A Estrela do Norte 1863
,I 148 A ESTRELLA DONORTE. h_cr :is_prova:s n1ais · tocantes e significa– tivas da affeição de seu povo. " Viva 1·z nastro buon Pio 110110 J. "Viva 1·z padre del popolo I " Viv:L o nosso bom Pio Hono ! Viva o pai do povo! E todos se curv:,,m cm sua. passagem. ],_; as mãis lhe apre– sentam os filLinlrns, supplicaudo-lh~ a Lcnçam. O Santo Padre, no meio dessas ova– ç_ües populares que se renovÍ\.111 frequ~ntis– simas vezes, se commove :1té is lao-ri– mas. Kinguem p6cle resistir á, Magest:dc Augusta e serena, á, bondade toda pa– t_er_aal que resumbram com encant.o indc– fiuivel no olhar e no porte do St1mi110 P oat·ifice. Só o odeiam e perseguem os revolucio– nan oi.! os partidarios de ~fazzini, os Car– bonarios, os agentes secretamente enviados pe~o Pieiuonte par:1 prepararem a c<m· q~ista ,qu? elle projccta, cm um:1 pabvra, ~º- ~ odeiam e perseguem os mãos, os 1 n 11 mgos de Dcos e dtL Igreja como os ha por toda a parte. Basta ter estado oito dias ern Roma para cõnvenccr-se perfei• tamente que o povo Romano, o verdtLdciro P?vo, que se compõe da grande maioria doi cidadfLOs J?acalo,; e honestos, é estranho ª?s nianeJos d:i. rcvolucilo, e cledicad is– suno ao Santo P adre, , .A. S.A1:DE: DO P .AP .A. A mais li geira. a-ltcracáo no semblante <lo Santo Padre . , d 11 , e.xci a quan o e e a1ipa- rece vcrdaJ · ' , eiras angustias no povo. A 11 lgurnas vezes quando elle ,assa a~ mu teres do . ,. Oh I povo exclamam: · , tPnlle bem cuiJado ele vo. s,L s:i.izide 1, ' •111to Pu.dri:. obliatevi curu della sei ute. " · ulll dia esp li . l d ' a 1ou450 na parte da cidade ,e m1ua a 7-...,c·i 'l . 1 l > "', s ll'Uere um JOato que o a pa eshiv:1 <loei1te ' . . 1 d • 1'- esta not1c1a 1ouve g nm e rumor cm touo o quarloiráo. Toua a po11ulaç-- 0 .· · .. · ª quel!a 1r ao Qumnal para ver 0 _Papa O convencer-se por si 1ne;;rno do º"t~do <la saude, delle. ..1las u · · m,t v1 ita tão numerosa devendo ser um " . ' r- ico strepttosa para um enfer- mo, resolveu . ·úo E -se env1,Lr s6 uma delJ nla- ? · m cousoqucncia quatro Transtc:vc· 1 mos se apre e1LL Q . . 1 <l .. c. li· . uram no wrma e pc- 11a.:i1 i.t a,r _ao Pap:1. ~ ito era tlia de aucliencia · estava. Pio I 1 IX occupaJo em seu g:i.bineto de esh1do; não os quizeram receber. E sta recusa afi1da mais excitou o desejo dos , enviados: " E' prova certa que o Papa e;;l:í. doente, dissornm elles uus aos outros; tal– vez uem grnve seja o mal 1 " Concertam-se entre si ; e depois, ele– vando :i voz: " N 6s queremos ver o Papa, dizem, somos mandados pelo 'lí·anstevere, elle e:;tá uoente, querem-nos occultar isso ; váo dizer a Su:, Santidade que o estamot1 esperando. • . . " · O Santo Paclre, informado elo qne se passava, ordenou que se fizesse eutra.r immediatamenie os 'l'ransteverinos. • " Então, filhos meus, lhes disse, o que 6 isto ? O que desejais ? - " Nada, Santo Pa.clre, n6s s6 que– ríamos vêl-o. Correu boato no '1.h mstc– v ere que esta veis doente; viemos ver se é verdade. " - O P apa llgracleceu-lhes sorrindo e os tran– quillisou sobre seu estado. " Direis por toda a parte, accrescentou elle, que me achastes trabalhando-. " Depois lhes deu sua bençam. - Snnlo Padre, disscr::un os deputados relirando-se, saiba bem Vossa Santidade que se algn111a vez precisar Llc n6s, ali estamos - ( sútmo noi ). " [ Contiidw.] (jmu Jtenltcncla ou o ~ncrcdulo a1•nnluulo no laço. Passeando dou8 rapazes em uma noit, de Semana Santa, cnlm ram, por ocio.-;idad< : em uma I g reja. ::\folhar os dedos cm uma pia de agu. • benta, para fazer na testa o signal dJ Cruz, ajoelhar para faze r oração, tucJ. isto 6 muito bom, segu ndo elles, para o. patotas ou fanaticos ! Misturaram-se al gtm, instantes _co!n o poyo que estav: recolhido e a,;sistia clevotaiuente ao ofh, cio; e, <l,epois de terem. escandalis_ado mai. ou menos com as suas irreverencias e con o barnlho Ja sua conversa, dispunham-a, :, sahir, quanJo virnrn uma rapariga a.Joe– lhar cm rnn confes!;ionario. -. U 111:1, nposla? cl_isse um delles. -Qu.: flpost:i.? L
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0