A Estrela do Norte 1863

40 A ES'l'RELLA DO NOR'l'E. Que se exhrrlnm do sol: mas nem mcá id:1.1 Nem peso ha. para ti . Quem rasgar pódo O Yéo que em teus rtrcauo _cstc~dcste ? A sccntclh n. mais purn, maia bnlhante Da human:1. intelligencin,1 emboro. acccsa Na tua sacra luz, ,·cnccr não póde A immcnsa e,curidiio de teus de~retos . Perde- se nell a o pensamento nlti.-o Bem como o in3t,mte, que passou, se pirdc Xo mar dactcrnidnde. Só tu foste Quem do primeiro nada eh•• mou cabos, E cxislcncia. depois. Em ti J rine:ipio A eternidade te,·c. "Gnicn. origem Tu és, ó Deos, da lu, e da. h,,rmon ia., 'l'oda. a. bcllcz.-, lo-ln. a. vi la 6 üu,: 'l'ua pn.l.lvra. é cren1.lorn. 03 orlJc~ Cheios estão dos raios de tou lJrilho. 'l'u és, fo8tc e serás glorio:;o, grande ; Sustontnculo do mundo, •l nutor da. \'ida) Rodeando o unirnrso immonaUJ·avcl Com teu nugu~to lnço lhe inspir,l!,tc O alento sobernuo : tu reunis•c O que é e o que seríi, principio eterno Sabio a,sim enlaçando 001 teu,; decretos A doce vidn, á ncccssa ria. morte. C~mo dn. arclonte chamrua. se desprend J\hl sccntcl has errnntcs, do teu seio 0,5 s6es e_ o, mundos se oxhahram todos . . . . E como 1nquioto5 na. solar estoin, ~lil a.tomos fugazes tl'ouro bulham Bm detTctlor da neve p,-ateadu As,im o irumenso turbilhifo do; orbcs ]1csplundcco cRntando o. gloria. tua 1 Ali quanto.a, qunntu.s tocha s ucccndoi:lo ]~ rorfam sem cessar no a1.ul rln, osphor.J Conhetc o1 tu:i. ,oz, dizem teu nome ' No clnq ucnto fulgor, no gyro eterno !.... Que sois, n~tros tio fogo? Sois coluumas lJo lucido cryst11I, torrantes d'ouro, L:i.mpaclus d'clhor puro, ou outros mundos Que mil o mil systemns illuminnm? ' E que sü.o pnr:i. li 7 Lobregn. noite Co'o. l?z do meio din. Mmparada! Gotta 1rupc,-fcita para. o mn.r immonso. õ]i; cu, lllorlal que sou ou? milhpe3 do mundos O solto arciol ,!ossos estrellus todas ' Ccntuplicn.Uo nintla e immorso umcn Emqu~uito_ hrilh~ o l)cns9:mcnt.o' a.lcu.nça,, i Que suo d1u_ntc de t1 ? A1 ! silo npenus Um a.tomo 1nscn..:n?cl 1 o cu .... tioii nf\cl1\. . Rou nnll.n : mn-c o teu fulgor celeste '.L'rnn., ,,ouuo os orbcs lu•los, a, meu 1 ;oito Cbc,:ou tumhe111. Como essn. luz 'lllO 1,rillin l'un, e formos:l no bOlHlal delgndo J_>a. nc.\·o:t mnt1unl 1 cm rncu C"pirito 'l'ou ~•piri to :1rdenle fulg, e ,i rc. Nn.dn ""u, m,1s cxi~to, o ,·011 hu 8 car-l Nas 11zus do 1lc~1•ju: por ti vivo 0 J~ penso, e crc..~ç,,, t: r.m t 11 11 uu;or confio J~ ,,u.·o toonr-rc•o ~nJio 1t0Lcr:1no; 1 B j,í que existo, ó Doos, por certo c.·i. te8 l'euhor do mnurio iutciro, oia, dirigo l'l!ou pcnsn.mcnlo pa.ra ti, rcfrein.-o, lo de meu eanguc inquieto os cstros gui,,. Alomo ocbaUo no universo immonso Algurun. cous:l .