A Estrela do Norte 1863

A ~TRll:LLA DO NOH'l 1 É . lecimonto~, e ató os nomes que lhos com– pet~, as condições que st, devem exi– gir para admissãu ás Ordens, tndo isto •julga o Governo &er de au:1. alçada, so– bre tudo isto ao crê com direito do de– cidir, decretar e legiglar, e se um Bispo do Imporio promoni rsmolaa cm f: 1 vor das pias ohrae d;,. Propagaç.",o da Fé •e da Santo. Infancia ó porque dous Decre– tos lhe concedem parn. isso umn. cmtori- 11açüo quo a11i se declara nccessaria; e emfim para podermos assistir ao exame dos nossos fonte.➔ do S emin:u;o é mister quo o Docreto de 22 do Abril ultimo declaro quo 011 Bi.~po.~ p oderü.o assz"st:r a e-ate exame. snbmee!.e r a ellc com aqnella perfeita obediencia que não cessamos. de ensinar aos povos por nossas l'ªfa vrns e exemplos. Infrlizment<', porem, assim não é. O Decrnto offcnde a dignidade e os tlirr..i tos do Episeopado. O Dr.ereto prirn os Seminarios dus be– ncficio3 qur. lhes promcltc e assegura :i. alta prolccçii0 ele Vossa :\fagestade Im– P"rial amigo, e protcc tor munificentissimo das scioncias e das lcttras. O Decreto, finalmentr, fere e humilha o Clero da mancirn. n. mais injusta n:i. peasoa dos _professores destes pios esta– bclocimcntog_ Taes mQtrros são mais que· eufficientes para leg if imar, n;"i,i digo as rcsistencias, 1na3 a i1rncçi10 dos Bispmi, que ' po1.lerão supportar um jugo oncro_so, mas 11ão .!1ôl-o elles mc~mos sobre si, p:i._ra me se rvir dai! propnas paln.vrns do Ep1s copado tlc Frn·oça. cm uma lnmin?sa Me– moria dirigi<la em 1828 ao Rei sobro igu:tl assumpto. Permitti. Senhor, que en tlesen,ol\'n. as trez proposições que acabo de enunciar, I. Em tão tristes circumstancina i"ual– mentc humilha~os polas faculd:ul cs O qac nos eão conccd1,hs e pelos podere!l que nos são tirados, nossa linha de proceder não pódc ser duvidoaa, Senhor. Guar a <l_o cle~osito !!agrado o postos pelo E spi– nto Santo pa~a. regermos a Igrojn. de Deos na "(ll?nn liberdad e quc Jesus Christo lhe adqumn com o preço de seu san• gue., empenhados pelo juramento de nossa sagração n. manter inviolanis os di.reitos da Hicrarchia. sagrada a que pertencemo:::, não podemos ficar mudos sem trahir nosso Primcirn.menlc <ligo que o Decreto dever. .Seutincllas vigiln.ntr?, um brado offendc 03 direitos e a dignidade do Epis- · no menos lançn.rcmos do allo das mura· copado, •e por conscquenci:~ perturba. nque!– lha:. santas para a.ssignalar ao., poderes le feliz accordo e h:i.rmo111a qnc deve re1 - -deste mi.indo o falso c:uninho cm que se i111r entre os dous poderes. N:10 era pre– ncham f,mpcnh;w 09, 0 ao paiz inteiro O ciso mais pn.r:i. s; ?onsicleu1;1~?s como ~m aby~tn~J ª (!Ue, sem o quererem e sem verdadeiro mal feito a Religm~ 0 ao paiz. d~~·iJ::,, nn melhor f6, 0 \':ío con<luziudo. }<~' um pri ncipio tão verdadeiro qua1'.to ~ .~o, Senhor, n:lo podemos r • olvcr-nos univNsa lmcnLe recebido _'lue _da estrc1tn. a t.omar, em circumstancias u-, 0 criticas alliançri. e perfeita iutel11gencrn entre os 'ilara a I~rcja! n. :remenda rc~ponsabili- dous poderes depende o repouso das con– dade do s1It!nc10. .I::mb 0 r:L tH' ,; lc scculo em scien cin.s O a pnz doa E stados. "'rudo o que tanto so n.s8oalham i<l"é:ts d() Jiber- que tend e :i. _semear germes _de descon. dado o lolerancí. ~e não po.sa soffrcr fiança. e dcsumão entre a IgreJn. e as po– quc rcclametnoíl um:i. () outr:i. em favor tcncias sectÍlarc11 1 lança a humanidade em do no~~o 8 anto miuistcrio; elllbora as mais falso!; caminho!', diz um auctor, e a engana. puras 111 tcnçücs corram risco dl) ser des- duplicadamente no p0nto de vista <lo sen figur~das, não cre111os saliir dos limites da bem estar te;,1pornl e de sua felicidade aubmissiio e do r,~;,peilo devidos ao~ al- eLerna. " Sahidos n111bos de Doo~, ainda t~s poderes ~o :Bsta<lo fazendo-lhes ou- qnc ele diverso moclo, porqnc ~ Pº?e~ C!!· v~r, C?lll n. digu,<la<le calma do nosso mi- piritual brota directamente dn. rn~tit~1ção DlS~enr, 11., voz da. verd1ule C d,t justiçn. cfü,im,, emqua11to O temponJ se nao liga n en 1 ?r !'O O Dc~rcto n. B,073 de 22 ella scnii.o inclircctamentc; pnras emana– do Abril elo corr~n~c nnno cm nath com- cúcs da }ustiçn. e da bondade infinitas, cs– r~me t~e~sc os d rr:l_os da IgrC'ja f'! 0 bem :cs dous poderes •inda que pela propriá in– do. R e~1g1..o, 1163 ser1:nno~_ u, 1.wimniro,, dolc e fim per.:1.1liar se colloquem cm ea• -:,. & rrr1t.al -c, ,•c,m r,~,~,,,, 1,,.,c -u1 1 •11i • ,. n 11 ,,_: pb,.r, 1 , pP,rf•·itamen lP, di.1 inc ,\t e ind r.pell

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