A Estrela do Norte 1863
28 A ESTRELLA DO NORrrE. ris ( 1) achn um rosa rio em_ uma elas salas do e tnbelecimento, e, inJ, g n,,do de pensar que ua ülustre Escola s-; recitasse esta humilde prece, que so julgava boa para ve lhas, reune 3e u amioo foz-lhes parte de ECU achado, e todo; juram castiga r como cumpr<l semel'han,e superstição. Com qn~ com– bin,:sse õ plano: depois das aulas 1ell· nem- se no pateo ; o rosano é pendu– rado no ,amo de uma arvore, e o alumno que o ach 1tt exclama com a mais cillel ironia. - Aquel!e ele nossos camn rnclas que pen.leu o seu ro8ario venha 10- mal- o ; e o tom cJ0 sua voz parecia ajuntar: se t em esta confiunça ! F11z-se geral silenc io, mas o joven christão não hesi ta; é O. P . , procla– mado ha pouco tempo o primeiro e.,. tudante da Acuderiúu ! Elle approxi– ma-se, torna tranquillamente seu ro– stuio, e, tlirigindu-sc ao que o Linha desafiado, 1hc diz : - Obrigado, meu caro amigo, te– nho muito nff•cto a e~le ,osa1 io, que me foi dado por minha m~i, e, cou– servantlo-me chri tão, não julgo tl.! r des- hollfíl lo a Esco la. · - Br~ vo, exclama-se de lodos os la– dos, bravo! el !e tem corno-em ! . • , • U111 ill ustrc ma1echu l, 0 testem unha dest't scena, estende a mão ao joveu oo ldado tlc Jesus Christo, e lhe diz cotn profunda· emoção. - Bravo! meu amig,J ! quem sabe assim defender suns convicções e sna fé, saberá. serv11· u scn paií':, e derra111ar por elle seu sangue>, se neeessnno for ! Este focto é amhentico, e mostra que nun<:,il nos devemo~ enve1go11hnr de pra1icar a religião. Quem se env~rgonha,· de mim dian– te dos homens, tambem cu me en· ve'rgonltarei delle diante de meu Pai, di~se o divino Salvador. Honra e gloria aos caracteres gene– rosos que cumprem O dever, sem i::ur– yarrsc aos m ºsernvcis cnprichos do riS· ,eeito humano ! · f I J A Escola. Polytc~hnien. O OURO. UOMA::-.rC .E. ( Continuaçfu>.) IH. - Fui por muito tempo missionaria. Vivi en tre as pop ulações selvag~ns que ainda existem no interior do Bra– z_il. A sede do ouro pôtle dest~·ufr meus mais bellos planos de conq msta evaogelica. Desde que esta funes ta paixão se desen·,olve em uma missão, esta <leclina logo pnrn. uma inevit~vel ruína, porque vicios até ali desconhe– cidos apparecem logo em multidão . Se não deves acudir a alguma occu- · paçil.o urgen te, te contarei isto pelo miudo. - 'Não, não, Sr. Cura ; a mii.i foi quem me mandou para ouvir toda_s as vossas sabias palavras. _Fall~u, quanto me interessam es tas lus tonas loogincl uas ! - Po,s hem! saberás, meu André, que o Indio no estado selvagem cnl– ti va pouco a terrn ; a caça, a pesca, as raízes; os fructos silvestres bas tam - áti suas precisões. Em 184 .... sem outro recurso seoão apalav ra e a força do alto, che~ o-uai a reunir mui tas fdmilias de I n– dios e sobro a mi,,rgem de um dos ) ' mais cau<laes confluentes do Amazo- nas plantei a cruz dll. Redem pção, e, em 'torno do signal sagrado, meus In– <lio:i, até então errantes, levantaram cabanas. No fim de alg1 m tempo eu os tor– nei cultivadores ; a mand ioca, a ma– cacheiru, o cará abundavam na missão ; O C afé o cacií.o o al,,.odão ahi cresciam , ) o • ,l <l de modo a satisfazer as nccess1·.J.a es de todos. Cada anno eu mandava fazer a pes– ca e o peixe secco ao sol assegurava á colonia um aEmen to são e segu_ro para os <lias ele fome ; porque mmtas ve– zes as chuvas impedem o Indio agri– cultor de se entregar ás occu pações que lhe dftv sustento.
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