A Estrela do Norte 1863
162 A Ei::i'l'EELL,~ DO NültTK -Temos um Deoi {ir,ncm sprvir ! 1 o cgoismo pai : que pai I nm vai que não Qnc Deos se nrr:mjc 'ron,o pud •r, JtúO' am", rn11 pai c1ue não se Sl.!Jl,;iJ;iti :i, um qnr;ro s,i!Jer ele D,· B. p:11 qw' niíu se c1e11il:a, rnn 1•:,1 qne nâo -Ternos uma alnm que snlv:,r ! 1 pruleg<', u;n p:ú que 11.10 conhece eh s11a .Jl"3 en a minha fortuna a raz<er. 1 palernidac1c ~e11ão o,; direitos cpie clle - Somo~ hon1cns ::rnte- L1e sermos ope-' 'x,1ge1a, e 11111 ]IOLkr 1le que abus:.i.. rarins I j Gasta o dutc, cli~~1p, a l1erança, estraga Sêdc liomcn~ co1,10 q11izr·nl1·s: e11 J'l'C· a sna catia . E' o tenor ele ~11,l rnullier, a ciso Je ohreim.s para :t rniulia iwlu,;(rir:. ,ksgraçn ,1os ,;cns f,llw~, fhgello_ de to– e de Lraço~ parn as rninhas 1110.clii11,,q. , d,,.;; nrio é um "ai llü rn ioda smi tm 11 hn, 'l'n1 C. o imlnftrial egui.,ln, _i sto é, q11a~i é uny despota 110 meio Jos ~cus cscnn-o~. ';(;lllprc·, llt<lu~ln:il ~r-m ('1tn~1 lflll.~lllrJ (' 'J.'ullf a flua p::itunHbdt·' Q a lyrarnna. . s m pratica~ Rcligi,J,a,, a i'IUl coLiça e.x.• 1 l oclcria <lizl'r-1·-Js : v ·,tte o c_grnsmo mi\1; plora os rorpo", e pcn-rrtl' as altnas. tarrtl,cm n l,a : 11i\o trato <lcllc, 1 1orque Para elle, a~~i111 COll}(J p:irn !J p;i_;-::i I P""·' fallo para os lwm c11~. RHlrc O ego 1 ~rno !sl!Jcl11r de C~CJ'a\'<)s, O oper:trio Jl;•O é \llll ;•ai O 1:é!:º' ll!O 111r,i, YCt1C O ego1 '11_10 fillio ;· lwH_1e1n, é urna C'>llA:t; ll;ín é u111 sn 1110- que f:l ho 'I O '1'1<' \'<JS 111nstrc1 no fl)l10 pro– rr,l corn um clPs[iw,, é 111,ia ma -Li11a Yi1•·i ,Íi_;,' . o fill,u 1p1e PP J'PI oHa co11trn ª·. pa – fonc-ciun,,n,lo para m.in for, 1111, 1 1 ,,rni,l,,cl,·, u t~,z a seu pai o n s1n mf,1 ui- ); ão me ;•r:c11· 0 ("ll tlr~ PX<'Ít.ir :í rc oltn I i111ar;ü\:~ in,,nl.!ule.,: o filho '[llC fog['; p :H:i ·o ope1;ario co•,t ra o ntt•~trc : <lip:o n YPJ"· gosar Ül' ,i m,:smn, Ll,t a nt orii.1 i!lle pa ter– <lade a 1.odu, : e·. L1, 0 pnts .J,: y ~ lt:1xer mos· nal. e da t,~rnma matrrual; o filho rp1e trn<lo o Pgoismo i11rlus/;·iol, 1·on rnoqtrar- j di,~ip:o com to,1:t a sna. lwrau n. todo,:; O'l \'OS o cgois1í,ô ºJ1t ,·,uir>. U1c,u111os da Yi,la; o filho •[llf' c:ac (lus Instruído 11a-; doutri11,,s da •éo1 1,, 1111 ,. lllfl· br~f'()~ (k . u,i rnãi, e du :-1l11g-ri" ela obe · leri:ili~ta, faz ,k,La f,,r,nub e:-:t,q,i,l- 1 a ,1im~cia 110 opp1~olJiio da yo]nj't11n«i(bdc o w1ic,1 lei ua Sila viela : traball,:ir p:,ra ,,- 0 . l 11a,,. yer'!1J11ha$ <h c~craYicl:'Lo. ]~iti o cgoi~– sar. E' a -;u:1 amhi<--111 !