A Estrela do Norte 1863

310 A ES'l'RELLA DO NO:tl'l' E. - "Quem sois v6s? diz ell ;i, en tão á doce consoladora, quern sois v6s, senho – ra, qn_e vô com r~decei tes desta infeliz, que v1c·tcs e111 minha suliLaria c :1.sa e que, com palavras tilu su,wes e t:i.o ·an . tas, encl1e·tcs meu pobre coraç, o de co1i– so!açáo e alli vio em s11 n. desgraça? " A mulher então le-rnntando- se lhe . 1 " E · ' reop,.onr eu: u son Mana, eu sou aquel - la qu Lens tant,> v1s1tado em sua solicl;;o e venl o-t,, vi~i .., r ua tua. " - M. F. Ir·.· ,Z. ( Trad. ) . V l 1·:{:dadc. () ÜENJ!:RAL BosQUET. Mn.ndamentm1 _da I grej a, e cumprir-se fi elmente os de D eos. " Porta f "edw.da . A oraçrw dizia Santa T hereza <l e J e– sus, é a p rta por onde nôs entram as g-rnça$ de D -ios ; que ser á de n6s com essa port;i, fechada _? .. . . l!Jm r;D•ande Rei que 1;ão @e efõque– c.u <kC o~a;r. El-Rei Dn.vid, c11 t:·c os mil cnidn.dos e occupaçücs do sn1 tl1ron ,n;.va a D eos sete vezes no dia - S epties in die lau– d<lm elixi tibi - ; e cornpôz esses CanLi – cos sublimes e admiraYcis, que serão em .tod~ tempo a hcnra, a alegria, e a con– svlação chi Igreja. ·Em urn~ Ja., ,, ·açõe qne den lugnr a r~ Qsage1u do GenPral Bo ·quet au·:•vPz das_ Cidade. do 111 io-dia eh Fr,wça, lhe i::ahm um dia ao encontro um ...-euera,e1 Padre, Conego da Cathe<lral de T arbés, Um soldado chamn.do - Bean-''éjour - o Pa<lr~ _F . . . .. .. . , que lia via por entre costumava recitar todo o dia certo numc - a n111lt1dao cheg;,do a elle e lb~ disse. ro de A vc :.farias em louvor de :r ossa Perd-o G J l Senhora. Em u111a occasifto de combate - _ a , enera, se tomo a iberdacle de . . . ' v6s 11;1t~rr0n1pcr; mas é 'llle Li ve um o 1111nugo em fr~ute e elle na pr imeira grand1sstmo llesejo de ver-vos, por qun.n- linha, lcmbron-ile 1:iio ter ainlla rezn.do a to tenho por v6~ orado muito ao bom sua cosLnmathL oraçao e o con\eçou a fazer D eos.-Vôs agra ,: ,,, 0 Senhor Coiieo- _, .. , com o ·1g11al da Crnz. O que perceb1Jo . y ' 00, 1C-; t 1 . J J; . l . . . d . pondc,u com emoç:Io O General: vossa:; rtr o_::1 cama ia as! ot un 8 1 e 1u~;'.ro e d1; orações me tem sido uteis, assim como e eno.s e graceJOS; - _.,em1r-ue;011r este,_ escas santas medalhas que me d -. com medo - , é devoto, -3ae- le daqui l · cu 1111 7 ,1; b D b. d n 1a mã1, e ei-las. mec,roso, 11wJc1w, eato etc. a 1 a na ,i _Dizendo isto o General tiron de . e•i rompcn o fogo, choviam as· balas; cahi- se10 muitas mednlhas da v ·i rrre .: t '. ram mortos todos os zombadores, ficou - ,-., m ,tn 1:;- . 11 , sunn. e as mo::;trou ao dirrno p~~-' 1 cso o rn:voto; venceu-se a batalha, ele - • · 0 .cur11 a r1ne111 li b · 1 r · apertou a mão. mm- 4e nma a1xa 1onrosa e 101 em paz O cfto ! o cóo! . (;lue me importf1. os bens que dci:rn dizia um Santo ~fortyr, tendo cu o c.éo' que me eRpern, e ndle um Pni com tao '. tos bens l Andai algoze 4 11 a-o d - á. d . ' · , emore1~ posse e mmlta ht•rança 1• • •• Jtlundament@!> de Deo!I e da I~rcJa. Deos não me conclemwi á a· - 1. h . . r , 1z1a um ~rno c rista?, à"º eu gu::.r l.,r os seus Man- a.ruentoJ, ~n ~ mesmo ({UC eu não cum– prn os a _ ~l"eJn.. " F ma pessoa respon– deu-Jl~e; Pois, meu caro, é lhenomeno ,pie n-mda, rnío se viu. rl"'P 7.ar- .~•l " ~ pl'l,rn ,ma terra -,,.ivcr com sua famil ia. Um <:p!tapb!o ~ue eic pod~wüa por soUn•e a i,,ep1.1tura do 1muitl ~ente. Um desses christáos, que s6 tem de christiío o baptismo, e <pte não se ~m – portou com Dontri Ohri:;tã duranl<'_ n. vi ,:1, determinou por morle ( i;em duvida depois de um:• i;:incera. \:onversão e por sentimentos de humildade), que iie lhe gravasse na strpultura, est_e epitaphio : "Aqni jaz o louco, que saluu do mundo :;em quasi nunca querer saber o para. que veio ao mundo. " I'