1>0vns dt>s.iven1urados~e1áo os u11 icosex– cllliJos Jo br>nelicio du He<lu111 pçãu ? '' l?rnnciscoXav1er fez l06 ·0 muitos pro– sp/ytos em g1anJe par te dus Il has du ,\Ioro, e, como 111Jo tJUa 1JLo ,tl c,111 çára auri!Juia aos uuxdios da graç:a Divi na, lle110J11i11ou P~sa terra por lnn lus te1u– pos te1111da Ilhas du Pruvide11cia. (l,'xt,-uhido.) O CA :tDEAL :;"IIEZZOF.A.NTL (Uuutinua~lo.) Q.uancJu eu era i-u perior do co l– legiu <la Pro1;aga11Ja 1 o celebre CarJ eal nos visita va loJa · as ta r– J e ,-, para c0 nver~a r al;.! Ulls ins ta 11 -– tes ço10 os nus::,os et1 r•Js alumr w:--, g 11 e, \' indo de touos os po nt ,is Ju Uuiver~o, se i 11stru em em Hu 111 a 11 0 r:on li el:iwenlo das ~c: e11 cias l' a- 6r.i_dv1s e prof~nas e 110 ;,;elo Jus trabt1 lltos apos Lolil:us . Algu rn a!; vezes, á sua c l1 ega ú1:t ainda os es– tu d :1 11 tes es 1ava m pnsseando : elle o~ esµer a va, conversa nd o l:Om migo 1 no vasto pateo Jo co ll eg io. Ape– uas subic11 u elles a esC'ada , i a o Ca rdea l encC1 nL ra l- o.s , dir i,rind o ' ~ a lodos uma p.;lav ra a 111 igc1\'el 11 a língua matern a de cada u111. Cliinezcs, Atme lli us, Gre~o~ , :Buh.:u ros, tudos receb iam tun a ph ra – se be rr t'vol c11te que lhes le mb rava se u pai ;,; . Um e ra saudado t~, u a ra – lw, outro e 111 etli iopp ; a es te fo li ava ru sso ou alba no; àquel le persa, ingle1/,, portugue:1,, a il ewã(l , di n,1_ marquez, 11 orueg ue11 se ou s 11 el:O. No me io destas lí nguas tá.o diver– sas, nunca procurav'n ell e· u rna ex – pre.ssã <' , llU II Cél l lie fcd ta va a prv_ nuncia . Era rea itn e11te admira ve l ver o illu ~t rc sa liio poss uir i ão OL'l11 as linFuas se11iitica .s, qu e, folla 11d u– as nun ca corr1met1 ia a lll f' IJOl' fa lta , . - de cons tru cçâo de pro11 unci:H 1 r:io (J U mesmo de esty lu. Se111 es ludo, sem in terru pção, pa ssava. rl_e u111a lin t? u,1 a outra, J e u111 <Jwrn a. a ou tro e sem ditn culJaJe a con~truc– çóes tod as u_iffetente:-_, H Ílr~o ge ns ti ra <l c1s de p at?: P.S lo11 gmquo~, uma pro nun cia J ,fli c~Jto sis:; ima 1 c_l1e_ .,.11 va em se us lab1us q ue pa reciam ~u nca í.e r fa ll ado out ra lingua. E is um 1;xemplu da prodig iosa fac il idade cu111 q ue aprcnuia cll e

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