A Estrela do Norte 1863
38 3 A ESTHELLA DO NORTE . :º occnlt:1111 . J ~ us l, ridto tem nm abysmo I rad os, en recorro ::io mru Crncifixo. m e m~on rhl' e! de- nqnezas qne tu 11 :i.o cun he- lo111bro .<lo Ludo o que J 11s Christ~ sof– ces. ~ll c sc,ffrr: 11 e morreu pnr:;i, :1. o:Jva • freu em sun, pa ixão e m c,1·1e; e ni., sinto ção do ní11nd0. Ellu nu~ i<alv >H e n6~ mais res ig nad o, n,ais eornjosl>. sal'"ª ainda todos os cli ns. T n podes t11 es· H a cn~fim li rns do despc: ilo. Os ho– qni rar tla acc,;ão de J 1'5118 Chri,,to, ma ' mem, :í o algunias vezes dcsdenh030S e a r111ellcs 91111 qu erem participnr delfa, .o ini q11os. Sob o peso de s1ÚU! ironia s e de podt-111 faze r, ~p:u-ti c-ipam ab,rn cl an le111ci1· 81rn s injnstiçn:, Eentc- sc :t cffo rve. cenci::.. tf'. 'Qnc não p0ssa ffü neste mon1en to ,;1:1" da c6lern dentro <l e si. unca ti 1·cstcs bastante feli7, pnrn, lc f'se;lareccr, pnrn te desejos de ~-i 11ganç·a? coni'en~cr, para r.e r •1·c.Jar alg:lil1ns_dc no - ]i~lles siio qua j hahit11nts ,10 meu sas alPg rias elHistãs. coraçiio, - l 111ag in ação ! - Pois bem, nes;;as ltorn s <le rp,·olt:i, - H :t dusenove seculos qne .Jesus Chris- co rro nin ,b pn ra o 111 u11 Crn cifix o. [e re- to ( :vl omJ<>. II:i clust·no \·e $ec11lm:i qne se pre.,cn to. pelo pcn, amPnto, todos os nltrn– V<'n cra e se beij a a s ua i1J1ag-eD1. H n dc~e- ges e ig1 .. 11n i11ias qnc J1•:ms Ch ri. Lo rnffren 110 n ; .cculos lp 1e sua iecordfl.ç.í1i in8:1in, do. pn rLl cfos ho11ie na, e c>sta ,-i~trc foz im– <' n~c-íta os niais heroicos sacrificin., de mc;r] 1atan,r•n tc c:.Jmar o mcn fmo r. cl eLl ic:iç,ío. A imngi1 1nç·,io n,ío tem porlr.r c1c S i tn crn1 rcce. s<:s o d'um àe Deos ! si t u produzir scmcllin11lcs mar:i l" ilh~s. l'obro Li ,·esscs fé! , j tn cresQcs e1J1 J csns Cl11·r~ to [ Victor! . . . . - Eu cri cm minh a mocidad e. · - ?\ão mp lnstimes. - E purriuc nrto erés hoj e ê - Como u,~o te lastim :'l.r , tn ignoras ---' P orrpe me ele vei acima ào. prc - o qne faz :1, m inh:i , ido. e o. minlta feli conceito,. cicla,le ? - Dize antes q11e t u te reba ixastes para - E ntão a tua Yi,fa e a l1m fe licidade· a ccgneira e pa r:i. a \·cr,c;,mha· da i11cred11• estão em um Crn eifixo '? li,j~de. - S im ah i, e nhi i;,i 111ente. O Crncifi xo - Corno f ú rr origem da ,id:i, d,i , iria 11obre e fe- - Crl':-m e, ; ictor, não Tia n~ste n1an cun da. F,' a orige r..1 d:i. fo lil"idad ., eh fr li- do senão dnas tlil·indad cr,, "dack irwl tcran•l. - Qnae., ,·;LO ell as ? - :'.\'iio tfl po;:· o mais entendc·r. - J,1lius h1isto, e .• . . . adviuT1a. a on• - Ouve en lão o mvste rio. T ocfas as i,ra. m?.nli,1~, de joP lho~, cn 'peço :co 11cn Cru• - Eu nem mesmo snppon lio. cilixo q_nc abcnç, e o dia qne começa ;· " - T u po ·oastc com clla n l:1a cm:n. t-0cla~ a~ noites. we }0!'ihos 11inda, eu rc•o - Q11 c qnl'rcs t11 dizer ' om is o 7 · lJnrn ser a.henç,J:" lo " M meu sonrno. E C'il lll - Quero dizer qnc não ha ~r-n;io ,J r sus islo, 03 meus dias s.:o calu1 0s e 111i11h a~ Ch ri~to, e V cnu~. JJOÍles sáo pura~ De vrz em •111n n <lo t - - Singula r - idPia t mos l1ora:4 l.1eu1 tl ifficei:s 11:1. vida. I a horas - l!~' a ve rdade : <pinndo ~,, dei x:1. de <l e l1>nl nriúo. K ,10 é as-i111 ? n<iorar á J cs us Chri;,to é para. ;uJornr !\ - i }!i êim, e n bclll o s~i. carne. - I'oís ;,em, nesse., 1nomcntos P.! t me - Tn me injnria ! lanço no~ l és àu ,11eu Cruci fi xo e llie p<'<;o - 1 <' IJS.'IS seriamenf e'? a força qne me é ncc,•s3r1 ,·i,t para niio 3Ut· - P. ,pito-o ; tna pah vra é nm ínsulto. cnnt hir. E a teu t.nç: lo passa, ~ e n me a lio - J.;.~ tn i·cligioso, V ictor :,inrl:i mais forte q11 e dan te;:, e 111 a saüs- - Sou arli ·\:1. faç,'to Jp, me ter conservn.do fi o] no mc 11 - O r111 ( a arfe fo ra d:1. rel igiáo? <le\·er. - A artll ó .o bello, o .-cr~Jadeir0, o, lla horas tfo soffr imcntos c-rn(.,~, de ideal. so/Trimen o~ plii;:ico~, de soffrimcutos mo- - ,.'.i::n, mas o bcllo, o venladeiro e o rars. Kunc:t Li v<:stcs <lcssu:; horas m ~11:t ideal n,~ fcírnias s0 11H•n l,' . vida? - N ns formas e na c<:scncia. - Estou sujeito á cllas como os 011tros. - Qna.1 é, r 11 t a pergn uLo, :i esac.-,ic;i;,. do - Pt•Íd oo:u,- aeseea ruowentoo amurgu- todas ne tuas V oo us ?
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0