A Estrela do Norte 1863

.., \. ES'l' HELLA DO NORT 8. 407 -.-:=-::::::-- enl:lo qí1e ellá se lcmbrun aiHth mnis do \ pi..chon ·nru profundo gcmi1lo, rn. tn,a-ll1 e Deos de Ee11s vonles a1111os. . _ • 1 nm pe'luen0 cmbrullio que elb: nbraçou . :001s annos 8C pass.aram ns~1111, ella ern.1 e aperton sobre o coraçiio; oh ! uúo, disse ft:liz; seu _Pspo.o cheio t.!e vida. e d!! lion- !'elln, uiio riucimarei estes objectos, cu quero ,!,-,ele : sr:n l1lho irri co como 1111,n ru~, : :\La- moir<'r n>m ,·11"., :,l,riu o ,;1m lJrull,o cp1 ~ rn1. nbcu çmw:i rt dil'inn l r viJt>ncia : po- ,·onli11h:1 um 1.·c,.sti.Jo de c:1s n braucn . urn réru Dito hn. YerdaJeis.'ls felir·idadf~ ·J1estr Yt'n d,, filú. nnrn grinalda Jr ro~:t,, t01.l0:,. , 1unJo. Seu marido rno1-r'ln I iclim,L Ja es•Ps ohjPeLO.s e-tal'am J:iunllo.s e amarcl– ~ata;tt'op_lie do_ c:miinho de forro di! Paris l lo~, nm (;into de fit , um par tle rne.i:ts. :i '\ ,:r,mdes, _w1stro q ne em l s.rn le1-on :1 pato· e l1n-ns ele . cll:i. hrnncn, t11mbem o luto no $eio ele tantas familias da Fran fanados : ~.Jaria \'estin :1quella roupu; o ça. J ,cvaram- ll1c o cor po de . cu espo. o ' vestido brar1co ~L'lnt curto ell:J. 11,·w rc – n1 utilado e ca.rb011i~n<lo; clh o reco11hece u I paron ni•tt•, calçou a meia~,' ><npnlos, lu• pelo a 1111 el que a. 111ã.o tinha con ·en-ado. vn!', puz o ,-éu e capella de ílor s Yelha1,, .María qni21 m-0rr~r,· porém os 1cari1il1os llo I eul:1o acuncl c11 o fog:1:rei ro: depois ajoe – fillio, a :obriga,·am á ngarrar-~e á YiJ:1 e lho11-sc rlefrónte Llo 'berço ,-a~io e canloll v ill\_:a. e'!l:i vive,1 :l vi,h, solilar ia d::u v i111.·ns. i como quem cst:'t ncnlantanllo 1,llla riança. :Hui tas Yezes can~ant para :i<lonnecci-' O gaz carbonico tornav,t quasi impo sível a criança os c111lt1co de sua infancia. - a rcspirnçüo ela infeliz. Mas 11n,:i. iufel/(;idade nunca vem só, uma Desgraçacla 1faria, ó assim rrue Lu vais banca- rola ernpobrcoe a viu-v:i que pediu perder a tna almn ! . <·1itiio ao trn.balho o ·nst.:uto dec,ida dia . Urna dCr de cabeç:i. iutolera,· l fawt Maria Linha. talento, sabia Loc:ir pianno r~rver en crnneo, elh se ]evantoll, :rn· ·ont perfeição, propoz-sc a ensin:ir e vi- clon ao redor Jo qna1'to, olhou Pª:'ª o es-· ver houesoo. e respeitada, senã.o com luxo pclho no qrn1l t:lla avi:;ton o Chn to ,1ue ao mello~ não passou necessidades ! Pobre estava pregallo na pa rede defrnnto. e sem n1em11a. Dcos lhe resen·anL um golpe ,·oltar-sc p;ira a santa J1nifgc01 excln.mou; maior. ?lfeu Deos, recebei a minlw, alm~, vo~ Uma angina lhe