A Estrela do Norte 1863

• / :; A ESTRELLA DO NOR'rE. 187 _\.o ou.ir c~Las ma.gi ..:a::; pulava· toLlos os hcrdci r03 se c,lilar::un e su mctter:'lln cm c::s:1 1 co1,10 um carncol nit s11:1 tonclw não se a1·e11Lnn111tlo CHíio a. perlirc·ill 11otit.:ias dcllc á Yclh:L pnrn RC fazerem le111br,1llo::;. ComLudo uma, joven sobri11l1 a do no ·so ,e lho, ~faria ]J ... , e lava ausL'nLe quall• do houve e~trL sr.ena de fam ili:1. Ka s ua Yolta quii ir 1· •r seu tio ; 1heram-1he ~n.bcr a Ol'Llcm que cllu tinh a dado, ma~ cl_l a, . em se embnra.çar com n tnl prohil;:çi1o, pego u no sc n fato tlcb:úx:o elo brnro e fiJi alfoita– incntc csLabulceer- se cm ~a,,L do ,. ·lho : ." Dei.xn-mc, lhe diz C'. te, r1uanc1o a viu, 'l, nero cstnr só ; e <lc1nnis 11i1u ,.tbcs lu o que e 11 Jis,c a. tens primo e pri111:t$, qnc dcshercl:1.1•ci o primeiro que tin:r a. te111eri– darlc de m tLcr-se a<llll ·; ! " " Sei n,uito bem, men tio, di 0 sc ?lfa ri:i, m:is importa-111c rn:ti i a su:i. ~aúde do qu e a ~tt:1 lt era nç:i. Meu tio e-tá doente; a. sna criml(I. está velha, cn po.,,o ser-lhe 11til, e ain<la mesmo que 1,leu tio me dcsherdr, cu nilo saio cl.1qni . " 1~m :·i l:i. <lc Ull1(1, tlecl:ir:ic;ão t.'io po::;iti; 1 a, o tio vtu- se ohrin,tdo a acceitar us scn·iços -da sobrinha. , 't,i; lll CZe. ckpois ex pi rou o ltvmem apezar dos cuitl:itlos dü ~faria. Ü d hcrdeil'(ls co rr ram cnbi.o a ca~a do tabclli,10, cspera ntlo ca<la um colher o fruc – to de su:L obc,licucia :i ordem de scn tio, e mofando interiormente do rpic fiz ~ra _ farin. .B'oi _porém grauclc o s •u e, p:1uto (1,0 lêr o scgumte Lestamcnto : . " Como cu 1t.1u queria deixar a rninh;i. lortuua sen:'io {up1cll c dent re os meu!!! her– deiros, que mais provag me <le:;sc de sna affeiçã.o, quiz p01- os a lodos á prova p :1.ra i;:1_ber se s_cns scnü111 r·1\LOH parn. curn– m1go eram smcero~. A ia<lill'crcnça quem' mostramm pro\·oa-me qnc todoE, e. ·ccpto :\faria, morriam pela minh:i. fortnmi e n,'io por mim, 11;,;ta foi :i. uui ca, qm\ affrontanclo a amea<ia que cu lhe~ fir.ern, tratou-me até o ultimo momento dn minlm I ida com (1, 1naior dr.dica<;;'io e clisY ·llo. l'or i:;so a insLitno minha nni ver,al l1er<leir,1. " Os outros herdeiros •sconjm:1ram-3e, e tli,i ·emm raios e coriscos contrn o pobre Y<ilho. Al guns (l.tÓ jurnra1u, por quanto <'llcs ná.o eràm 16. mui Lo ho:1 J christõ.os; 1 ~ns de re~lo lodo~ :ichn.ram, que o velho tLvcr~ ra:Mio no quo fü:ero, e mais do um re?etlu ta1ubem o proverbio: ' Fa ·e o 7ue deli~, ITT.,1,cf,1r;a 11 1tre ct'conbfee"r. ., E' com efl'eilo csl:1 .i l'ü"l':J. de todo o lto111c 111 du IJf, 111 ú d:L 1uulhr:r leal, e so– bre tudo de chrisUlo~, porquanto ,f·su • Chriõt<J 1wg Lli ·:,;,J ::t tot!rJs: l'ruc11rai v Heinr1 d,, lJcos ( isto 6 (\, n:rdade, e n. j11l;• liç::i.) e o rcs/•J se1·- l·o·-lw. dwl-J por cleuw 1~·. ( C:r!rahido.) Auccdotm,. TEHH1\·i,: 1,; J · 1zo,; ou Di,:o~' H a1·i:1. 0111 crrta. cid:ulu um F>tnda11lC', <J,no lodos o tiuham, e co111 rn?.:ío, por ulll U10Llclo de virtude e pictl:itk. [udo ell 11111 rlvmi 11go a I grcj,L cnm prir :t~ devoçõc do costume, cucontrun-s J com tlou~ ami- . gos clepra,•ado~, cuj;L Yi tb crn. o a~·e~so cl::i. suo, <1ue o con vi,lnram :'1 ir almoc;ar com cllc::; cm mn:L taberna ,,-i~inha . He– :,;isliu mui lo; mas tau to instar:rn1, tanto fizernm, t.1nlo r1ediram, C[Ue a1ina l coll• scnl in, e qnn,i :í. fo rc;,i foi com ·llús. .\.s – ~cutou- se á rne~n, e (1. principio com re – calo, ma>< dc•po is com t,d cxcc~ ·o nu hcher, qne perdi,1o do juízo e; 11 -~~e [?·islc csuulu fizern111-no coi1ll:tlcr 11m crime horroroso, eolll pldo o qual, caltiu ,:mb itt11111:nlc mor– to! .... 'J'crri,·ci.-; juízos de Duo:;! Qa:ío impemitrn,·ei,; og seu~ carninhn ! Os dc~gra,;:tdo:; companhcirn:'! t1 infeli z, lcntdo!:! du horrnr Llc nm tal ca~o, fize– ram a~pcrn pcni.tt' IH'ia, que toda crn pouc:1 par:1, r1u m foi cansa de perder-se uma almn. ! , ... CoLLET. Collb-~r <lc certo ay(l.r~uto um facto bem si11gular e bem tragico. E~tc l1ou em ,ó vivia :1j11ntando dinheiro e 1nai::; Llinhei– ro. T ·111eutlo ;;e lhe rouba~,,L'. 111:unll)u fa · Z<.!r ocrulta1u,•ille 110 fonclu <l,, ,rn:L :,tl •~.L au1 tillhterrancu com gro~-a port:L de frr1<,, Llisfarçatln c13 mo<lo, <[UL! ni.11gu"1U ,1, per – cebia. _\.!ti i,t cllc muita.:i n,zes ,·cr, c·ontar <lr noYo, cont •1upltLr e adorar o seu iJolo. Um dia cm que n:ccbeu <k seus IHwocios 11u1rL nntltnrb $Omnw, foi lenil-:i. ctn~IL•1itc ao ~eu querido c,,fre. _\o entrar poréu1 e~• r1ncc,:~-sc prnnmir ,t porta, ( quü foc;l.tR\'ll. po~· s1 mes111(1. por unia forte u,0l11, ) l! t!es– p93mlo P. qtrRutih·, e rc·vendo-!';, de n\fío