A Estrela do Norte 1863
r A ES'l'R~LLA DO NOHTE. 411 duzcm e <lizei3 : " B ' muilo diílicil; não posso 1 "St>ria mellior dizer: ")[ão que– ro. " . Tende a cerLeza de que se púJe ludo quando se quer com rd:,9rto á con ,.,iencia e á salrnç;io. T,10 é o pod ~r que Í:ilta, é a corngem. Tum-se medo do trabalho; r ecua- se. O verdadeiro cli ristM é um bra– vo _semelhn11te a 11m bom soldado, ao. qual excitam mais e mais ao combate os esfor– ços do ir imigo, de nadn tem metln, e por um genero o esforço vence todos os ohsta– eulos. .Apoiado nas paln vra: d' Aquelle que dis.,e: '' T end e confiança, eu yenci o mun- ' rio ! " li rn. toda furc;a elo soccorro do nosso bom Dcos. Sll uie torna a levantar-se, e rccomoça o comliatte com maior ardor do qua aut,cs <la rp1é,la. NiLo posRo 1•• • \·ir6. 11111 clin em que haveis dé ver que podeis. }fai! já ser!, tr.i·· <le e o momonLo elo trabalho te!·:'Í. p,tssaclo ! • Com parecerr.is no tri bnnal de J esus Chri~to ·e oavirei~ as snag terri veis pala– vras: Apartai-vos de mim maldito~, icle para o f~go eterno que foi preparado para o dcmouw. "Nease ,.lia. haveis ele compre· henJer que pod iei~ 1 H :t tocfavia alguma cousa de muito V-{'l' cla~le1ro no 'JUC vós dizei,,, X:10, neto po– cJ,,1s _vencer as vossas paix,'}rs. e praticar as ,11tudcs tólo altas elo chri ·tc1o, se mio ford es b_nscar, onde elb csli ver, a fon,:a ncce, -amt pai a idso. Niío, niio podci3 cvil:ir os pP.cca dus a qu~ cst~is hnbituados, se não erupregardcs · os meios que Jes us Christ.o nos~o Salvador, <l epo~itou para este fim nos the.su uros cfa I g r<'j~ .. V ús bem sabeis f[Uaes sil o ~stcs mi,ios. Em tempos mais fdizc quando oreis bom, puro, e ?onesto, porque oreis cl1risl:.to, em– pregave1s esses meio~, e haveis experimen– tado por vós mesmo toda a sua doçura, todo o seu poder. ,,. E' a oraçao ; E' a snntificação do domingo; E' a inslrucçáo religiosa ; E', principnlmcnte, a frequentação da cou{hslio ~ da sauta communlulo; ~• .º. evitar occa iões perigosas, pra.ze – re~ 1ll1c1tos, más companhias e perhiciosas leituras. Sem estes meios n1'i.o podeis Rer boni. Com estes meios não s6 o podeis ser! mas nada é mais suave ·e mais facil. Tudo mu– uará. ile aspecto logo que recorrerdes á ora• çií.o e á confis;;ão. Quantas pessoas ainda. moças asssiduas na praüca de seus de;-eres religiosos, con;erv:1.m iut:üca ess1t purez:\ da moe.idade e da adolcscencia, que os mun– danos consideram corno iUJpossivel e como uma perfeição chimerica. ! Qimntos homens de todas as ídade!J e de todas as condiçijes t.ecm paixões m!li violentas do que vós, caro leilm-, e tod, ,·i;, sabem dourn.l-as e tornarcm-s seuho1·es dellas I S ei muito bem que o 11ií.o conse• guir:1111 de nm:i. v e?:; nrns o que se uão obtem com boa yontacle e perse\·erança '? ! Muitos andaram mais expostos do que vós, e tiveram certamente mais obsLacu.- 1 ele todo o gcnero que vencer. Esro energia que ruais tiveram tel-a-héi,, tam· bem se a. fordeil buscar ás mesmas fontes; o heroismu que ell<:s tiY .::ram e que ainda praticam lui.los os <lia~, porque ll30 o po• <leis ter lambem ? Havia nm vc,ll\o militar que tinha tlescle stm infancia o máu liaLito ele jurn.r o santo nome de D cos : era nrn habito do rprnrenln. e cinco Oll cincoentn. :mnos l Não podia di7.er lros ou quatro palanas ecm jnrnr. Co1nmo\·ido por nm~L boa ex ltorta– Ç.ío qne por accaso ou,·iu, decidiu- se n. fazer a sun pri1n eirn comrnunhão, e a :.er um bom chriatão. Res,>h-ou euergicarnenle ·rnncer o se11 defeiLo ; rezou, confessou-s~, P. em quinze dias consogniu o sen intento. Todas ns yezcs que a blaapbemia lh~ es– capa 1·a dizia em seu. ~ornçfLo : perrloa1-me, 6 meu D ei)~, l,emdito st'Jtl o \-ostiO santo nome! '' F azi, 1.1 nl'1snia snpplica qunu· do ouvia. bla;;phemar os seus cal.llllrndue~ ' \~ejo-me obrignuo, dizia. clle á um _ :i.ru go christ.áo, a reprimir-me u11>.is de cui.co · enta vezes por dia, " Temos visto muitas vezes alcançar um::i. victoria ainda mais difficil o com uma<:~– rao-em mais heroica :'Í. homens dom1- nai!os pelo terrivel vicio da e1:n bri1tgue~ O ceiebre ueneral Cambronne tmh& desde sua infancia e te ignobil costume. Um dia estando bebado espanoou o seu coro– nel e foi immcdintamenie coudemnado á. morte. Este perdor,u generoSAmente o in– sulto que tinha. i:ecebido e a1cnnçou com grande custo o perdão para Cambr~m1e, com a condição de que elle nito luw1a de tornar a beber vinho. Cambronne deu a.
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