A Estrela do Norte 1863
236 A EST IlELLA DO NORTE. gião esperav a ; m~;; o Telho ao!, ailo uno\ Elle tem uma alma racional, espírito ca– !!e admirou attribuintlo isso :ios bons cui- paz de s;ouJ1eccr a verdade, amar e querer dados Lia <lonzPlln. · o bem : não vi,e sobre terra senão Já. tü1ha elle ,indo ,·er seu amigo Her- pnrn ir ao éo onde a felicidade perfeita m:rn; e ca meninos lhe tinham fe ito ale- é sen apana(rio. Para nós a fo li cidade n:L gre festa para cdebrar o seu rc~labeleci- terra, e dep~is no éo, é o repouso com: mento. P ensaYa Cl::tudi na na p:irticla, al- pleto e a plena satisfação de toda~ as fa. guns dias aincla, e hia' voltar para a al- <.;uldades de no~s:i. alma. dêa; seu coraç:i.o penetr. rlo de confiança Se ne~te mundo ha tão pouc:i. gente nfw duvid :i.va tla conversilo de J orge, e fe liz, é qHe- h:t muito poucos hom ns que 2.grnclecia. ardenh:mnnLe an Senhor. Eu- prorurcm a felici<latle l:í. 011cle ella est{._ tretanto 1 as dua..'l filha, do carcereiro, .r maior parte crc1u-sc felize_. conte11t.anclo Christina e Fr:l.l)cisca, derramavam lagri• 1 seus sentido;; e O" d •sejos de . uns pai– mas, todas. as ve..:es r1ne se foll:w:1 cm xúcs gross(;ira~, confundi ndo a folic.·idacle uma proxima sPparaç:lo. com o prazer. :K a jnYeniudo sob re tudo - Guido é amigo de nossos irmro~, di- 1 é qua~i nui\·crsal ' te r.uo, e os moços ziam el1as : niio . porlemo& consen·:tr r,O<i· dir~:;tüo;; s:i.o os unico~ l[llC c11contrão 1~0 sa amiga Claudmo.? <·n~mo ele sua fé, 115.o s6 um 1.emcn10 Estas scenas se renovavam muitas ve- 1 t,ar::i. este perigr,, como socco1To., efficazes ·zes e faziam uma viva unprP3Sii.o sobre par:i. res13t1 r. 'a sensi\·el moça. l\Ias, circum .. l:mcins bem O li bertino procura a folicidac1 e ll:'.. dolorosas se prep~iravam :i clla, não es- rntisf:içºo de paú.:ües q~e ienr.o podem tava. affastado o momento cm que se devia nomear, e n:i.o cmconl r:inclo n ·llas senão dcsvam,c·er toda a esperança '111'' ella t.i - o prnzer, Eent e sclllpro no fon~lo de seu nha onsatlo firmar Pobre as pro 1~ 1,.,5 ~.,a 3 Je <;oração nm , acuo, 1:1º:n: nccess1tl::tcle_cles- 1,eu irm,.o. conhceitl:i. e n ão . att.deito, rtue . nao • é omra co•1sa. scniio ;a ucccssid.ado <lo bem O 1n·a:.r.c1r e o ícHcidndc. a.u~ente. O nm iicioso cr6 se r feliz pelas grau - rcr.o ha erro mais e::ipalha<ln 0111 nM~os tlczns, e pek,s ·empregos importantes ; <lias, e mais, pernicio,o rp1 c a confu O de~- traballw. e súa para oh 01-o:,. A maior par– tas c1ua:i idéas.pmzc,· cf,,lic ·r1,ul . .:.To cn - te do 'tempo não clwga a (llc:ançal-os, tretanto 11ada ha mn is d.istincto. e muil:l~ p rr 1 uc os empregos P!evados silo raros _e -ç-escs mais eles i111ilk111te.s, e mais oppn~to ,lifficeis ele obter, e mesmo rinando m:11:, que o prazer e a frli,;i Jade. .Nls cn'rc- feliz rine muitos compctidore:3 chega aos tenh:,mos alguns in~tai '"", c;;.:ro ]..iror, •ens fins o pobre homem encoutrn nas · sobre este objecto tú.o pratico e tão iru- siuis gra 111 le½as vãos fumo~ _de orgulho portant.e. accompauhndo rlc nrna 1unlt1d:w rle cnOJOS O prazer 6 a salisra.,:;;n do.; sentiilo~. ,: dc-ci·pçü.)- amnrga~. Lá ai~da está. ;1-n– A felicidatl" é a satisfnr;.io do corac;ão. seut<' .i ft•li•·icbcle, porque a:nda lá núo O prazer é m:ltt!rir.l e srm ..,rc nrn.i;; ou ~::io precncl1idu::i as reac3 ncee,sidades c1:L menos grnasc·iro; a f<>licidr..l" é ele uma al111a . natureza muito di ( 1~:i, re~id . 11 a :.i.lilia e , O mcqmo succetle ao avaro. Quantos eleva o homem aci1YJa da 111atcria. hnmcn., hoje sií.o avaro& sem o saber_! Ha t,anta c1ifc P11,;,1 ( Ul'Spr , 1 H.1r,;-w entre Gom P.lfoito a av:,rci:a nr.o consiste um- o prazer e a frlici<lr,rlc eo1•10 en•rc O ramcnle em amontoar o ouro e a prata: corpo e à.lma : c:011ft•nclir E"stws dous f'Pl\$a- c-lla cousi~Le sobre tu<lo cm amarem apai– meutos é c:il1ír cm 11.n ign,Juil e dPplo- xonad.>mcutr. o ouro <' :i. pratR. ]~' 0 ?u_lt.o raTd 1m terí,i\i. mo. O prazN é a foliei - Ja prrlt'l. o eh riqueza, o _e ·la R cl1n-1:io dade ua bt ln, <lu auimal rpt<! nCo tem c,, 11 . ' elll S(; Lt gremio m•1itos devotos. alma, qu~ ~•) tem in. ,tiuf.os exiPrno•, e, l'l'ae.; ~.í.o por excni]'lc:; arpwlles, [jnalq11!'l" que s6 vive .<l,, seus i; •ntiilc; ,. O houwn1, 1 110 EP~a n,:L ind11st1:1a,. \,arn os 11uaes a é verdade, é susccptivcl dP prnzc~· p0i riq11cz,, cj11er diz"r íclwwade, e que con– que tem um corpo e ~emido,1 mas clu:i. l foml,-m o corn.çil.o com a bol~a. :Mas dles vocação o torna infini amcut<'' mais nlto. trahall1iin inatilmentc, adrp1i rcm iuutil• .....
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0