A Estrela do Norte 1863
• ANNO DE · 18{a. D03ll... 1 GO 8 lJb rovBhlBRO NU.lUER~ 45 SOB r,g A URPICIOS D.ü S. Z:XC, m;y .\. O ~J:. D. ANTOliIO DE MACEDO COSTA , DISPO DO l'dl!A ' . ícnite ct nmbulcmus in Iumlne Domini !SAI . II. 6. A m ,le familia . Oa nos~os leilorc,,;i goslarií.o ccr lamenle de 16r o sc•J:Tninte r0tra lo da Ycrtl:tdcir:. mái de familio, 1 n.l qual foi composto ha 3,000 annos pouco m: :i.is ou rnuuos. hlu· ,Jam certos t.r:i ços JJa f6nna, mas o fnn clo fica sempre popular e verdadeiro ua es– scncia, por11u e ó o e!ip irito de Deos quem fall:i.. . A s srguintes paginas slio cxtraid.its dos hnos sauto!', elo livro dos Proverbies de Salorn iio, esse grnmle sal, io e grande P i, 110 eap. :3 1 1 versículo 10 : Quem ncl1ara nrua lJlWher fo rte? Por qn:i..nto elb é mais mm e mais preciosa do que as pcl'olas, que v m dos confins do mundo {L custa de tm1to dinheiro e • de tnnLo t1·aba.!bo. O coração de seu osposo deposita nclla sua. confiança; está. certo ele sun affeiçlo e de sna fidelidade; confia-lhe todos os cui– dados de sua casa.. Não lhe fal Lará cousa al,,uma e não serú. obrig:ld a alit!ienbr au~ familia com os despojos de 1,cus in imigos. Elia corresponderi sempre perfoita– me11tc :í confiança de seu marido; clar– lhc-ha bcn:; " não malos todos dias tlc sua vida. Rlla procurou com e..:idado a lá. e D li– nll'o necc-sarios parn gastos de sna fami– li a, e clla mcs:;na os trnballiou com ·en– genhosas e sabias miios. l?~r isso 6 ella por sua l1abilidaclc e prende11c1a ('Oll1O O naYio de 11111 mgo– tannlc, qne leva ao cstrau•·eiro o frncto tle seus trnLallios, e traz clr. longe o sc11 ]Jáo, e o que 6 in,lispensa,·cl parn os s~•. • .'\. sua ngilanci:~ nJ.o 6 menos aclmirn.– v 1 1 1ue o seu trabalho; levanla-se riin – da de noite, e muito antes de amanhe– cer reparte os Yiveres ao· sous criacbs e o alimento ás auns e:rindas. E ' sempre cniclauo% para t11do, qmmlo lhe pódc ser ,·anlajoso, e obr;., cm Ludo com um::i, ex trema prndcnçi a. S pensou om campo q11e lhe parece fertil, com– prou-o, e plantou-o de vinha por sna pro– pna mão. ::--T unca drsnniurn, antes ci nge os seus rins com força. Vin por sm p1·opria expericncia, que seu lrafi co em bom; raziio porque n. ~ua crrndein n~o se a1,agnrá dnrnute a 1101t<', mas :t conscn-ari accezn. a fim tl c poder co11tinuar os cus trabalhos. J :í, püe; a mão em mpresas grandes, já. os seu, dct1os (om:1m o /'uso, :H.:hnndo-so iguala cnto, oni aptid,io tnnw p :i.rn as gr:mclrs como para as pc<JLLen cou2as no desejo dê faser bem . E m lugar de ter as sua., riqnczi.s ~n– thesourndas, ao indigente estende n, mao, ao infeliz. sous brn~os, dauJo-lhes esmo– las abnndantes. Nri.o teme em sna casa nem frio, nem ne,c, pois que- todos seus scl'l"OS tem cm dobro ronpa pnrn os agasalhar. . Constrniu movei~, fez tnpcç:innJ e clb mesma se yc,;to t1c linho o purpuni. , Scn marido scr:t illn5tre 11:i. assemblc11, dos jnizcs : a prndcncia e :i. sabcdori_:i. de sur, mulher o fará, olhnr com regpcito 0 scntar-se-ha ao 116 dos arnndes da !.erra. º l · d a ter 'l'cceu cm lei:i. fina, e e cpo1s e ' ornaclo co1,1 trabalhos de sna mão, vou- ª ] : 11 •0 bo r· cu-a, e da mcsrua eeu um ci ' _gado a um commcrciaulc c~:inneo pant negociar com cllc. . J~m todas ns suas ouras Lleis.a :'1.dmirar sua força e h,·llcza: t:uubom clla se com– prazerá no ultimo d:a. De sna bocca s:i.h iram sempre palav~s cheias de ~ahcdo ria: a lei da clcroeucm cste,Te sempre •1u ~ens Jabios. . V igiou sempre pela sua cnsn, ex~1m • 1
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0