A Estrela do Norte 1863
204 A ES'l 1 JtELL1\ 00 . 1 0i~TE. parasita bem pelo trnncc. lT:llc não dará que todas as manhãs e to<lus as tarde~, n,ais flo res, porque ~eccou- ~e e tornou.....:o me <liz : - gratidâu ! assim parn o ten rese<l,í um pc20 incite Gosai d perfmnc de ,oaso rese<1á, fo . que lhe fatiga, • <lc que é reciso livral- o. liz j,:rclincirinha, goe. ·-<,, é \·osso <lireito. E sta pena, min ha cara filha, é nma lição, :i'i·fas, lemkai- v..is, lema ?\faria, que ,·6., 11orque Deos, eu1 sua pato nal bont1ac1 ta.mbci 1 sois uma flor, culti\·a<la por mãos espalhou no univer30 intéiro liçúcs e con- cheia:; de solicititde. Qnr elhs nti guar– sell,os p :i.ra nosso nso, assim como espa- dam <lo calor ardente <lo meio-llia e uo lhou com 'mão prodiga as flores do ca.mpo. vento ge1::u1o e hnmido' da no ite; qn cl– l\Iais <le nm:i. v<'z eni t1rn vida lc será las velam parn. ftUe nenhum máu senti– mi ster arrn11c:i.r . de ten corac,:i.o uma affei- me11to se• aproxime de:: vosso croaçél , p: i.rn , <J!.<.• por algncm qu1i se tornon indigno que nenhum máa exemplo fira ,·o so,i <l ella, _e esquecer un_m ami~a 'lne se tiver olhares, pam,qne nenhum pen 3a111cnto <lc.,– eequec1<lo de Deos. }; ão vac1lln. 1 r ~$a o~ca-, rcgrauo ponha vos.m alma c:-:1 perigo. S;·w s1,í0, u11n lin. filha, corta o ramo mntil e I e~te• os insr,ctos n,)ci ·o,;;, os lagartos vis – parasita que embarnc;aria tua n.lnm, qn'l é cosos e i~1ni1mt1 s qnc macub.111 :,s côrc;3 a flor que t u de-{·es cultivar para o Céo. frescas tla alma. Qnc csln. ilor immortal · L em brai-vos sempre, 6 '-l'!erirh )faria,; qm, vú" possui~, 1fari:1, crcsç:i com toda· <las palavra,i <lc vm;sa b ott l!1ãi. R' Yer<la<lc j :i. segnr, nç,L lo11"e <lv., soproiH~n, ncn:i.<los l{Ue o curaç:;o rnngn1: cp r.ndo 6 . 1freci,;o Ido iweulu, e Ji,~e d" lo,los os perigo ; cortar os laços de am1sadc q11e tm~amos I que ella cr 'sç:1, pura diante dos hom'cns, formado com tanto deleite; mas os anjos ,,gradan:,l ao~ nnjo2, r, s:rnt:i l'ara Doo . recolhem cm taças cl'ouro o sangue que Que: cu cas~o 'hotr,o, ~-º desn.hroclpr, per– r·orro de. sas feridn.s YOlnntarias, e, ellcs o fome totlos º" lu3nrcs cm rotla com seus lev:i.o p :i.rn a morat1a eterna e tmge1n de strn,·r-:; nrnmas ; <pw :: fragr:-ncia <~e ,-os- 1,nrpura a di v ina flor <lo sacrificio q no d PS· sn..-i vi rtut1cJ c1nh~iaguc :i prov1<l,.m:in. <1",i~c brocha .no dcleitoRos jardins ,lo paraiso. 11111mlc, ,<1nc .c:h: urn.es - Yoss:i l)Hll~, e Os cmcbdós t1e Mnria frudific:1,ram. O 1:1l1•gre; a m.ít lá do alto que no:, c:nama· rrs~d:í. cresceu ajudnclo peln. ch1\ni bernfa· ( Jtwii ProYi<lencia ! Pns;;n, finalmcnt<', o seja do seu rega<lo'r e prioR tepitlos raios <lo .\ njo <la gnnrrlr que l'lb encarregou de sol qne o aqueceram . 0;; rumos !'lC descn· 1 1 ycbr sohre n'.Ís, npre,e:itar :, Deo::i, e:m ·ol veram, a fo lhas se dcsdrobraram, os um tnribulo d'oiro vossa:'! nro-çúcs sempre hotúc,; se fo rmaram, e ilepois estns peque· ! fervorosas, vossos pcusamcntos 8:mpre pu– nas cap~ula.•:i, como outros tantos tnribulo ros, ,o;;sa5 esmola., ' boas ..cçc,es, como graciosos, ,t:i" abrirar1,1 para c•xhalm: seu~ 1 o roais r{gracJ,:Lvc:l inc:en8o qno pos:ia pcr- ,,cJore p<'rfumado;;. \ e<lc como :Mana esta fumal· o s:m.o parmso. ' alegre•! como <·lia está. co11te11tc com o F . DE l\L C. H'll rceedá 1 <·omo elb o 10ost.ra á suas ~mi- g-:Ls I Co•nn clla Re e:,t:•~ia em comtcmpLu ( Da ·SimaiM dt•s F'a,11illcs. ) a sua verdura ,, se embriaga em respnar º" seus perfüu,c,;' i;t.-?r.:.i,P,e!l<ielllcfr~ p~ ra~c111h rr d.o ,\ li ! gentil rcse<i,í, tn compensa~Le todos 0 %1at6·ellu do .J,'c1•ic. os meus trn.balhos <~ cuitla<los. .Não foi d( , balde <J_ue to borrifei totlas ns mauhaus P 1 [,ContinuG.~ii•1 do n. '.l2. J 1od,,s as tardes que prrservci teus ramos . n .. . ,., amd~ tenros dos calores ahrasntlorci;; do me- 1 Assm1, par;. sustr:ntnr a 1 olorua. re, 0 • 1 ~•~1ia e ~o vento gelado dn noite, e te_ li- i lucionaria, EJgar ,QmuPL mv~,_:u. 0 tioccorr~ r< 1 do: msectu3 assolaélores que tenii.o do,i B1:;pos, e o S·cul J O d,1 .-.,ummo. Pon devorado tu:t 'Ycrdurn. Niio foi <lebnlde titicc, 0 qt1" vem a ser ú!ll 11ro1·c1to eh que cortr•i o,:i ramos paraita.s que teriam i Polouia c;i.tholit:a. , , , ? . , fa~igaclo coui_ ,;c, 11 pfsc, a tua fragil ltastc. ! Quem rabo 'lual sera o fi: 1 <l~sto. ).[rn– Mml1,L gentil flor, 1 PUS ,ai:ffcR aroma,, li ~o~ doH f', •uhorL•ô revolucwuanus '.1e _Jor· rc•compensam trt"ll cúiilnd,,s ,, tmhnlho.i Ul'. nae:i s'c srnteru le\arlot1 pelo pal;-10t1s,no cada din. O e111 hri,ig,, 11 ,,, t"·rfnmc O u,.. 'f.' t {i, implorar um lugar ll•l gu,·erno. 'l', lni;,; ~.·drnla, de lcll'; r:1111, ·, ,; tm, 10 mn:( , u7., í'ltt"i,·,u,1 ~,r::r < 1 n·' u] ,, .• • 1 0 1,1riu11 ito cn-
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0