A Estrela do Norte 1863
A ESTRELt,A DO NORTE. 237 mente; a Yi<l:~ tb co1ação nüo se mede I sião afim <le instruil--0s e lhes disse: M:ens por C'scudos como a. da. bolsa. caros filh o~, eis aqui como sCto nossas Onde esl,Í pois a felicidade? E pois paixõei,. i\? comrço _quan<lo aiu_da niio se como entrar nos Jcsignios desse bom e achiio cnnuzada$, faeil é <lcstrrnl-as, por granel Deos qtP nos ereou parn. ~ern~os poneo qne o homem se dê no trabalho de feli zes? PreparmJo-nos por uma vida combatei-as. .Jfas quando por um longo pur:i. e christIT, na. terra par:t ernc feliz habito ellas tem aprofunda~o suas ruizes repouso da eLeL1.1dadc, onde nossa, alnrn. no coração lrn~rnno, é muito deffic1l do– e 11osso corpo re uscitado pcrmanccerCLO 111mal-as. Por isso desde ? começo trnba– <'IU perfeita pe>sc de se'u ultimo fim, 11110 ll1ai em combatel-as, foçais todo- os cs– \! o mesmo De>s. Só os chri;:tão" aqui forços de vencer :i. inimigos que vos hão conhecem o sm;reclo 1.ht vcrdaJcirn. fdi- de causar ao tlepois combates viol entos, cidade, dc.~a flicidadc que os homens CJ talvez vos trag;Io vossa propria. con- 11ão podem dcsruir, e 6 in<l.cpcndente ~lo <lcnrnaçilo. toda~ as Yitisitudcs da Yi<l.a. Com cffc1to O homem rn1.útas vezes illude-se 11a Dcos nnico 11r:i e em quem vivem os e~pernnça de t:011\"erter- se : e no entre– christãos, é 'llC pode fazer qnc os nosso tanto que pflssa cm accnmular novos cri– coraçúcs fiqnau sntisfeito , em ua ncce. - mes o tempo, que destina para o arre– sidades : rllc l'escrni. parn si só como. um pcndimento. Uma. esperança vii. ele emen– dominio in:dinavcl o inlimo de 11o~s'Js co- dar- se é an.tes um escolho e não um bem raçiics que '.a. parn , u:i gloria crea,lo. afim de salvar-nos. Se pois q!izermo~ ser ft:lizes ,obre a. ten-a no (óo, o si l"l"amos fidm<'nte, CJ~-i– temos o pecado que ó Qempre o men– sageiro dn. lcsgr:trja. Pcr~cveremo.s euer• p:icamcntc no comprimei;,to d~sá lei a , 'anl~ do ie.-11. -Christo, qne nos leva com scgura.c;-:i ao rrponno perfeito da cter fü1 fol iciJac. Os amigos depois da 1nortc. Coota,a. um dia 1m1 pai a sens filhos sC'guinto parn hola: - Um go,erna<lur ele uma ilha c:ihiu no cles.1grado elo rei, e foi por C'ste clwrnado pai-::t lhe far uma cont,i ex:icta 1a. sn:i. administrnção. O governador prcpa.rou-sc A 1mnne?a l»Oil' que d1cvcin os CGl\1• immcd· tamente e embnrcou. brter uos:ms lbaixõcs_. Amigos que tinham sempre merecido a X a viii dos P adres do ilesertd, cita– se que rn velho solilario, tendo por seus di~cpnlo~ P_iclo enterrogado, como se combatiü as pa1xüC's, lhes respondcn a - sim. JS" <'ia occr,sião :1chava-se ellc cm 11m lugar platadu de ciprcstcK Mandou a. u111 <los Ji ci nlos anauc:n,r um pequeno pó de c1pretc que elle lh e mo trou: o Ji s– cipulo fc1lmente o arrancou só com uma mM. 1v depois mandou que arranca se nma oira an-ore maior, cllc o fez, po– rem cai um pouco 111:1i· tlc exforço e teve me~ i<ladc de ll$ar de ambas as mãos. Par~. ?ancar um ·terceiro que era. mais forte, )1-lhe pree1 ' O cr ajudndo dos com– panbei:Js, e 111cs1uo a sim o fizeram com bastai-e tliilicukla<lc. ]'inalp1ente o velho solit.av_ rnostru11-lhes um cipreste que er~ 1,111.0 m::us grosso. To<los os joven sohtnP olhar~n1-se rcciprocn.mcnte, e n:lo atrev ·a.rn -sc 11-o arraucar. smi confiapça. deixaram- no partir sem da– rem seqner um pas o par(\ lhe irem dar alguma pron. de dcclicaçilo 011 de pesar. Outros com os r1uaes elle muito con– tan1, e qne lhe haviam sempre claJo pro– v:is <le iutercs e cm quanto lhes pôde ser ntil, n.compnnhnrnn -o alú ao 11a.vio, e tlc.qpc<liram- se clello affectuosamcnte. Po– rem algnna que com os quaes apenas ti– nba. titlo at.te :nçó0s, durante sua estada, na. ilh a, acompanl1aram-o até ao pés elo throno, tomaram a sua <lefcsa. diante do rC'i, e conseguiram qnc elle tornasse n. C'nf rnr no seu agrado. Os filh não comprch:in<lcram o sen- tido d •sta para.bula. Porem o pai conti– nuou: - "O homem tem tambem irei }!~rã.o o mestre aproYeita-se pecics ele amigos no mundo, os quae11 só veni a conhecer_ no momento em que tle\·e compa recer <lwntc de Doos parn Lh dar co)ltas Je todos os actos Ja s11a. vida. Os _primeiro~, aquelles qne muitas da. oc.a· ver.e mais prendem o seu coração, 5i.io
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0