A Estrela do Norte 1863
400 A ES'rRELLA DO NOH.TÉ . Se tu nlio fores o objecto De meu sonoroso canto ; Se o meu prazer, meu encanto, De t,i só nãQ começ:ir. Lembrai-vos ó meu senhor 1 Do9 cnteis filhos'de E,lon: Do dia. em · que seu furor J esusalém atrnzou. " Ab;i,tei-a, destrni-a " Della 11ão fique vcstigio, •• A cinza e pó reduzi-a : " .Â!l!IDl Edon proclamou. . - O ' Babylonia malva<la ! Bem hajl\ o que te igualar A' nossa. sorte, os tens murou, Quacs · 01 nosaos, arrasar! Captivar poisa. elle cedo Os malditos filhos teul!!, E todo!I contr. um pene<lo, Para pimir-te, _eamagar l P. Ü.à.L~,lS. Chronica reli;-lo1a. No 11osio numero :mtecedc11to :mnun– ciamos a inat.,.llaçã.o de uma aula de rnüsÍ– ca vocal, sob os auspicias do nosso Ex:m. Prelado, na. tribuna da igreja do Collegio desta. capital, ni'l.o s6 em proveito dos jo– vcn■ sewinaristas, como do todos os me– ninos de f6rn, á. quem os pais de familia quizcrern fazer. instrnir nesta arte, tilo agra– <l~vcl quanto mternssante. A direcção desta. escola de canto, como dissemos, está confiada. ao Sr. Adolpho K.aulfuss, cujo apurado gosto e pericia. n;, e.xec11çil.o, acompanhada de profuudo3 co– nhecimontus de contraponto e da litt,ern– tur~ music::il, nôs dispensam assegurar que o tornam perfeitamente apto pam des 6 111penbar os intuitos de S . Exc. Revm. 01 alumnos ao pasio que forem inicin– dos nos conhecimentos Hieoricos nece-sa· rios, Ee irão logo e:1:ercendo na ~xecução de pedaços graduados de gostQ o roais pttro a companhados por um bcJlo h:umonium ..,,ind6 de prop~sito p~ra isto , e nestes agra– da.veis e.xcrcicios ,ªº irã.o habituando a c:m· tar em g,mcfos euros com perfei to accordo, ~ i;i.n<l Q f' Jf}9,{hnd>1 \i~a :k, n~ " e~r•nh 'I po• pulares de canto d' Alemanhn, Uío dignas de serem imitadas por todos os paizos cultos. Esta nova escola de musica é um ver• dadeiro serviço feito :i arte e á Religi r.o : esperamos que os paÍi! de famili a se aprcs– satão a corresponder aos desejos do no:oso I E xm. Prelado, ut_ilisando-sc de uma. ins– tallacião tão ,antaJosa. cm iodo!. os senti– dos.· Sr. ProfesRor Aélolpho K~ulfn!'s se propunha a cn&inar grn tuiiarnenic; S. F .. xc. Rcv., porém, desejando offorecer uma com– pensação bem que por demais ligeira aos <ledi<:iv1os esforços do digno professor, de– term1110 11 qne os alumnos que não fossem matriculnuoa á. titulo de pobrns F•gassem :i. pequena mensalidade de 2$000 réis -:idi– antados. Est11. matricuk se acha ab crt.11. nn. c :rnrn.ra cccle111iai,ticn, e na casa. do ruo,– mo Sr. Professor Kaulfuss. - O Sr. B ispo do Rio Grnnde ào Sul condcmnou, por port:ui_a de 24 de outubro 1~assa<lo, um ~pusc'?lo inti tulauo - O Ce– libato da IgreJa la h11n - de qne 6 :nttol: q Padre. he~panbol José Ildefonso Veruet, como imr,10, hcretico, imrnoral, obscuro conti:a'.·io is leis ela igreja e bons costumes~ pro~1b1u aos seus <l1occsai10J a leitura des• te h vro; suspcudeu das ordens, dcclaron cxc_onrnaungado, e lançou fóra. <lo seu dero o dito Padr.:-. - S. Exm. Revma., que d~qui partiu 1ilil. madrugada de 3 do correntt- p · ( . . , ara n- aze-r a vu;1ta. Pastoral ás freguesias da Ilha do Ma.rnJó, chcrrou &l,)m no•nda·' ,,_ S o uo ~ , oure n~ mesmo dia. Pelo que parece a. cornmun1caç:to feita opportuun.ment ' · a - ' e au• llLlncran o a sua aln. par;i. esta f - h rcgue- zia, não e egon a tempo de ser prev- 'd . S E . on1 o ? povo. pois . xc. ali desembarcou coruo mespera.datnente, e depois do alguns dias é q~e s~ estavam reunindo os moradores do du1tr1cto para. ouvirem a YO~< do Pastor e receberorn com a imposiç11o de suas m:ios o Santo 8Mramento da Confirmac"Lo D - d · , -r- • eos na~ etxaro. por certo infructiforas tanta.a: fadigas, e nern quererti. que se frnstem tan– tos esforços e :x.ei -cido coro ali m :i.is , zelosae intençüPi::, Paras •
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0