A Estrela do Norte 1863
r, ,., .... ANNO DE 1863. .Dü ,\liNGO 13 DE Db~E},1.8110. ~U1\IE1tü 50 ~0!1 0S At:SI'ICIOS DE B, EXC, ni:n1.&. O Sll . n. A'.líTO:-.Io DE M.¼CEDO COST.1, DlSPO D() r ..1.1:.1.'• . «;)arta pasto1•al de Sua Eminencia - o C:nr,tcnl Goussct, Aõ"cc1Jis1•0 de Jtchns, cout!mnnautlo o livro in– titularlo -- Vida d e .Jesus , 1>01· E . Renan . l ConU11úRç!to J Yocito o~ nmlluJcmu3 in lumine Dou:ir.i Isu. II. G. ' ' E não conteni,c cora tira.r :i. J esus Chris - to a divinda.<lc, e a.ttribuir á. igreja o c:m1,. ct@r de um:i. instituição toda. hum:ma, Re – mm procura reduzir a uosJ:i. santa. religião a. um idéal vago e informe, sem culto e sem outra c.i.:prcasão que aqudla que~ qu:.1 - quer aproaver d:tr-l he. Nã.o podia R eu:m negar :. divindade <le Estando toda encorrnda. nos sentimcu- J eaus C Li.ri,ito sem negar igui.lmont& a. <li- tos do coração, é pcrmittido & cada. um pra– v in<lade do E11pirito Santo, e o :i.àomvol tical- ::i. seguu<lo a. ideia particular que tiver mysterio da Simtissima. 1 r riudade. Elle vae ft ito d:i. di\·indade ; cada homem es~belt – at, mais longe; n1o reconhece nem revela- ceri. as suas relaçuei,; com Deus conforme ção propriamente elita, nem intet·yenção aJ, 0 conceb\"r. gmna de D cos no governo do mundo quer " Antes de J esu.s Christo, <1iz cllc, o pen– p hisico e material, quer religioso e moral. samonto religi oso tiuha. atrnYcssado muitas As prophccias e oii rnil:igre:i do a.ntigo e revoluçci:ia, depois de J esu elle tem feito novó T estamento no que rcspcit:,,m a J esu1 gnmrles conquistas ; ~ntretanto não se t~°: Christo, conteudo prov-:1s irrecus.1veis de stihido e não ,e snlnri da noção cssenc1a.1 sua divina missilo, devi1rn1 ter impr~asiona- qu~ J~sus creou, fürando p ara ?empre .?' do o auto r da Vida rk Jesu,. i,leia do culto puro : nest•) sonttdo a rcl1- M ::i 11 um homem sy stematieo affaei't\ e <>'Íiio de Jesus n:lo é limitada. rcpell, tudo que p6d1 contrnriar seu pl.t.- 0 " ..e\. ig reja, teve Guas epochas e su:,.s p)1:i.• no e sttas ideias. Os propht:tas aos olhos ses; se encer rou nos symbolos que s6 tire– elo Ren:m aão visionarios, su:1.a p;·edic- ram, e terú.o w 11, tempo. Jesus fundou a. re• çõc~, sonhos ou hallucinações. Qttanto aos ligião ;i,b~oluta, nad<t ex~lwºnclo, nada dtúr– m ilagres, elle esforça-se por pol-os em <ln- minando , exap to o sentuncn to. Sous sym– vid:i, ou despil-os de t udo que tem <le s.o- bolos ;i-lo sâa dngma~ dicidi dos, mas ima– lnen:.tural. Se se tmta, por exe1• r lo, cfa gen3 snscept.i \-eis elo intci'P:·~taçOts 1·ndefi– oura elos cégos, da. dos surtias d_c ~as;ença., nfrlas. Dehalde se procurann. uma propo– d:t resurreiç.lo dos mortos, o pn nc1prumen• siçrto theologica do Evangelho. Tod:i._s ?S t o da do Salv:i.l1or, elle tom:i. o partido de profi~sôes de fé sn.o dissimulações ?o. 1de1a ou~ad:i.mente nffirmar, sem todavia apre- de J osus ... Se J mms tornasse :r. vir entre sentar p;·ova algmna, que os evangelistas, n 6s, rnconheceria. por dis;;ipulos, uão aquel- 4' 8 parlicularmcntc o apostolo S . João não 101 que pretendem encarai-o om 11.lgu• referiram cxact:::.mento os factos como ellc11 ma■ phrase_s do cathe,cis1110, . mas aqnel– iivera.m lugar; que enganaram-se, ot.t oa lej qu• trll.b:ilh:.m para contlnu3r A:_ sua seus eacriptos foram substancialmente aHe- ideia. " ( 1). r a.<los peloS1 primeiros chri,t.los. Mas, est3 Deste modo, charissimos innü.osi, se sn asserção, como mil outras do mes_mo :intor, 1 clevcsso aci•etli lar n Renan, clle compre• • tito gratuita, quanto ~emer:..na, e não I hen deu melhor o E vangelho do que oe p1:o• ende li, lll f'llOS q\18 2:l'rmnar :is_ b~ses c:e· 1 prio!l CY:i.ngelistaei, d~ qne_o Papa. e os !3_1s– to,l , . cer!.e:,,;a h1stonca, _1=mbs_ti tw ndc1 ~• pos, do que A Lh naa10, ll 1l~r10 de 'Poltte • 1.i~r:;,; <l:.. ~i'i €rití('a o JT1a lS lu ~te cr.l' h - ( Í~m . [ l J Vt " 'e J o&Uf, pAg J H ,
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