roubon em 24, horas o para YÓs sem ser chamada por. vu~, ?e 1· fil ho idolatra<lo; o berço ficoL1 va~o. xo a vida, e arqL1ejan<lo clla cahiu d~ JOC· Oh ! euLITo Maria cheo·ou ao auO' <lo lhos, fechou os olhos e orou. desespero resolveu aca~1r coni a º vida, O carviio nrro se Linl1a apagado, a morl<' c;o niprnu can·ã.o, grndo11 papel nas femh 0 em. infolli,·cl : :\faria quiz lcn·;a,ntar--:;c:" pan. por oncfo o ar pcfletrarn, n,1 ·eu quarto 1.l'l ir abrir a jau cll ;i, 'ois a fl':lÇ'{I a Uuho 10 · rlorn: ir, depois t.rato11 dn •·ompnlgar sf'u. ; cado: ,-lia percebe,l q11e seu ,;nn,e_ ª i::r· pap'..!i::; para qneim:u algun ,- anLc8 c]p 111or- purav:. para Loda ;-terniJ,.do do; bCre~.:l'Je rer . · ella qt11°rii1. wrn:ir a var na oulrn, vi_ ª • De. grnçada }\faria., foi IJreciso q·ueimar porém j:i em, tarclc, núo lhe fot poss~vel " D enson ·• mo· as c:irlas o cspo r, cnrtas tão ternas ; por- se em pé: meu eos, P · ] f . ' · · ' · l t ·b d . . . conio um:i. cont ern - O1 preciso queimar as compnl as rn.uç :1s n uu a, YOU mou er ]'d .. i!.c eahellos <1ue ella tinha conserv:ido como nada; Senhor, perdrro, tenl10 pen 1 0 0 JUI· lembrança de sua mCLÍ olhou mnito tempo zo, meu Deos. eu vos amo sempre. .l l ' · e · O · furçn era um;i. not e a, c iaml'ba ({L1C as consmuia; 101 com as vento soprava com ', . 1 l . 11 l D c1 ] • ]la s:ii..:ud1d:i pc a ven· agnrnas nos olhos qnc. e a nnçou no ogo e ~cmpestm ~; a Jnne ·: J ' \s la.r"n.s a~ roupas do filho be1JOU ca<la peçn. uma tallla se nlirnt com e ti onc º· - ] . . ' . . 1 . ,. 1. . 1 ., 1 • L11idarn.m o corpo e a ~ a uma antes de as nnmq111 ar; rn,c 1z müt goLtas u:i e wva 111n < ] Oun.11110 ella qneimon sua griualda de noi• nrnribunJa, uma visinha que 1 1 ! 1 ?.ra,·n. l e- • . , ~ f , . _,. rte á. po 1c1a :i. casa. va e sc!u compnclo voo 1ue conservava, ronte n:i. viuva ucu pa . '·t t l . - ' 1- cl I u•oi ])fCCISO mui o 8lll· como m 1 ta 1sm:ll1, SllU cornçao se partrn. enc 1eu-se e gen.e. 1..• d Pobre Maria. ! tu não olhavas para teu po para chamar :~ ~i a de;;graç :i.cl ª que ptou· r-.1 · 1 ~ 1 l a ~au e e con ou , - ll'lslo <1ne pcUL1urnc o no llllll o e e lua co a ponco rc:cuperou , " - ~lcova era testemunha. muJ,i ele l"us des• entfio o facto que se acaba de relnt:ir. . v::nios'. :i\faria vivcn aindn alg11ns nnnos e mm- Q -' ' · J · ] ranle o somuo nn.1111O a chamnrn. mexorave nnn1• tas v ezes conta1·1t. rtne eu d il 11 1 p1ilou estes ulti111os obj e1ctos a triste moça let.hn.rgico q1.e sç tinha. apodera. 0 e a- •

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0