A Estrela do Norte 1863

. G -A ·ESTRELLA DON 0RTE. -13 que elle tinha feito pas~I\I' a todus, · con– servou por alguos dias o menino em sua casa, onde deu ord ens para CJ ue fosse hem tratado. Vestiu-o dos pés nlé a cabeça, deu-lhe .bonitos pre11c11- tes para o pui, a mãi, os inuâos, as irmãs; pagou :Ihe a viagern,.e, comple– tando a somma ele trez mil franc0s, confundido com elle, não ter mais 1111ine 1 nem gluri_a differen te da sua . •. encarregon-se de fazei-a chegar com srgurançá á rnãi do menino. Tnl foi o primeiro sermão ele Fe- •nelo~. Depois, (]llnnclo elle foi Pnd re e .Arcebispo de Cambraya, é possível que ' fizesse t~o bons; melhor por certo ,guc el!e nunca fez. · · O AMAZONAS. . . Aqui vou com os olhos fitos sobre o Amazonas, rio por certo o mais con s ideravel de todo o _mundo, nã·o só pela sua exten– são pasmosa, mas nincla pela lar• gura e profunde'l.a do seu leito. ·Que mae;nifico éspect.aculo offe. .rece aqui a Natureza l De uma parte ~erras a Itissi ma;;, não, como ~s. da Europa, frngos as e calvas; mas vestidas de i\rvoredo sem– pre fresco e viçoso até o seu cume. A outra banda, apaúlada e toda igual, cingida do mesmo arvoredo e de um fe no tão verde e mimo :50 que enleia a vi,-ta. Mas ~u só considero êlgora o 1;io em si mesmo. Imagem sensi vel de urna alma tieÍ, que procurou sei-o desde a-, pri!neiros annos, e teve a dita de se conservar t)a -justiça até a morte. Ah! que espectaculo tão bello aos olhos da Fé·! Como esta al111a · se adi a nta, c0mo corre com passo i;eguro para o ~eu Deos , centro adoral'el de todos os seus · desejos ! Não tem desperdiçado o patrimonio das g;raças que rece– beµ no Baptismo; fiel aos talentos que o Senhor poz en1 suas mãos, rica de um VMllajoso thesouro de justiça, que proeurou i:1juntar pela pratica das obras christãs, espera em paz a ultima hora; esta ' hora que nunca se tirou da suu vista, e á qual referiu sempre todos os trabalhos, tod..1s as _violencias e todos os acontedmentos da vida mortal. Q,ue differe·ntes e agradaveis paineis descobre a vista pelas margens deste grande rio! Ora, coração meu, esquece_te um pouco dos incommodos insepara– veis de uma tão long a e peno sa vi agem; ~urge d,. profunda me- Como corre pompo !;o e sobe rbo, r evolven :io em s11as empolad as ond as madeiros pe: adi ssimos , e a me nç ando · estrago a tudo que s e lh e põe di ante! Rico d o ca – beclcd immenso das agua s que tC'm re cebido de outros in ui tos r io s ; sempre in sa cia ve l, não se d emora jú111ai.- ; rna s continü a c11d a vez a auquirir novos augmentos i1 té e8prnhir e rnfun no O ce a no , e lan colia que te opprime j vem, e pelos vestigio s que a Belleza in– creada deixou i:npressos 111:!stes seres innoeentes, procuremos su– bir 5. conti>mplação das suas per– flc!içõ es ineff,,veis, e de que, pel a Oi vi11a misericordia, esperamos ser e ternos espectadores . 'Vem ; não receies: aqui pódes espraiar a vist;1 r,o m desafogo: é um vasto senão muito ap a rtado d a s belt ez as fu. n es ta s ã vil'tude : tod as a s que -0 • , .

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0