A Estrela do Norte 1863

• .. ' NO DE 1863. D0'.1ILL GO 17 D.l!J JIIAIO NUMERO 20. S.OD os A.OSP IC IOS DC: !i. LX. Rf:\"l(.\ . 0.:i R, t,. A:;TO:u o DE ~IACJ~DO OSTA, DtSl'OD0 l'AnA' . \'cn ito cl amb ulowus iu lumino Domiui. ---- {Con ti a u.1çií,, .J I SA.!. II. 6, COlllo a. vc!rtcntes de certos rios que pro– cetlem de ·, !tas cordilheiras. Despc- ~c o homem lhs , (ti<la<l cs mun- I:Ia, no n:cio da!< l<'n_d~nc ia: niorae" ci nc <lana~, tlcsprc_za os goz()s _q_no os p razeres Rc p ronui:c1mu no c,;pi n lo hwmino u, 11 [1, pro1ncttem, foge do lm1Lc10 e do rumor <1ue o atlr:i lie ao r1e co11 hccitlo, qnc ]l 1 c fo, 1 d,'.' cidade!:<, . vila.,.:is m,,1·avilhas ~b, inc1us– dcspcrlar a wcL11tação e o rP.spc·;to prutln- 1 :1 e o· pnlllor~s da arte·, dc~JlOJ:lrse das ziu<lo- 1!1c u111 d"sl11111brnmcnto qu'c O cou- roupagens elo se ·nlo isola- se no des_erto, funclo, mas que o -nlo,a; 'JIIC o faz snecum- !ºl1la mu burel, conversa com a, sol1dão, bir com o p0a da immcnsiuadc • mas rinc O mtcrroga- sc a Ri mesmo cm sons ~enti– lilJcrta dos .-inculo:s ele sna finif;Hk . rara O mcntos e cn1 sua crenças, e afinal põe---se m_rslerioso cot!l"crgcm todas a. fvrçns Jo cm-colJoqnio com a _Divindade. _qual será pcnsamcnlo, 1.enclo e> lc :i ctücacia de dc:s- a cansa pr1111a da scn e desks efieitos? iigurnr i't vista cl::i ·onL1•1npl:i.ç,1n p_•Ul. inda Qnr l:un pnd,l al nm in o intt'rior daqnclle a re::tlidndr, que llic :rn1<'açn, c:i rcnm,1anc1o-a Um1plo, que a ning11r m 6 dn clo penetrar ? Je uma atn10. 0 pher:i i-obrl·natnr:il. . :li;' a Jc, que 111ostron-lhe o luga~a ascen- N:io restn i11n-ido, IJu,· 0x:isle mn annel ' ção \ cnturo:,a; qnc rccol li cu aquc1la alma p::irlidpaudo 110 relati\·o e do ab~olnlo 11 e I no eon hccinlC'nlo de si mcsn1a e fez-lhe liga a alnu'. á. pPrfi•içiLo, ao i'1e:1l, 0 , 1 n0 'm~is sent ir o rffJurio da graça . nos compnu1e lia pc>Humbrn, da exi~tcncia. . \ gglomrrn- ~e o po,·o cm um a cas:i, to– Eslc :im1cl não 6 m:11s elo 9ne o foixo 2os c:vlo ,lc ,-enernr;ã.o ajoelha- se, entoa can ti– nuos elo coraço, que·se ll 1«pet•s;:io no c.:ri- ,os rcpass:itlo r1o santa mebncol1a o cnlo elo cmendimrntn. ].i;' a grn.vitnç:ío t1o clc•po is o. ilrncio. E..ta m11Jtidão de almas oh,-cmo e elo ~nhlin1,•, t1w' ficnm além da ol>•<lero a um symuolo, cui va a cabeça aos cxtr ma <ln r:17uo. E' o rupm1.·o Lla :ilrna my:: c1 io.-, pc•m po,le,· clos...-cndal- o~ e en– depois que rstn, divagaU(1o 11 c:impo do trchuéo, u111 co11tr,11tanwnlo se<·rcL~ filtrr -– ra~iocinio e eh~ cli~p 11t:t1 philo~ophicas, , e se-lhe no an imo, pr ra t•slampnr-lhc no rosto fatiga e >iu 1_,roslrn, y:urni cfo scwn, de YCr- toq11cs de coutricçiio. Dir-~c-ha que uma <lndc e ele YHla. santa loucura npo,lcrou-se de todoci, que };j:;tc aunel _é a fó, e a fc é, poii, a origem rspontaneamcntc para aqnellc recinto se de tOllmi as Y1r' rnle,; rlu loclo;; ns sacrifici1Js l1irigiram? Se 6 loucurn, é a loucura ela de– e tl • todos os hcroi-1110~, e a~.,im tn.mbe1J1 dr voç:ío, se 6 a loucma sublime da fé que os todas as consohiç,Jc:-; i11cfüw is. Ella nos nli- emba la nos <leleit~s puríssimos cfa R elig ião. menta e nos fortaJ.ccc nas angnstias e 110~ , upprimamo:; esta confümçn inabalavel nas lances arri,-ca<los <lesta vida clolnrosr1 qnc . e couHas rlo infinito, nos decretos immula– chama mundo; nos c.:ma dos espinhos, qu~ vci~ da P roviLlcncin, o veremos, dent.re em incessantr1ncntc nos :itornwntam no redo- pouco, a rnrnP debelar-se alti va. çont.rn o moinho tla. ~ocicdatl •. espi rito, para <':;mai;i;n l-o com o fardo do um 'J'n,l domínio, tal poder, rinc nos assom- mHterialismo et:1lup1do o por dcmàis ig no• bra cm frente dos scntírlos e da, cou$cic-ncia, bil, a sensualidade Recear a fonte das boas náo ~em en rnanancial nrt terrn que s6 acções e cavar o charco das paixões des• rlespetlc o teclio, a fraqneza e a morte, pro- orclenadas, a mente perder-ae de idéa, em vém do Cá.o, onde rc1;ic.1c a paz ê a, luz;, icUfa, de prmcipio em principio, tendo <"

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0