A Estrela do Norte 1863

r A 1,STRELLA DO NORTE . S5 or~nlbo da inde pe ucl enc ia e a aversão ã regra. Emqu ,1nro não fo rmam mais de 11111 r-eq ueuo nume ro, re freiado pe– las leis da socieda de, pel os cosl11mes, pelo!> uws, pe la opinião publica, não se :ivalin111 pe rfe itnmen le ns cons~– q nPncias do Sf' ll erro. Mas se os se ns se nt irnenlos se conve rt em nos d e 11111a na ção int e irn, ou da maior parte _de 11111a n aç-ã ,, tod as es tns cons~ C] 11enc1as se d esP n,·olv1' m, porqne qnanúo os po vos chegnrn a sncnd ir o jug o 11ão h a n ndn que os co nten h n ; vão até o nd e se p6de .ir, e não pc1 ra n1 senti.o no fund o do abysmo. T em ncnso o mundo p ulit ico che– ga do a es te de rrad eiro gráo d perver– são? Não púde mais snpporlar o pode r? Aca lio11 o .-ei11ndo de l>cos? Começa o reinado do h omem ? Não sei; m as eis nq ui o q n e P ll leio n a E - criptur11: 1' Ai de v6s que es r,~ lwlecl'is leis iniquns, e esc reve is n inj11-1.iç •1 ! A terrél fü;ou infeccio11a 1 a pel 0s sc->u" lrnb ;ta do rps, p orq11 c t1 a 11sgred 1rnm a le is, m11d ra m -o dirt' ito, r 1mpcrnm n allinnça semp itcrnn. Por esta cn usa a rn n lcl iç;"i.o devor ,1 rá n Lerrn . Os povos se ngita1ão com grn nde fogo; ns na – ções hão de trabnlhnr ern vão, e cnhir cm cl esfa ll cc imento ( 2 )." LA--MENNAIS. O OURO. ROMANCJL ( Continunç[(u.) IV. Dons annos se passaram ; a peqne. na 10issiío era um verdadeiro parnizo t errestre, povoado de cultivadores; todo o mundolavravaa terra e de na– da precisavamos; tiravamos tudo do sol o, da floresta e do rio. Vendo que nossos recursos nos p er- 1ni ttiam vender o qne n ão podiarn?s confürnir, mandei expedir para a ci– dade farinha de mandioca, peixe sec- ( Z) Isni. e. 10, v. 1, o. 24, v. 5. - 6. Jfobnc· e. 2, v. 13 co ~ outros gen eros, afim de, com o prod ucto, faz er com pra r alguns obj e– t9s de prime ira n ece sidarl e, como sal, arroz, ro ecl ica111en t os e algnns milhei– ro, el e t elhas p;1ra minha I g reja. T ive tudo, e já me d ava pelo mais VPnturoso dos h omens, quando <1]g nns r eg11tõea, !1 ttrn h idos pelo en l,wo do g.i nho, ahic ir am um dia nas nossas marge ns com o fim de trnficnr com os habitantes da mi~s;io. São os r egatões especie de merca– dores foron eos, qne, munid os de nL g un1 as fazendas, se in te rna m pelos rios pouco explor ados para fazer troca del– l as com a preciosas drogas dos indi. genas. As.,im, uma espingarda, algu– mas V,HflS 1le chitn se vençlem p o r preços fabulosos, e muitns vezes nm n cl io troca muitos alqueires de fari_ nha, fracto de u rna semana de afa– noso trabalho, por algnm.is contas de vidro az nl com q ue ell e o rn a rá o pes– coço da q u ericl.a corup,inheira. Esses negociantes de ,,a rias nações vendiam aus Inclios nguHr<lente, brin– cos de crianças, estofos b1ilhan1es, vi– nho .... q n e sei eu ? D esa pp rueceu então minha trn.nquil– licl a<le. Fo1 mister clamar con tra ab u os de toda a sorte. <Js regatões d esmoralisaram m eu s pobres Indios; rn ãi s venderam se u s filhos por . umn pe- ça de cl.titn ....... . Um dia, querendo-me oppor n cer– tas cousc1s, OR Tndios, que ii n haru be– bido e insu.B.ndos p!'los mercadores, ousaram maltratar-me. Infeli zes ! e]les acreditavam faci lmente nas calumniaa que adrede propngnv1rn a meu res– pei to. ForçFi foi ,ncc1r 0011tra o inimigo de minha missão nascente. Quem era esse formidavel inimigo? Ro111ens ci– vilisados, n~n s dominados pela sede d_o ouro! Crnco annos so pnssaram ns– sun. Jó GO familias tinham vindo gru– pnr-se em torno da Crnz que eu ti– nhn levaoindo.

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0