A Estrela do Norte 1863

ANNO Dli: 1863. oo.mNG0 20 DE DtiE)IBRO. - NU1HEHO 51 sonvs A~Sl'l!.'..10S DL s. EXC, ni: nr.1.. O sn. D, .l.~T0:-(10 D.& lIACEDO COSTA, DISPO DO I'.Al:A'. ÜONDE~IXAXDO C01IO l.l!r!O E DDIOR.\.L O oruscu1.o DO l'.\ DHE llESP.A::SIIOL J OSE' lLDEE'OX O V 1mNE1', E SUS['ESD f.NDO O SEU -~t,_CTO!t DO EXJ·:m;1c10 DE SC'.lS OH· DEXS. D. Sebastifi.o Dias ~,:u::mgcirn, por rn ercê <lc Deos e da 'aula , 'é Apostolica, Bis– po ela dioceRe ele S. Pedro elo Ilio-Gr::m– dc do Sul, elo con~clho ele Sua },fa o-est.aele _o Imperador, _ele. _ 0 Com o maior sc:nlimenlo de K ossa almn, e nn. :unargurn elo nosso coraç,LO consi<le– rando quanto nestes cabrnitosos tem– pos tem-se·descncaelca<lo conLrn a I.,.re · ja de Deos e o seu Divino cmino as"po– tencias iufernaes, que, hoje mais do que nunca parecem querer <lam inar toda a ter– rn espalhando ú. mi.o larga doutrinas eles Lruieloras 'da mornl chrisW, e pervcrsi\·as <los bons co8tun1cs, as quaes po uco a pouco Yão minando as base~ cb socicrlalle, e de certo a arrastariam .í. sua eo u1pleta ruina e :umiquibmenLo, se a mão poteutc e mi– sericordiosa de Deos a urro sustentar : Venitc ct nmbulemus iu !uní'ino Domioi Is.1.1. II. li. indigna do sn.grado caracter do Sa~erdole!i do Altissimo que os reveste, e se _J~nt_am, com outros tantos J udas, com os m11mgos declarados da , anta I greja ele Deo~, _par11. a comb:itlercm, cobrirem de ignoll'!1111a, e, no mais tresloucaclo orgulho, erigirem-se em reformadores de suas leis nnoranda. promulgadas nos concilio~ universaes, pre– sididos pelo Espirilo Santo, com sabedoria. infiui la : . . Consi<lerando, além disso, · com o ma1 5 profundo desgosto que esse escaudalo aca· ba ele dar-se nesta Nossa diocese, onde, quanto tem compottaelo as Nossas forças, nô,; temos enipeuha<lo com algum fruct_Q, louvores sejam dados ao Deos Ol~lll_cn~ 1s· simo, por restabelecer a santa d 1sc 1ph_n7 ela l greja, reformar os costumes alheios ª d . • 1. · r ssamos cxhort.111- 1,m:L re 1g1,,o quw pro1e , , do anteô àe ludo paternalmente como 0 de,er elo X esso officio pastoral, aquell~s dos Nossos inlJ:í.OS Sacerdotes qne se ha.o transvia<lo <lo caminho e sanlidade do set'. e•tado a fim de reentrarem em i;cuddever - • · · ft' l • o Deos o que e não conl10u.ar a o em er ª .· fi l são miiústros cseandalisaudo ao p9vo. e e aos outros' Nosso,; irmii.os occles_1 ª st icos . .el I d·i e v1rt.uosa, que v1vc1u uma n a 1onra. • . . l sóbre os quaes fazem rccahir, no J UJZO la. . J ua dos seus Considerando mais que não ,s6 .í ho- malevolcncrn elo mun °, ª eP ,, lo a l · · 1 a· · ... 1 ,·1da 1azem • mens e1gos e 1bc,norantcs t ;L 1vma consti- desmandos e vern-011 10sa a· 0 roa me 1- tnição da Igreja lcm invadido E: se_ E:spi- todos meüir injustamente na mes ta Nossn. rito sat.aníco de \'Crtigem e oclio contra da• dando- e como dizemo@, nes ., '. , d· , or jJarte uo ellR, os quaes com umá persistcncia ver-· diocese esso e5can iuo P V <ladeiramente diabolica não cessam de dis- Sacerdote cslran"ciro José Ilclefonso 1 9 1r· ] . . . "' l' · ano natnra t n, tribuir t.ocln. sorte ne 1vros e cseriptos in- nct ex-relig10s0 •nmeisc .' · . ' . , d li t m sido expat.na - fames, impios e 101morac~ com o fim ue Hcspauha, d on e e lil e . ]ut· illaqnear a boa fú dos incautos e Llesterrnr elo sc"'Ll!ldo elle nrni;1uo confessa, Ch'l de seus corações a fé e os sentimentos vc~do ºpercorrido diversos paizes, elo 1 _e . _, l Monten· religiosos e pios; como ainda, com dor o foi expulso por 11umonw, e e O • p. dizemos tlllll se apoderado de algnns ec- eléo foi ob;-igado a homisiar-sc uc 5 la IO· clesiasti~os qne. devendo ser o sal cfa ler- \·incia oude tem permancddo l l aun_~, rn, pelo contra1:io o corrompem eom o cs- sc_1u :1ue o seu comportamento tenha ti 0 candalo, '}lle ,Ião an !'º"º fiel, rlc urna vid.1. 1 cousa ;.lgnma. de lourar-se, ª ronto de

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