_;'1 ,a.tr ell,· n 1 r-s~no 1110 Da f 11,1ilia. lr ,1,, o fr11clo dn ~' ;l tr;dJalJio; gn-al-u O I E agora ~<' v •111erei.~ n·r 11'1 ,mlc111 so- 11H11~ C\'1", e \) llll'l•10\' (jlle ]h(' for pus- 1 eia], é ,·e ,_p1iz rd,,,; snlJt:I' o que elle pw– im·el. hstP Lomeir, g;iu]w <lc7. francos por rlnv. ll;t cO(;JtlU:tdP, en \'l)ll ,11zrl'-\'\ll-u ; <lia, ou talvez 'Ininze. Que lhe rc~la no 1\-e,le 'em :icçiiú u \ go is1110 f11nce101t:1i;10, o fim 3u llill auuu 7 1 eroiqwn s0l,lado, o egoi,ltlt> l1omo1u e.e <·.-· :r:;;~aa. O r1ne <-1\P f!"nha em cit1,·o dia. tado, e u, .~·,JÍ,u1 1 1 snbrlilo. _ gasta-o cm duus. T<.!n1 fillw ; Cjlll' 11,e im- O r;p,Ú,nlfJ fw1c,·irmal'io, insp1rnnrl11-, _" porta? náv do su11 rlevl:r 111:t~ d:1 paixão; ,, x ,. Meu pai, Lliz elk, niío me ,kixo 11 11 :vb, ~inclo o s::icrifü:JU da, , irtwlo cm tr_r,ca do gosou elo seu lrabalho; f,,çu c:ouio cllc·, ~e.•n·ic, J ,lei i,]., pela foncç·án: de-i.·:mtlu meus filhos farão cumo eu. j 1, 11 uolar u ,lir,·ilo :io_ favvr, antes do 1 111c Eldto homc•m lem cincor'!lta am,r,~. 1),:- Ítnlll lar u ~t,11 inter,·~~" no «ltar Llu di · pois dos trinta aunos p,,,lt> ;;anhar dez rei to Í Ol'l'llltando O mcrito mo1l_c~to, f' e1u · frani,os pur dia, e 11~0 ú proprietario: pnrrando para. as l,unras .ª rneclwcndadc m · acha _esta J)h<.!nomeuo e_ Lr;i. rdinariu; trigantB; oppnmm,lo a mnocencia, e veu - o pro(h~w ena rp1f; fos,c. · .J ·ndo os seus favores; em uma palavra, Maldtz a JWoprie<ln,lc: ú r\:1·olncirmario; i1muolarnlo a justiça. ao seu proprio intc– a ordem social nil , é a scull olhos seuão ressr, em lugar <ln se immolar a si prc- uma tyrauma ori;:i.lllsada. prio no triumplio di1 jnslíçn . Adoeca: o hospital é o seu ultimo O eguis,110 sold,cdu, 11ue faz pa~sar a asylo, e ~ caridade recolhe-o Dos seus sm. gloria ante~ da s:tlvaçáo ua patria; qne braços i nJ,O é g!·ato, acha. que esta cari- procura. como fim supremo u111 post.o d~<le é uma obrigação ; e c,s l,omen • de- donde i:;cja visto de longe, e no rpial 8e clicados qne se ulforeceui a st·rvil-o não offercc:e cnmo heroe ii~ vislns tla Europa. são senão devedo1:P,s q1rn pagam uma p~rte Capiiií.o invrjoso com cinrncs <lo s,w do que elle cous1dera o sen direito I chefe; contra!Ín, oa sou.:! planos com cs- Qnereis Yer o egoismo na familia? Y êllc , pcranr;a de ,·encer, e faz _perder uma ba- ...._,,,,.
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0