A Estrela do Norte 1863

188 A ESTRELLA IJO .1.' OH,TE: no PP.U thesouro, Yoltou para sah ir; qual sahir ! a. portn c.,tan, fechada, cllt: niio ti- - nha ]ey:ulo :.i. chave 1 E' de crer 011c muito hatc~,;c, nrnilo c;ln– mrse, ma.s tL{do cm Yáo ; que ningucm onYÍu. Dc.,,q,parcccu o l101t1em. Julgue- se d:.i. clernlnçâo da familia, rl os cuiclndoB, e baldadas pesquisas, que . e fizeram. O fe r• fl!Íro, que tiuha feiro a. obra, t=abcmlo tlo caso, Yio logo o 1 nc poclia ~er; veio, ar– rorubou-ge :i. porta, e qual núo foi o assom • bro de aclrnr-sc um cadaYer honcnclo cheio de podüd·'o e , erme., r1ue auda,am vagando soure o dinheiro l. . . . Como q ue uma yoz secrnt:i. lhc dizia : A qui e, ta\'a. a tua alma, o tc1t corgç,w, o te u Dco~, fota- te agora! • nc;Jll,_Wf:lf:..i COR.lG r;\r CHllT'lT .\. . .· S. Baúlio Magno, Arcebispo de Ce,a• róa, firme cm não i.:uder á iujusia;, pre• tençõcs do lmpcrador , -alente, refinado Ari_ano e perseguidor llos catl1olico~, re– sistrn co1 ,lantemcnte ao que elle <piori a. l'II:1.r;_,dou-sc o Pn.Jeito .Modesto que Ji z se no Santo quatro ameo\'a3, - conJi caç,o, desterr(I, tormentos e morte, ;; ,·llc não obcdceess:. ~- Basílio rc~pond.,u ao Pre• feito: ":l's iio temo eonfi"cariüe~, que, 86 Lc• nlio de meLt alguns lino~, e c~tc,, irapos <(tie me cobrem. De~krro 't () Céo é a minha palria. Tormentos ? So u tão clcbil, que pou_co sobrc\i\-crei a. lle-, e é gloti... para rmm padécer por J csns- Christo. Quanto a 1:3ortr:, e.;;;a tenho- a eu por um favor. • abu pot2, que antes 1111cro perder tudo, soífrer tudo, e morrer em fim, elo que commetlcr um p cccado. " lPoi- se o Prefeito e dis~e ao Imperador : ).Ic:u Prín– cipe, . estamo~ venci los. Basílio niló Leme a.. m:11,i cousa alguma H•niío o pecc.ido. -?;" l'ODHl: E H'.LJZ. Assoi::n a ierri\·cl peste a c:1piiul da França. Os ministros do Senlior a nel avam aqui e alli acudindo aos moribmitlos. Fm v_irtuo~o Cap11ehi ho cnlro11 em Uiua ea• smha humil<l<'. onde soffria um enfermo. Era. um venerando velho deitado em po• bres pan~o_s eobre umas palhas, s6zmho, !!em mob1_lia alguma., cp1e até o l<Jito ti– nha vendido na doença, e sómente a seu rado urn Crur'i/ixo, e na parede um ma-: ------------ - clrn.do e duas ;,erra;: pendmadas. Era 1,ilo t<>cla a sua fort um,, o os se us braço~, quan– rlo os podia nco ·or. Cornge111, rn eu amigo, lhe dis~c: o Padre; grande mercê vos quer Doos fazer hoj e Liranclo- vos de.~te mundo, onde só toreis tido penas .. . . '' P cnus ! iaLérrompcu-lhe o velh o, quaP,s peu:ui, , en hor }'adre? Eu . cmpre Yivi contente; rn on Crucifixo me c.:011solavn cm ro ens tra – balho , e n. Religião me fez. feliz . Aq iella forrnmenta, que Y&dcs, sempru rn e çleu o necttisario, e nuuc,L invejei as grarnfozas c(ue ,-ia. Eu rrn pobre, si111, mao coni a. miuha s,nulc no temor de Dcos nu11 ca nada rno foliou . 'e cu ficasse bom, o que n ão espero, ma 1,arn o meu estaleiro, cout1- 11 uaria a serrar, e :ibençonr a u1áo de Deo!', qnc sem pro cstc, e commigo. O' meu l'adrc, cp1an to é atnaYcl a Religião I Qu~n– tos thcsomos cncerrn I _.\_ paz, a alcgn a, (!, felic idade é a partilha <l os qnr. a arua1n. " :Maravilhado o Padre dc-, f;í,o edificante li11guag<'t11, dou graça:; 11 D cos de. o con– d11zir al1i, e di sse ao enfermo : P ois bem, roeu an1igo, nindn. que sta vida. não ,:os fosse l'cno. a, devr•is por ic30 111 su10 c<;>n– forn1:.r- ,·0:; Mm Dcos em querer tirar-vos della. -$e11 1 duvi da , senhor I'ad rc, disse o b0m YPlho com \'OZ Jirmc; e clou mui– tas graças :1. Deos por tcr-rnc dado :i. vitb e qu c:rcr. ngor;~ leva r-me l'ªrn si por e. te gol1,e, '!IIC a Lorlos h,1 de çhcgar. O meu Sü aproxima, tlni-me os soccono:; da I gre– ja, é somente o que preciso ntsta horn.,'' E morreu este holllcm. como Linh n viv ido co:r.o pn-clcatin ndo, deixan o a seu con'. fessor e a se u. 1·i,ú 11hos na admiraçií.o do <1nan o pode n. Rcligiií.o c>m uma alma do– ei ! ao l'ent imen lus ela graça. E11t!'c!euimeutm1 ~oiP1·c o ~n·otoi• tautiimw do Jwje, 1rnlo Sr. tio Scgoor. I'HL\1-ELRA PARTE. ( Conliuuoçiio. l xn. SE E' POSSIVEL .A S.. 1.LY .A.Ç.A.Õ D:& nr PRO– TEST .A._ -n;. Sim, Rem <lu,icln.; mas distingamos com cuidado. " Uma cousa é estnr no er-ro ;· O).,llra, eFtar nn, hete!i.i~. " • •

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0