A Estrela do Norte 1863

14 A ESTRELLA DO NORTE. po\·oarn são. sirnplices, le vam es– tampado o cu1 !10 da inno ce nci a: Afollt'tmente põJ es r,,ubir po r es– tes de~ ráos vi s ívei s á;; grande~rns invi síve is do Cre,1d or . Eis ahi logo fa primeira vi s t a e ssas <lua:-; alame das s em pre fres – cas e dçosas , que acompanham o g-rnn r1 e rio constantemente ern toda a su a longa extensão: ah! ue qu e vari e dnue 1i dmiravel se não rev estem! Aqui o arvoredo fr ondoso e cerrado, convidando o encalmado navegante a res pirar á sua sombra: lá, abrindo-se um pouco e dan<lo I og<J r ao s olfto s, para se dilata r em ' pel as es pa ço– sas campinas, que te r minam o ho– r is onte: para uma parte, cedros elevlldiss imos ele urna g ro :;sura es pa ntosa, o tronco 111 e io desa r_ r a igado pe la fo rça d a corre nte, e ameaça nd o rnin a com a sua qu ê – d a im111inente ; para outr,1, di !fe– ren tes a rbustos copada s e fl o rído s. en lei am a vi st a pel a di versi dade d as côres. R e para para a multi – dão de ave s que j á pare cem tol– dar o Céo ; já mati z a m o s ca m – pos com o e no-raçado d a s ua pin- . "' tura; Já fi na lmente so bre ve rdes ramos , abr indo as a z as aos ra ios <lo So l, exp l icam po r mil ~o r~e io s a alegria que sentem nes tes laga– res amenos. Não rés, conrção meu, como brilham lá r10 longe as a lvas areias, de que está semeada a q uell a praia :t Eis ahi voando em torno clell a nuvens de passaras, e fo~endo ver, por seus redobrados gri tos, que J ít teem o mais amuvel domicil io. Ca!'dnrncs de peixes de <liife- rentes jrranuezas app:necem tam– bern volte::. ndo sobre ;qs ag-u a s que banh a m aquella si t u a ção t>11- cantadora. Mai s adicinte olha como surgem do leito do !?rHn d e rio ba rreiras empinadas e suuli– me8, qu e, pel ::i s di versns corni da materia ne que se c o rnpo em , s e r– vem de balisa ao a trevido 11 ave– e1ante. Mas não te en e he ele as- "' sombro essa perenn c e intrin cada cRdeia de montanhas alti ss ima s , correndo ao longo da marge m se• ptentrional? Olha como, parece, querem Jesafiar as nuven s e vão esconder nella~ a sua m a is nlta superfi cie. Pois as c::iudalo s as c orrenteii, que cortam estas m es mas s e rras, corno se de~penha1n com furioso irr,pC'to po r cima de alc a ntil adas rochas, até virt>rn confundir- s e com a s agllas do g rand e ri ,1 ! Ve pnra o outro- lad o os pla cid os ri– beiros, que lá corrc111 murmu– rando por entre es pes~os e fr on– dosos bos qu es, faz endo bulir man– s ame nt e a h ru n ca nr e ia . A lri tens urna nova ilh a que a na tu re:,;a v11 i fonnand o no Ín e io do r io, pa ra servir el e recurso aos vasos a t aca d os d a furios a tor– men ta . Que lindo (]ua Jro I terna s ve rgo n tca s sobresd1e m á s uper• fi cie d1 ,,gua; diri as que della ti– ra m tod a a s ua subs tan<.;ia ; ou– t ras j á profund a me nte ar ra igadas na ter ra , abrindo os r a mos , e e n– fe i tando - se de fl ores e ng rn ça di s– simas: todo nqu e lle fresco ter re no como es tá a lca tifado J e uma 1Y l va verde e mimo,rn, que en canta o espír ito ! Não paremos aq u i, cora<;ão

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