A Estrela do Norte 1863

A ~;~ 'l'REL-L.:\. DO NOI:t'l'~. ::.Ho? - que o uos3o ,encr7,fü10 consociu abolindo o ma.trimonio-sacra.mcuto, a voz se retirou J:i. sccn:-. política com essa au- grave e sever:i. dÇ> venerando ancião bra– r~oh àe gloii:i, que o ce:·cou em ioda a dou Junto do t.hrono imperial, e retumbou v:,b. grave e se,era _ua camara dos represeu- N cst~ ~empo nüo ha ;·ia homem pol'si,c1 t?.?1tes <la naç:ío. para mm1stro; porque a c,:iJeira ministerial E foi de certo ~ss:.. voz o instrument-0, er:1, lOmõ é aimla muitas nzes uru •ioste <le que Deos ee serviu pai"a conjw;ar d'en– tle ·ignomi!li:1, em que e<e atti. 1 0 esco'Jhido tre n6s a m?.is 3$:;olador:L das heresias. pel_a ~º1:"ª, e onde o cort::m com o Utego O que seria iioje a sociedade brasileira. t1e lllJuna, emqunuto cnlmueimn sua familia, se por ventura se houvease adoptado ee~P. e rovolvcm as cir.z:1.s do ~us antepas- lei subversiva da. ordem so::ial e d:! mc- sadus. ralidade <h fam:!ia? .:\.o nosso ilk stre consocio nio fo1t:1ram O estado repousa na. familia, como o ' :is ai;:iargur:is, qne !rngam os prcdest.ina- c,lificio nas bases: a pedra angular da so– clos _: o proprio Chrislo as tragou ; ma5, cieck.dc é o matrimouio-s:icramento, que d_echuaudo :i pasta de a1iuistro do impe· ,G um ·bc;o in11isso!uvel, como a -ba~e <lev• no, poupou de certo :i. sua tunica de pn- ser inaba1a,·el. <lrc e o , eu palio de arcebi~po i eYentu- I'rctemier reb:ii.n r o coutmctu sacrn. :ilitlade a~ s~r arm3ta<lc. pcl?, l:t:ua. da im- mental ;Í. esteira dos contracto~ comm11r– preusa, que então se tornava. muitas \'ezes, ciae~, imp-0rt:ni11 uma liercsia. t:lo c-alnmi– como aind:i. hoj e, cm ve,: d,; fach.1 par• tos:i., como t:rn para o e, tr,do a sep:ua ~·iio all_umi,\J , o!lf um tição Ui i::ce:1tli0, ê <le da igrtjf\ dt: Bomo, como em p::>.r:t :;_ igre- ;:uwa. j:i. a abolição do celib2 to dorical. Con:o chofo ncco!'sario de do u~ governos O arcehi spo D. Ro:nna1do, semclhnnt• no P :mí, C? lll4li11 (arde uo go,enw d iocesa no 110 Herculcs da my tholog;a 11:1!!!;:l, cstrau– <ln. metropo!e ccclcsia'stica do l3r:isil, o Si. crulon essa., trcs hplrns, c1uas no seu bo!·ço D. Romudcto moelrou-ee emin ente poliu- do prel,ulo, a ultima :ta 11.prosimar-se cfo co co111 toÔ.ls as ,lltas e i apreci:tvcie qu11 aeu tnnrnlô rlc sando. lid:i.des de tuleran~;:1 1 cur.rgia, circumsnec- Mas porque rasão eh gou o ~i~putado <;ão, illustraçã.o e jÜsliça. Ximenes na :Fici- D. Romualdo a gosar deste ~rcS1t1g10, _<l1s– p~nli:1, Rid1clieu e 1foza rino 11a Fmnç~, ta. asc~ndeu!:ia, deste respeito ~mamme, !:.,aml:>ursquini e Antondli n:i. mod erna. que E~ lhe reconhecia, e se lhe tnbutavu.? Homa, e D. Romualdo uo Pará e na B:1hi:i Conquistaria elie esta posiçr,o pela influ– dcsmentirnm, e cler-:nentem n asscrçiio dos enciu. do seu caracter sncerdotal, ou pelo que negam ~10 sacenlote 11.s ,,!tas qu:ilidn- as~n<lrnte d:i. sca gerarchia ccclesiastica? <les de ilJustres ministros, e de regcdo- Cremot:, que nem o cara..:Ler de sac.erdo. r cs tcmporae~. ti', e nen1 a cat.hcgorro. Je prelado foram Os cuid:1<lo3 d:i. dioce,,c, o :unor aos e5- siLil.icientes para oli!.cr tam1tn h:1. aura e pni,. t udos, e :i. <lispo;;iç:l.o 1 1:u·.:i. n morte, acon- tigio, poi~, HCoS.'l époc:t, o ei,r padre era. :;elh:tram e <letP.rmi 11 aram ao no~su conso- ns ye1r.cs um motivo para mcn?sprezo, e o cio o rctiral"- se da sceila politic11. l\f:.is não ser bigpo um motivo do recew e descou– h_ou,·c negocio mixto de alta impo1tan- fi:mç~. eia soLrc que 11:ío fosse consultado; e se O que me parece que i_nfiuiu para a sua. uma polilic.1. meaquiuha àe preclilecçáo pes• g1oria pcssenl, e par& o tnumpho d:i. san~t. 110:il lhe fechou us port:is do senado, mui - causa da Igreja, que elle, e nmguem ma1• tas vezes :i. soml,r;L veneranda do illulitre <lo qne elle, tão nobreme~t• n:dvogou, foi, pnrl:\ll1entu d.1s primeiras assembléas do além da sua missão pro,_idenc:a~ 0 poder, imporio era ahi invocada; e algumas ve- a reale?..a da alta intelhge_ncia com que zcs a sua voz autorisa<la sahia. do s.111ctua- Deos -0 <lot::íra, • que elle illuatrou com o rio da Religião para. se fazer ouvir no I entudo, e a m11<lita.çiío. anndu:irio <lu. politica. F. ]I{. R.i.P0S0 DE ALYEID.&. O_~ndo um projecto de cxecrand:1- me– mona buscou implantar entre 1:6s o c:Ha· men to civi~ e sacrificar á colomsaçú.o .r ro– U!it~ 11~c 11;t~ ou oito J!lilbõu ClQ c~thol1co, , ( Biog. do .Arceb. ) -

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0