A Estrela do Norte 1863

A ~~'l'ltELLA. DO NOnTK rios qne cm Caprera o Senhor te con- ment.e ligado u uma mnlher que não se cerlc nü ·eri;:.:irdi,;.:: , } ra te converteres, ama, e separado parn sempre <le outrn te deixa;:1 ficar alé a uliima hora n ·essa que domiu;J, o coração! Aiucb nma ...-ez: dura obslmaç:lo ! supprima-se o matrimonio um e indisso - Qne te v,dorão no tribmwl do Justo luvd; •elle impóe á humanidade deYeres Juiz em que necessariamente lrns de com- por de ruais d1fficeis ! M.r. Cayla e Gur. – p::m,cr.r, e;::c:oo ·títulos pornposos com que oult não recuam diante desla consequen– hoje _te incit11,m, esses elogios repetidos, eia. porque são radica.es e socialista"; mas, com que te incensam para cu,::orajar-tc? o bom leitor cntholico do Pará arripia.rá . ' por certo, o di.rá ; alto lá ! não me agrada. ( Contimiar-sc-ha,.) semelhante logic.. ! .Por alguns abusos dos homens não se ha de destruir um:i. bella. O ~eit::,ato eccRcalast!co. Um dia. (aSf:lim começam todas as bis– tGrias) um escriptor, um jornalista de b: ii.xo : i.nd :1.r, em·oh·-ido em seu. cbambrn e entre as fnmaças de seu inspirador cha- . ru o, ?\Ir. Cayla, por exemplo, cujo nome faz :wnir pelas P.xlravagancias roligio8:rn, sahidas de seu ccrehro i11formo, Mr. Cayla qn , lia pouco, propunha sNiamente ao Im– pP.rador Napoleão qne eparasse a :E'rnnça de Rorrm e se fizesse ·elle mesmo Papa; 1Ir. Ca.yla, pois, d~n-se a si mesmo o doce pn,icr de escrever um livro con– ,ridando lodos os l'adres ao Matrimonio. Ü :; e -n-iptos do tal Mr. Cayla já t.i nha.t1.1 tido a honra de ser condcmuados ]>eh Sn)lln. Sé, como os de Edmundo About de nauseabunda memoria, como 08 de outros mai::i <lestimidos espingardeiros politicos da época.; nrns, isso é precisa– mente o que torna o. escripLo actual do– bradamente interessante, como clle ó j(t de_ ~i tlubradamrnte opportuno. Vamos a vêr qual é o valor dos ar– gumentos ele Cayh pelo resumo que del– les foz !leu sublime collega Gueronlt. " Na. reaEd:i.r1e o celibato impõe aos 0cclesi:,sticos de\·;·res rigoroso~, q 1_ a <liffi– cnldade tPm sido atlestarh por n11IJlcro– sas infra.cções ecoadas nos tribunaes. " Logo aca.b':l-se com o celibato. Pouer-sc-bin. applicar o mPsmo nrgu– mento ao ca:;amento e dizer; Em verdade, o matrimonio impô;- aos ca;ado,; deveres rigqrosos, c11ja difficnldadc tem siuo attes– tada por 1111mero,ms infrn.cçõcs ecoadas ll0$ tribun:i.es: Logo, acabl'- e o casa– mento. 0001 effoito, que do procl'<,,S<Js v r~onhosos I quo de sevicias I qne. <le lagnmas vertid,1s 110 seio <lns familias 1 Quauta gente remonleudo o freio st>m po– der quebxál-o I Que supplicio estar eterua- instituição. Falia- se cl'infracçües frcCJuentes ! Em França sobretudo é urna menti.rn , uma calumnia I E' proverbial cm todo o mundo a moralidade <lo clero franccz. O jornal mesmo J., Mr. Gueroult <pte é recebido no Pará é uma prôya de que essas in– fracções são rarissimas, pois seria clle o primeiro a tocnr sua caixa de gnerrn o chamar todos os dias a atten9io de seu publicó sobre as iufracções se ellas fos– sem u1o frequentes. Mas, é o que não se vê, e-0 silencio Lem aqui sua. significaçao. " O celibato quebra. os laços qne prcn· dem o Padre á sociedade. " Com effeito o Padre casto, o Padre cheio do espírito de sua divina vocação, _ost:í separado de certa sociedade, da so– ciedade da crapnln, da sociedade libertina, da. sociedade corrupta e estragada pelas paixões vis ; é verdade; mas, não r.st6. cm opposição com a sociedade; niuguem tem mais bondade, mais beneYolenc:ia, mai!l v_er~a_deirn dcdicaçáo, ninguem mais so– cmb1h<ladc ontenLlida. no Yerdadeiro sen– tido da palavra do <pte o bom Padre. A historia, dv dero c:1tholico ahi está do– monstr:mdo r~ verdade do que dizemos. S. Vicente de Paulo era um Padre casto, S. Francisco de SaÍles ern L1m Padre cas– to; amboi! homens do socict1adc, ambos homens c111inentemcntc nteis 6, sociedade, ambos homens affavci e cheios de bon· dade qno exerceram soure todo o seu seculo uma im111enrn influencia. " _~rLO é mais o homem de seu tempo, o homem d,• seu paiz, é tão eómente o iustrurncnto de um poder ctitrangciro. " Sempre o mesmo plano: torni.r os Pa · dres ouwsos e suspeitos como inimigos cio paiz, como instrum;ntos de um podet estrangeiro I O que é certo é que os Pa· dres eão maie amigos do pai.z do que cer

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0