A Estrela do Norte 1863

,,_ .... . . ' ,,. 'A. ES'l' lt t::LLA DO ~Olt'l'E, pela communhão dos mr11 i~10s .e meninas I ele engar:ar os compradores. E' de algu– que freq11enta ram o cathcc1snio. ma m:\11C1ra ro11lJar duns vezes; porque J Com·ida-sc os néi~, e particularmc11'\.e 111111t:ts vezes rouba r os mais pobres, e os paiB dos rne11inos para n,;si ~tirem :t no- :upiellcs que • tccm 11wis ncccs~ida<le ele vena que principiadL todos os Ji:.s áti 7 que lhes façam boa medida. • horas lb uoutc. O trahalhndor, qnc emprcl,endc um.a obra. de empreita.da ; que, por c:-.cmplo, pron1et- O!i t,cn mnl a dq;.:)rido,s. Le ca,ar llnl terreno ll:t alLurn d~ <lcz po– legada~, e se npronita eh eonfinnça, qHe ~ ad:i é mais com1num que ou,ir uizer : depositam nc lc parn não o c::n-ar senão ' ' En son um home;rn honrado , na<b te- a té cinco polegadas, ou se encóstn :í. fer– i1l10 de que mç arg11ir ; não tenho neccs- r:..rnent:t a fazer c••ra nma grande parte sidadr. de me confessa r nem de me recon - do dia e não faz scnã; metade ou a cilinr com Dcos por 1ue 11:lo tenho rou- rp1nrta parte Jo trabalho qne de,·i:t leal– hauo, nem assassinudo. " Os nos. os nr- mente fa.z-c r: eslc trnbalhador prejndica o ligos ten"io occasião c.ic proy:u· rtne para seu prox irno e aceita. de uma ni:nH:irn illi – se ser chrisLiio e mesmo nm homem l:on- cila o Jinheiro rp1e recebe, porque elle Hão rndo, uão I.Jasta isto; um bom numero u(L cm [roca de todo este dinheiro Lodo daquclles qrc ~1. si lllesmos fo.zcm elo,2·io$, o trabnlho promellilfo. ll[LO t~m c111 boa cons•icncin, em qnc lhes Pdo cont,rnrio, o pall'ão que mcLLc ho• pese o direito de :t'!Rim j11lgarern. mcns pnr:,, um Lral.J:1lho rp1nhp1Õ r, e exige A primeira, ' yi sta preccr[LO u1i1 poaco tlelles rnnsitlc ra,·clmenlc 01:,is do 11ue fura impcrtin1:11lcs stas re/lexücs e foriio ela- nj 11sla<lo; ou fa:i: umn. injnsln rcducçli.o no mar muita gente. :M:as n,jainos a questão ~cn snlario com o pretexto ,l c 11ão ficar um pouco lllais de perto. bem ser\'itlo: este homem abusa incligna- NUo te:ndcs assassinado, dizeis vú ; con - mcatc de ~ua posiç:í.o, e pc ·nm-llie na ,cnlio uisso. K unca espe rastes o ,osso yj • co11'scicnci:1 bens mal adqn(ridos. 11111110 cm 1tm,1, eslracl:t pa.t1;-o 10111.iar ar- AqHell c (Jne cmprc3ta o seu J inlieiro )lla<lo de um Yarnpan on de uma fac:,; levando usnr;i, no juro, e qnc pnra ponco tnmbem coll\·caho. Nuuca :tl.Jri;;tcs umn. ::i. pouco ler nns rnfios o seu _<le\-~(1or, lhe secre\n.ria ou u111:t cnrtoira pnrn tirar di- nrm:i 11111 laço · como o passannlio1ro nrrna nl1eiro cm mai~ on meucs quantidade; :i rede aos pas5nro2, é um agiotn, que ron – de accordo ainda. Estes factos se.o crn si b:t o scn Je 1·eJor; e quanJo 111t')smo clle tiio odioso;,, (jl,) bem poucos homens têm faç:t estas operações com tn.nL:i espertc7.a. romp ido com a consciencia parn se man- ,1ne n. jns~iça não poõs:t tomar-lhe coulns, charcrn nelles. 1\1::i.s tr;-cis YÚS ~crnpre ncmpor isso deixa ele ler :t pesar-lhe so – aclqnirido o~ ,·o$SOS Leu,; com honra. e ho- brc a conscielll:ia os bens elo . cu pros1rno. 11es idall~? E' ni~fo. CJUe o~ olhos tl:t -boa .\.inda rnni~, :1,p1t•lle qne t<•m a seu car– fó e_ eh r~igi:ío f't,o 11ccc snrios parn clL•~· "º o fornr·cinw11\o tle uwa casa, e que em colmr a. grnnilcs rn:mdrns qnc lia na, cow - ~ez de tomar os intüres·es dl·lb como os ciencia, e que muitas vezes o i11leres:;c e seus proprio~, piic nns ~ua.s contas ucspe– o .amor <lo ganho não deixam ,·rr. zas que niLo foz na total1daclo; q,:c scgnn- 0 que é roubar? ]~' tom:i r ou reter ele do a. expcriencia ,'nlgar, p•Jr meio de for– um::i. 11.1:111<.>ira il licita os bens :tll,eios; ' necat1orcs lc,a rasco. na as~at111ra, estes despojar os outros de se11s bens por fraude, pe_am- lhe ta111bem n:i couscienci:t bens por mentira e por ~stucia, e rouba-$C tan- mal aclquiridos. . . to por estes como 11or outros i11eios YÍO· P inalmente a,quellc qnc ,·enuc mahc10- fonto s. Ora, desta fórma ciuantas fortu- s:tmcntc urua fr.7.cucla uc má. quahdacle nas rnal auquiritlas uão ha, na socie,lacle Icomo se fosse bua; que para a _vend: r lhe aclual ? ! ! Qnantas pc;,soas cm locbs n. é preciso occuHar algnll.l defeito, por cm · situações eh vida, leem .re tituiçõcs a fa. confnsCTo o se n comprador,. e que acaba por zcr? A . im, o con1mcrcianLc pequcnn ou fazer pagar dez por uma cou_a que vale grnncle q11 ,ende por medillaS o pesos cinco, não ha, duv1dn qne tnnibe1n ro11lm . falsificado~, ronhn o~ frrgucz ~, e faz mal Q11 Yend:i pt1E_ cinco on por _cem o ::ilga• :.ns srus C'ílll<'::ns linnrnd c.,~. que C'.',niri:im ri~n:n p011cn faz ::i.o caso.

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0