-ou pois do ti 1·cnho. Po~_to c~!ro o céo 1o n torm, o. luz e 11a somiJrna, l!It1mo Jn. tios rnorrcdoros ecrcs, Siulo-mc per~ dt> m1t 11 íio ditosa, l3orço dos n~;os ; o nn. 1 ,roJ,ria ra.ía Onde o. patn11 do ospirito '"'""''" Dos seres, bem o sei, co01pleto Ô. ~~caln. ! Da mntcrla. bruta l a extrema escoria. o ptmle cm mim, o :i. n-.im segne -so logo O espírito i111111urtn.l. Sou torra. :cpena~. E guiar posso o raio: sou mon11rcba, E cscrn,0 1 e in~ccto, é Deo~ . Qu,LJ foi a origem, Qunl foi a cn.uso. do meu ser ? Ai I como , 'o formou cst" mach ina pas mosa, Em tií9 fundo mysterío conceb ida, E com tn.n to. ~cionoiJ. organ · a J,. ? Não sei. S1 sei que um sopro omnipolontc Deu ao gcrrnon butnnno o ~or e n. vid.-t, Que de si mesmo receber nih pode. úh ! palavrn. crc:<dom ! ó fonte eterno, Do l.,en1 e ti,, exi-tcnci:. , alma do mundo ? Oh ! :.>cos, quo ús minha. e pero n~n. lo teu rc/l exo, O teu nmor. a tuu. vidn i111mcus11, N" maior luz do seu fulgor, meu peite D'u111 i1DmorLa l espírito e"lnmrnlll, l~lle rini do.s eo111L;1·11 · do sepul cro : Ellc uch·.r,, do nnvo os cbrus roup11.S lJ!l sn.cra cLernidnclc, e levantando , ub rc o ludo d:. tcrr,, as santas azns, ;Fugirtt p:iro. ti 1 sou foco lmmonso ! O' conforto in cff1L, el ! , o no mundo ,;;.o indignos de ti os c:an~s do homem, A imagem, que cm seu animo gi-avn.stc 1 Rcndn.-to n.o mcno3 cio louvor o preito. Só as,im ó bontlu.dc illi1uit1Ldn, 0' scicndiu. i0110orta J 1 só n~si,u pódo Elenir-se : i.té lá meu vc11s,u11coto. A1.hL1íro o.i q•ÍC:i e o rnuu,lo, obra. s ublimo lla. tu1t rnü.o : ns tua.3 1oi::s res peito : Adoro o tnu po,ler ; e quando tis ,·pzcs Jrí ,uc [altom, ScnhCJr .. . . fali e " rniuh'aliu.– Da graUrlilo os lctgrimas vertendo ! Trn.duziilo do Di:nzcAn>1. (Jomal da lnstrucçao l'ttblica de Li~bo:L.) CHRO~ICA RELIGIÇ)SA. O i11fd 1z Pmlre P,1s-.ig- lia, qne rn 1o,nnu 1m1 ini 1ni,ro a ce rrimo cio P,qrn, :1c:,ba de dec larar cl lti lll" mo o valur do cel obrP. rnrlcreço que p11blicou co11 - tra o podn tempo1al, com 11111 g-ra 11tle nu111 er.> de U5 ignalu1as tle Pudr~s l.tnliullo~. De t•nlrc Cbtcs PndrlS hn 37/J suspen – sos d,, orue119, fl7,1 q111· 11;).I) ('Xl::! lCIII, e 830 110nH·s fubifirndo . E u irn. piem-a rcvoluc-ionnria 011 ou oppor esse 1ri L1,si1110 doct1m1)11t,J "º cnúf'rcçu que <lirigirnn, ª" S111n1110 Pun tili·e os 250 Bispo; qnc se _nchar:rn1 ,,l;m ltoma na festa da Ca11011Jst1ç~to ! h. o ca so .1e r 1 zer co111 o Santo Padre : Peçamos u < d 'I' b. ,, l).,os nos man e, comu a o 1ns, um Anj,> <jllC mostre um fel de pei– xe !Jot11 para cnrar a deplo_ravel ce– gueira dos inimigos da JgreJu. P .lH.A'. - 'l'yp, ilo Jornaj> do Amazonas.

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0