A Estrela do Norte 1863

A ES'L1RTuLLA Dó NOR!E. -Tu lh e dirás qu e é um pobre Pa– dre que habita n Quirinal. Adeos, minht'i menina. - Adeos, senhor Pudr0. - E a carrnngem rodou e úe~appu. receu. Cv1ive1·são ele um ministro vrotestante. Poucos dias se passam em Roma sem qne llma nova \'Í1 tude, um acto bom ou generoso não venha provar cada vez mais todo:; a uon – clade incomparuve l de Pio lX. Se– guindo o exemp lo de seus prcdccc,so– res, o bom Papn, que a Europa a<l – l!lÍra hoje, não sú como o rep resc n– tnnte do Altissim,i. mas como u maior g loria dcsle secnl o; se fazia concl11zir todas as sextas- feiras do mez de Ilfor– ço á Basilicn Vttticana para lu cra r a indulgencia da esta ção. Uma SLXta– foira, poisl emrpmn10 se transpo11uva em carruagem 'o Q 11 irinal :io Vat ica– na, um jnven lhe ílprescnton um <•11or– me ramalhete de flurc naturnes lign– do com filas amarel la~ e brancas. O Pnpa, accei tando -o com bond ,cJe, a ;. pirou o perfume das flores, e, s·• ,n tira r uc11hun111, restituiu o ramalhete ao mancebo, pedin<lo-11,c o levasse aos pés da imugcm de bronze de k:l. Pe– dw. Muiti ssimos espec tador rs gr i1pados em torno da carr11agc111 pont1fic,d a acompanhavam tri11,11phnlmcn1 e, qu'n ·1. do um lnglez, de& tac 111do- s,• cio Cllr. tejo: se approximou Úú juvrn q11e /e. vava o rnmalhcfe, offerccL•mlo.. Jli e dw:e cloblões, e o joven rccn,011. Queria o nohre fidalgo, por 1cm. brn11ça, lcv,1r á ln"laterra esl~ rama– lhete offercciuo em homenu3cm ao Santo Padre. Pio IX, leste,uuulia da offortn e <la recusa, fe..: avisiul,ar-se 0 J uglcz confuso, e lhe deu, parn con– solal-o, uma belln eslaropa qne repre. sentava sua effigie. - Pois que ll csejastes uma le111- brança de Pio IX, tereis a bondade do acceitar esta. Alguns dias Jep~is º. luglcz solicitou 0 obte\'e uma aud1e11c1a papal. Pio IX o reconhecc n immcJ iata mente pela I Í– gi dez do se u garbo b,ita nn kr; - Que quereis de mi rn, meu caro filhu? lhe cltsse. - Um novo e gra ud is imo favo r. -Fall ,1 i, meu amigo. - 'l' emo qne não q11 ei1ais conce- der- m'o. ~ Voi-o ou to:·gan~i ele de j:l, se vo so pedido não excetlc us li11111es úo pos– sivel. - hn s0 11 prote tanl~; . - Yqs sois homem, e, como todos os filhoR du humens, tPndes direito á bl3- nevo lcncia de P io IX. - 811 _son ministro anglicnno. - P e<l1re1 ao Deos da verdad e para qnc ,·os rll11m111c e dissi pe as trevns dos vo ;se,~ erros. - O so l de sna g raça j á esc la rccei1 me t~s ulho~, e é por isso q ne eu venho a vos, Santissin_to Patlre, pn rn rog1ir– vo - me recebais eru vossa comriin– nliao. -1, Eu mesmo vos haplisa rci c.lis e o apn. ' . V- PrPvcnis_ o meu pedido, obrio-acfo ' 1 ussa S :1 nll dat!c I i:, Um ine,: depois a ReJigiãÓ C·tlholica con tava um filho de rna ,s. ' ( Oon_tinilci. ) !1IS'l'ORIA DO CORAÇÃO HU.. MANO. Avona5 rebenta em nós a flor d o sentimento, p~ocunnuos deede logo, nos _compauho11:os tla nossa ndoles– cencia, sympathins que se apoderam do nosso coração e o arrancam á sun querida e triste so lidão. DHL-ti uascem, ua historia de toúas aH vidas genero1:rns , c~scs primeiros tempos, essas autigas recordações que nenhu– ma outrn poderá riscar, e que dei– xam em rtossa alma, 11 té ao ultimo quartel da vida, um perfume do passado. Entretanto, apeznr da for– taleza desses· laços tla infancia, o simples correr dos annos lhe suspen– de o progresso; nossos olhos, adqui~ ••

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