A Estrela do Norte 1863

A EST RELLA DO NORTH. nrrasta<la por seu filho, e o tin ha. !segui<lo na. pretendida rpforma. luthcra.ua. E stando :i. morrer, clla. mandou chamar o refo rma– do.r, e, nes te momento supremo, o inter• rogou solemncmcntc: " :Meu filho, lhe disse elb, por vosso conselho abandonei a. Igreja. C:.tLolica. para :i.braçar a Rcligiãó non .. V ou appareccr a.Jiante de Dco~, e pelo Deos vivo vos conjuro a que 100 digais, sem reecrva, em que fé <le,·o morrer. " Melanchthou abai– xou n cabeça e guardou silencio um mo– mento; o amor do filho lutavn., no seu co• ração, contra o orgulho do sectario. " 1[i– nha. mãi, re3pon<lcu elle emfim, a <lontrina protestante 6 mais . faciJ, o. doutrina Catho. lica. é M.\ IS SF.G Un.\. ! " ( l ) . S e a Religião Catholica é mais scgul'3, õ preciso adoptal-a, e, mais ainda, 6 pre– ciso não <leixal-a. para. ir ao menos seguro. F oi este raciocinio de simples bom senso que obri gou o Rei H enrique IV (2 ) a se fazer Catholico. Uma. confcrenci[L sobre a R eligião tinha tido lugar cm Saint-D<m ii,, cm presença do Rei e <lc toda. :L sua Curte. Os controvcrsistns ernm, <lc uma, 1mrtc, muitos thcologos catholicos, e do outra, os ministros Duver<licr, ~fo rla~, Salettc e a,J. guns outros. ' " O Rei, diz o historiador P éréfixc (3), , enclo que nm dos ministros não ou3a,va negar a possibilidade de salvação nn R e– li gião Catholica, tomou a palavr:• e di sso: " Qne I concordais que se pos~a salvar-se na I greja Romana ·1 " O Ministro rcspondl'n que n/ío o du vi – da va, uma vez qu~se tivesse i-ividQ bem.– " E v6s Senhores, tliS!e o Rei :i.os Douto– .,res Catholicos, pcusai~ quo cu possa sal– ,v:ar-mc conlinuantlo prolcst.antc? " - N,lo S enhor, e vos declaramM, que tendo co– nhecido n -verdadeira I greja estai~ obri– gado a entrar nella, e que nilo ha Salva– ç:lo pa.rn vo, sa, a,Jma. no protestantismo. " A isto replicou muito jmliciosan1cnte o R ei, voltando-se parn os Ministroq : " A µrud encia quer que eu seja. da, R c– ligiií.o C:i.tholica, e não da vossa, porque f l] Audi!I , "!da. de Luthero, t. III, p:.y. 23 . 21 Os h~lor10.dorc• prot sl~nles acousr.m a. oJlc grande Re• de couctor tito nobre tiio t:•neroso t!lo onvalbeiro, ue ter vondiJo •u~ 'nlma. no loto'. resae da. ,ua. ambiç~. E' dolor?ªº .-er f ranc,z ~ . inaultarem por espira~ de p1ut1tlo uma memoria tlil> Oll.f~ , Jraot•· (S) Nr601t8 -W1turlt d~ llvnri~o IV 1 p11,1, ~00. nr.lla, cu me salrn segundo cllcs e vós, na vossa, cu me salvo segnnclo YÓ~, mas não segundo elles ; ora, u prwleucia exige que eu siga o mHis seguro. " E abjurou o ! cu erro. XI. SE A TI E nnESI A T.' Ul-1 GHA~DE r 1,<::C!ADO, A heresia 6 nm dos maiorcg crimes de que um filho de Dcos se p6dc torm.r c-al– pado. E ' a apostasia da, I g reja. A f é 6 o fundamento el e todo o eclifrcio Relig iodo. 1'~' a condição primeir:i. d;,. vida Christ,,. 'l 'ambcrn N osso Senhor n1s111no toJa a Relig ião n:i fé, repetindo a cnd:1. pa.gin:i. do ] 1 :vangelho, que parn sor salvo é preciso cnr nell c, crer na sua pala.vra, crer na, palana, da I gn,j:L. .1l guelle que cnEn, será saluo ; e aquelle que. não CRER, serú condemnrido . " A heresia. é o pcccatlo contr:i. n fé ; é a rcbeltião ,•oluntaria e obstinada contra. o euRino Di vino da l grf:'ja de J esus Christo. A heresia destr6e a ordem cst.abelecicl•.i, por DcoR, e separa, o ho111em eh gramlc fo. milia ca tholicn , qnc é, aobrn a terra e no Céo, a familia <lc Dco . P or is::o a hcrc ·ia 6 de sua natureza um pecca,,lo muito mais grave, um mal muito mais profumlo e perni cio"'o, rp10 a dcva.ssiclr,o e qnc tod11s as desordens <lofl emtidoR. R~tes peccaclos sr,o, certa– mcnt <', bem ináos, e nos :&1.stam muito de J c.w s Chrido; mas não lc,:im :í. alma. uma <lesonlem tiio fun d:nnental e tão pc– ri <ro~a como a l1 ernsia. 0 J11lg uc-.·c, por ahi, da responsahilirb.– de Ileli~io~:L desses prctrndidos P astorr:i E va.ngelico, , qnc s_cmcam a heresia. cm rod,1. de si I F:1.zc111 m :u ~ ma l {L sociedade que 011 mesmos A postolos <la lil;>crtina.grm. ( Co11ti'núa:) Claroulco relig iosa. E is o que se p:i.,qsa, todos os dia,s por oc– casião ela pia solemnidade do mez ele Maio. O tbrono d:i. I mmacul(l,{la Vi rgem se tlcs– taca. no obscuro retabulo elo Sanctnnrio, como a cstrella. dos pastore11 no sombrio azul dos Céos. ' f 0\100 a pouco Re vito ac~ndendo as

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0