A Estrela do Norte 1863

ff NANO DE 1863, DOAUNGO ~ DE OU'1.'U.31t0 NBYlUttt l• M B OS AUSl' ICIO! :ei: a. T.XC. nE \' U.L O . n. l) • ..1:.-ro:.-10 DJ: ll!ACl!IIO <-'OSTA, Bl!PO 00 l'A. l!J.• • Yenite ct ~mllulewus in lumino D,uniai I s,u. II. 5. H . Parte offlclul . OFFICIO. -Ao Exm. Sr. hlinislro do l mperio. Paço Episcopal' d:i. Cidade de . Belém, 5 e ~etcnibro d e 1S63. - Illm. e Exm. S r. Tenho a honra. de rcmett11r á V. Exc. para que se <ligne levar á August:i. Presenç:1- <le Sua Magei.lade o Impera.dor a inclusa Memorin, que dirijo ao mesmo Augusto Senhor acerca do De– creto n. 3073 de 22 de Abril ultimo uni– formis:mdo os estudos nos Scr..:inarios Episcopaes do Imperio. S6 o dever, Exm. Sr. , me levou a faz er a Su:1- :Magestade Imperial as hu– mildes observações constantes da dita ~fc. moria. Cumprindo-o s6 pur; o fito ua con – servação do Saccrtlocio e d:1 Religilo Ca– tholica em nossa clw.ra patria. A qucs– tâo dos S emin nrios é gr:wissinia, · c cu confio na pru<lcncia e !Jabe<lorin. que dis– t inguem o Governo de Sua 1fagcslad2 o Imperador, que cll~ se rlign:mí recon– siderar esse Decreto, ' con trn o ,pml se pronunefa uaanime a opi111;lo do Bpis– copado. Deos Guarde a Y. E x.e. lllm. e Exm. Sr. Marqncz do Oliucla, 1linist ro e Secrcla• roi d 'Est:i.do dos Negocios do Impcrio. t ANTONIO, DISPO no f'.4.n.!.'. !Jlcmo1·la. .h.PitCSP:'.:\TJ.D !. A' SUA :,r_..GCSTJ.D': O H!· l'EilADOR PELO BISl'O DO p .A.nA' AOEnC.~ DO DECitET0 X . 3,073 DE 22 DR AB!tlL \JLTIM0 QUE U~ IF0I! All:i.~ 08 1:STUD0S D.As CADElll.A.11 DOS SEN:I N.A.HI OS EP!S· COI'AE,i lºDS!DIAl)AS riêL\) J.::'rrAPO. SE~non. - Se 6 de,·cr rigoroso doa Dispos fazer chC'~ar a. ycrc1ade ,.o pé do throno, bem doce 6 cumprir eeLe de'\"'er quanrlo sobre o throno se assenta um Mô– narcha digno cm tuuo de ou ,-:il- n. E' com toda a confiaoça que este pensn.mento 111'inspira que ,cnho reepeitosamcnte á. augusta p resença ele V ossl\ Magcstadt! Imporia!, a impulsos de , minha •consci– enci11 Tecla.mar contra o Decreto n. 3',073 de 22 de Abril ultimo, que uniforruisa os stÜdos das cadeiras dos Seminarios Episcopacs, subsidiad;1s pelo Estado ; De- • creto •qne inspirado sem ºd uvida pelos de– sejos mai8 puros de favorecer a Igreja, aLre infelizmente uma nova brecha cw sua disciplina, inflige-lhe uo,·as humilha– ções e apertn. cada. vez mais as cadóas com que se acha ella opprimida em noS8o pniz. l'cnuitta Vossa Magost.adc Imperial que o diga com 11. dolor~sn. frauquesa que de\·o ter uest:i. oceasi:'i.o : de á. muito, Se– nl1or, os Bispos do Brasil somos con– tristados com Avisos e Decretos rcstri– cLi,·os eh liberdade e indepcndcncia. de nos:30 sagr:,do ministerio; <le á. muito 110 • tamos com magoa n fuuestu. tondeucia tlo go1·erno a ingerir-se u n. economia da Igre– j:1 oomt> se He procurasse reduzil-a pouco :i. p ou o á. condiç!i o d<: um estabeleci• mcnto humano, o. um m11ro ramo de iidministrnção civil. Parecem não ser ina.is os Bispos du Bra11il que funcciouarioa publico;:,, suj eitos no comclho d 'Estndo, qu e ó. imitação da celebre Meza de Cons– ciencin. e Ordens, decide em ultima ins – laucin. as qucstúcs mais grnves do dirC'ito c:1.1~onico e da n<lrniuistraçiio ecclcsiastic~ apenas dignando- e á.s v ezes consultar oa Prelados COlllO meros iuformnntes. A ca– techesC', a. resido11cia. do11 Parochoa, o no– vic:i:ido dos Convento8, 11 adminiatraçio das IgroJaS lelles, os estatuto, da11 Ca– thetlrnes e doa SeminariO!!, n. organillllÇl-0 • t[l li se den~ dar a, ostcs ulti111os eal4tl~ -

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0