A Estrela do Norte 1863

• A ES'l'RELLA DO NORTE. 383 - ==================:x:=-=......:::- -O amor. - J~ que a.mor? - Ila por v e1ünr:i. muitas sorl-0s de "111101' '? - Ahi é que eu te esperava. 1 Sim, Yi– cLo r, ha. mnitas sortes de amor. O amor <los co rpos, o amor das alma'; o a111or ego· ista e o amor decli":ulo. Ora, csrabdcce– me, f6ra. da reli gião, islo é, fóra do Crn· c ifixo, a doutrina <lo .amor dac; allllas, elo amo r dedicado ! - E o que o Crucifixo p.i<lc fazer ao amor '? O Crucifixo é o principio mesmo 110 amor. li'6rn. ctelle tudo é egoísmo e amor dos corpos. _'\.ma- se 11ui<.:am~nte p[lnt a111ar 1 isto é para gos:,r : não se p6dc pô r nenhum f 'rr.io aos sPus desejos, nenhum limite n.os seu? i nsLiQctos, nenhum termo [10S seus apet ites dewrdenarlo 0 • Observ~~ o que é hoje o amor no munJo. · -Tu comp rclien es o a.mor de uma ma· neira extranha. . ----:- E co;no en o eomp r<'hendo assim o prn.L1ro, e ness:L prn.tic,1, consiste a minha : mn.i s doce alegri;1, ; ainda nrnis, ellc é o meu orgu lho e minhn. gloria ! - ~u prefiro outro. - P orque lu não sabes o <JUe é :1111:1.r ch1·islii.mc11Le 1 amar d~l1aixo dos olhares el e J esus C hristu. N ão, tu não ~abes o qn e é ter- se um Cruxifixo por primeiro laço de amor. Olha, f:t.: ensaio. P õe- te ele joulho· diante de um Crneifixo, peLlo n. t11:1. mn– Lher ~ne te faç11, co111pa11hia, e ambos j11n· tos cl1gnm 11 1n:i oraçtw, diga m por exem· p)o _o::it[ls si mpl es p,davras: O' J c~u~, ins• p1ra1-nos o amor rl c nossas almas, o amor generoso qne !le esq11cc:e pelo coração 911,, llic nni:; ! Inspirai-110;;- o :rn1or eRpiritual, o amor c.t~lo, o amo r que não offende ,·o,• sns olli:\l'c,; o amor dma<lo uro, que pas·[I do ternpo á. et,miiJa<le. Tn não farias il11as vezes esla oração sen, SPnti rcs o dcsc,jo de te co rrigir, sem nmn· res co1n n1a.i • 1igor, scn1 st:ntires no te u ª! 110 r encantos e <loçuras qno não tinl1a s nmda cunheci,lo. Sim, faze Pst:i. expericncin ; fnze-n. sin– cernniente, tu conhecerás por ti mesmo a ve rc)ade d_as minhas palavras, comprchcn· der:ll! a nunha folici< la.de , saberás, como eu ,ei, to la · a virtuclc, isto é, tod.i a. força e po<ln que tcn1 urn Crnxitixo. Faça- te Doos est:1. graça. IY. _.,.o di ,t que êl·gnin- se ; csta·c-xpl icnr;,\0 1 :\[:i ri i1 Jc,,ava á mulher de ictor um Cru– l'ifi:.o. Qne se passou? l'ode- sü imaginar: po rque nm anno u~o se tiuh:1. aind11. escoado e Victor tiuhn. transformado a su~. Yida. As Venu ti – nham dcsa parcciclo par:1. dnr l11gnr :1. oh– jectus religiosos gra ,es e an~tero~. Vif..'Lor ia á mis~a, confessava- se e sua uuica am– biçã.o era de tornar-se um e,-,poso Cliris tão, um pai Christáo, u11 , arti , ta C'hrislao Semelhantes desejos deYi:,111 :· a' isar- e Su:t mulher de· di,1 em dia. 111ais rn3pei– t:ul:t torno11- sc de dia c111 dia mnis fel i:i:, e voho n de novo i pieda<l e de oll.l primei– ra i11fon cia . S ua filhinlm apr endeu :i. orar, e :is pri– meiras palavras, qne pro11uncio11 f~rnm os nom es sagrados de J esns e <le !\Iana.. Victor veio a ser n ão s6 um homem de talento, mas um nni L:i. de genio . .. . V. Oh Cruz de J csn Ch ri sto, s6 tu sahe1, nos fa.:er comprehcuder a vi rtutle, e no-1:i. f'.: zer pra tica r 1 Oh Cruz Lle J esus Christo, só lu nnil podes dar irl~a da venla<leira felicidade e uo-la COllll!llllliC':,r ! Oh Cruz do J esn~ Chri to, cn te ,-e 1err, e te :1doro ! 'l'u 6s meu appoio, tu é · ,n:nha. a\e .,.ria , o!Jre rJ. terra. 'ctle uni tlin. o ,·e,1 111;~dm o-l0ria e minhn fclicidatlc 1 o . I!}' e,,sc o meu 1111ico desc:Jo, e essu, a nii,ha, 1111ic:{ cspcr:rnçn 1 O G,·ux ave epes 1inica ! ' 1 ' F. J)E ir. ( T,·ad.) Cbronicn religiosa. - O Episcopiltlo e a Igreja Brnsi leir:i, ,cabarn de receber 1miis 11111 golpe dülpro· 'º· O E:.111. e R vm. 'r. D. Domingos Querino do S01 a, Bi po ,le Goynz, deu su i n lmn n.o Crcallor no dia ~abuado 12 •le Sc•tomhro nltimo; deixando, iu a aquella, Ig:eja. que mal como ~a.va . :i. apreciai- o.s

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0