A Estrela do Norte 1863
A ESTRELLA DO NORTE. 27 rindo ma ior firme:i:n. ele vista, se tor– nam m enos sensi\-eis ás bellezas da n ossn. irl u.d e ; cer ta cousa q ue j {1, n fi.o é a infao : ia nos liberta df'sse pri– meiro cnc:10 to qu e unnc:i. será igua– l ado por outro algum, m :;i.s qu e j á não é s u tficiente pa rd. nós. A ami– ~ade egfria em uma confiança grave e varonil e a n ossa alma, t endo ·su– bjdo rnnis' um g rã o no cydo_ da vi da, carer::e de um novo attra.cttvo, que, dando alimento á sua activ.icla<le, a subjugue. Pronunciarei eu se.u n ome ? E porque nfLo? Duas cousas ha, na presença das q uaes, com o fo vor de Deos, nunca h ei de recunr:-o dever • e a necessidade. E' uma necessida– cle do meu discurso gue ea diga o nome sobre-maneira profanado do segur.do sentimento do homem; por– tanto, eu o pronuncio e digo: quan– (10 o homem gravita ela a<lolescen– cia para a idade madura, tem ne– cessidade de tJm attractivo que ao mesmo temp satisfaça a su a mo– C'iclade e a sua robu t ez, a precisiio 1ue elle sent.o ele renovação e de fo_ tnro ; Deos lhe prepnrou o amor, que deve, q uando fo r verdadei ro, quero di zer, puro, completar a edu– cação da sua vi<ln e tornal~o di gn•) ue t er posteridade. Mas, oh fraquez a. ela nossa natureza ! dahi a pouco vem os cui dados da v irilidade sul– car nossa fronte, abrindo nella rugas ri.ue d[Lo testemnnho honroso :'.í. nos. a facnluade intellecLnal : q 11 c ma is é preciso? lnca paz;es de obter dahi em diante a reciprocidade do uma embriaguez .iá em nós acalmada e j {L sem illusões b astantes parú. s~ nu– trir, procuram~s "!?ara_ nos s_ervir de repouso urna rnclrnaçao mms tran– q nilla, mais serena, ainda ag radave1, mas que j :'.i, nu.o m Jrece ser. c~m pa– racl r. aos impulsos dessa pais.ao que ha. pouco nomeei. sua origern h::i <le até ao :fim inspi– rnl-a. O sentimento <la paternidade desce a nosso coraçü.o com as pri– meirRs sombras da velh ice e_ toma posse do vac no qne nclle d eixaram RS affeições 1•recedentes. Esta época a inda nã.o é a <la decadencia, fugi de o pensar; depois elo olhar d e- Deos ::;obre o •nundo, náJa ha mais bello qne -O olha r do ancião sobre a crian - - ça, olhar tão puro, tão terno, tão desin teresQado,. e que marca em nos– sa viela o ponto exacto da . perfeiçi:io e ela mais elevada semelhan ça do ho– mem com Deos. O corpo cnrva-se ao peso dos annos, o espí rito tam– b em p6de curvar-se; mas a alma com que amamos, e,,sa n~o se curva. A paternidaue é trto superior ao umor quanto este é superior á ami– zade: a pn ternitla<le é a corôa da vida. Se do filho para com o pai houvera retribuição igua l (L do ami– go pa r3, com o am igo, á da esposa para com o esposo, esse sentimeqto seri a :. plenitud e do nrpor imurn.– cnlado. Mas não é ass im. Quando somos meninos amamos menos do que nos amam; e quaudo somos ve– lhos, amamos mais do que somos amados. E não devemos queixar– nos; porque os filhos seguem os caminhos que os pais trilharam, o caminho da amizade, o caminho do amor, affeições ard entes que lhes não permittem retribuir essa enca– necida paixão chamadEt paternidade. E' h onroso para o homem achar cm seus filhos a ing ratidão que teve para com seus pais, e <leste Q;)odo acabar, á imitação de Deos, por um sentimen– to des interessado. L ,, CORDAlllE. Entretanto, ainda se não ex.hau– riram os recursos da nossa alma; sendo ella. filha do amor, o geuio ele CONTO SE DEVE CALCAR AOS PÉS O Rl~SPELTO HU;.\IANÓ. Algun s nnnos hn, ce rto nlnmno de urna grun e AcadenJ.iu militur de Pa.
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