A Estrela do Norte 1863

344 A. ES'l 1 RELLA DO NORT.E. · O pão. Em uma. époc:i. de fome um homem rico chamou a sua casa umas vinte cre– ança.s das familias mais pobres, e <li~se– lhes o seguinte : " Neste cesto ha para cada um de v6a um pão. Vinde todos os dias buscar n mesma. porção até quo Dcos N 0830 Se– nhor faça cessar este flagello. " As creança-a precipitaram-se com avi– dez sobre o pão tomaraIB cada uma o seu e depois de haverem disputado n posso dos melhores, sahimm sem mesmo agradecer a seu bem feitor. Apenas uma. dollas vestida com pobrez:i, m:1.5 com aceio· se . não quiz associar n um proceder tão feio ficando modesta– mente a um lado. Logo que suas com– panheiras acabaram de fazer a eua esco– lha, foi ella, tirou o ultimo l?ão ( natu– ralmente era o mais pequeno) e depois foi fali.ar ao seu bemfeitor, beijou a res– peitosamente a tnão, o saiu socegada– mente para. sua casa. No dia seguinte volta;;_m todas, e por– taram-se com a mesma grosseria da vea– pcra. A pobre pequena que pela mocicstia, e boa educação era. a ultima, coube-llw ainda em sorte um pão mais pequeno do que a. meta.de dos outros. Logo que ent rou cm casa., a mài, que estava doente, apressou-se n. partir o pão, <lo qual cahiram muitas moedas d.., pra– .ta todas no vas. . A pobre. mulher, na maior surpresa d!ssc .a. sua filho.: '· V li.e j:i en trogar c,te dmhc1ro, que de corto deixaram por dei • cuido cair na ·massa. " o homem acccita,-a, ás vezes com indiffe– rença ; mas uma creança clocil e bem cre - ada q1ie recebe ion benefteio, bei;'ará sem• p1 e a mão de quem o recebeu. Chronlca religiosa. Na maJrugadn ue 23 regressou á. esta Capit::il S. E~c. R vm. da sua visita pas– toral ás frcg uezias <lo rio ~ujú. S. Exc. que tinha sahido d'aqui na noite de 2 para 3 do corrcI.1te foi cm dircitura ao Cairary, onde demorou-se cumprindo com os deveres inhercutcs ao seu santo mi– nisterio; pregou, confessou e chrismou aos seus . uioc;csnnos daquclla ft'reguezia e con– segmu abundantes fructos d:i. sua missão Apo-tolic:i.. Em retirada cslcvc na l• rc – guczia do Espirita Snnto para exercer 0:1 mesmos actos uo Ministerio Epi:;co– pal, e n~o obstnntc ter já. vidit:i.do essa Freguczia. ~o atíno passado, foi de rumto proveito para a R eligião e moral publica a estada de S. Exc. porque ga – nhou muitas almas, que -.,,i,-iam dcsgar– r,,clas. Desta Freguezia t<l\•-c S. Exc. de .r ycr um informo· no rio Ubá, o que foz com zelo e caridade partindo {~ ca– vallo por meio de chuva até o porto de •:mbarque, e voltou ainda, pela. chuvâ sem sofJrer o menor encommodo e depois de· G horas de vi:i.gem. Com satisfaçii.õ :i.nuu11ciamos -(1ue S. Exc. chegou bom e nada s6ffreu n:1 sua preciosa saodc durante os dias, qne cs– Le ,·e :i.u c·n tc ele 116s por ter ido nlimen,– tar com a pal:i.vrn , . e corroborar com a uncção do cl1rismo. os fi eis morallorcs do rio hl ~ú. Exame. A pequena obedeceu a sua mãi , po– rém o homem generoso respondeu-lhe : ••_N.'i.o não, rain lia cl'ierida menina, nã · -1:<""':i.z-~e publico que os ex ames fsc– ~01 ~o r ?e.-cnido, que dentro deste pã raes dos alumnos do Scminario Episcopal 1a dinheiro. l•'11i eu, qu•J de proposito , nas matcrias leccionada.s no anuo lcctivo mett1 d,mtro do mai:i pequc 11 o, para vu fi ndo terão começo no uiai 3 de N ovem – enber eni ~orte. F'oi para recorupcnsar ,1 bro vindouro <la.s 9 ao meio dia, e das vos·,, hum1lJade, q 11 e cu O fi z. " 4 :is 7 horas da 11oiLe, pcranl,c ::i. Óon- Sêde sempro fru.,al modesta e mcirr-1. g rcgação do L entes reunida no s:i.lão do como o so· 1 · 0 ' ' 0 , • · 1 ~ p · · d S E • . is 10Je; aquelle que prefe re ,. ':lemmano s "' ros1denc1a _e • xc-. mai.; pequena -pa te a disputar a ruaiu,, .. 't vm. n:i. me~ma forma, e coud1ções, por– prepara par:i. s1 n1 uito mais bcnções, de, . -1ue foram foi tos no anno passado. q 1· e_ ilCd O ~eu Pã.o estivesse realmente ! • e- 1010 e 01ro. ----.-------------- E s6 por D~o; que • r ZL -' • h. ., ' ~, r ·, a, tsm0<a , 1 PARA'. - T,niogrsp 111 -uo Jornal do Amazonas, .,

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