A Estrela do Norte 1863

146 A ESTRELLA DO NORTE. da intollío-encia; mas o !]_11e c1e\·e s r (Í ela alçada d:~ razão, que explic:a e legil (ma o positivo. Sem c.,Le de~al}parcc:e o estnn ulo par:i. aque1la, como lam_l,em sem. nquell a este carece de Yalor. u::;-, suj ito simples, cJeclarnmlo- .-c na rippa– rc11cia de cus µhc,1\0111enos iu tdli cl.u:ies a sociedarle em nn1a reuni ão de homen5, sim, ma. rcgicla pela j u tiça, que _éa_ Yer- ' dadc dn lei e ci111cn tarla pelo rn st111cto SOC'iaJ. Se o liomem se immorlalis:L n :1 memo– ria da~ geraçõc;:, entregando aos , ec ulos o deposito de suas obrns, se com a. Ya– lentia da pala1·r:1, abab os :rnimoi! das tur– ba:; e ·da:; 1111111 id,íes e os fo z instrumc 11- tos de sua YonladP, _se deduz o fubw·o pelo pa><',; do e aceita suas oouscqncncias pnra normn du presente, se domi1rn uma época, a~scultoi-eando- so du seus clemcç.– to · e ele sua fo rças foz triurnph:u, na lnta travada, das paixões e do. intcresseri, nma icléa, guc clle depoi · cno-enhos,1111c11te re– pre~cnln , 1"t1do dc,·c (L rnzáo. ( Contim;a. ) Se o homem reconhece as comas Pm sua imm::mencia, se nellas l1escohre pela causas :finaGs um c1rstino, que se trad uz em utilidade p:im ellc ; so cri1 todas estas parcellas cl::L creação, cp1e se mo ,·em, que mudam, que se transformam e se transfi– g'.1r:1m, que existem. que Yeg~tam e que YIYcrn, ell e enxerga laç-Qs hnrmoni<.:os rp1e as prenden1, apxofunda11do ()S nrc::mos de sua conscicncia clle ~e h urn iJ ha 11erante u seu nada; se no va"o d:r conj ectura· in– decisas e :fiuctuantes, 0 que lhe perpas ·am na m~nte, elle cfü·is11, a so. laio o ,,ucr qne seJa d e permanente ; ~e nma a<.:çüo para coms1go ou para com sctlfl semclh:mlrs lhe re1norde a a1mn. ou lh'n contt•nf :i; se o temor, as affiicçõErs, os desgostos, o tc•n-or, o desespero, cm.fim o c:o rtcjo fonehrc el as Dr. J o:i;:' JoA.Qi;rn DE llfon. .1.ES :KAY..1.1mo . 'torturas inlimas, ou a conffo,n~a, o. praze- res, os jubilos, o l'ntbu, iasmo, ::t CSJir ran- Ali,,.-.mlii rasgos da ,:Ida de Pio ·:'I-X. ça, cm smnm;1 as clilntaçOeB nfli.:ctuo,rts elo coração lhe preoccupam fortcmenf., o esp í– ri to; se por mais que , r farte a s11(1, am– bição e os seus de. ejo~, ,;empre h:i e. paço u. preencher na Yoragcm da ancicdaclc, e então com? que nnrn. força interior o ex– pelle do e1rculo do limitado, 6 porqnc a razão lhe falla do alto do entcnl1 imcnto raciocinio sobre o ri,ue cll c é, rlonrlc vcict e para onde vai, inst.n1indo-lhc acercri ac suas facnld:ides e propcnsõf'8 rclafrrns ao mundo_ espiritual e material, r tarnbcm r.la sua ongcm e <lo ,seu dr,tinu.' .-f- \"Crda<le _e_ o C'rro, o hem e () mal, a v1! tucle_ e o v1c10, Heriam pn.lavras inex– J)lica_Yeis, noç,1?fi indiíferrntC's, rn1idn.cl0s, 1déas sem s1gmhcação real, ,·e pon-entura não houve ~e o ronhPcimento ,(lr um E nLl' Suprrmo e de uma, lei morn . Sem a ra– zão o espaço tornai·-sc-hia ,, exte n:,;"io dos corpos e o tempo a duracão elo~ succr~- 80fi · t · ' · - ,,_ • 1 ma ena um aggre.,.ado rncon !Jl'XO de aec1denlt · · · 0 • 1~ v1s1vc1s, e ,L alma rnna c:onfusão singular de 111 ~ ·,. ta • • .. • • d d ulllic çoe. lllY1$1\'('IS, a ~()- CJC ª e_ lllna r,•nnião de homcn ao aca . o sem leis r· •cm go\·Prno. , Co_m elln, 0 c~pn<;o c·,)tr,ortc-se cm im– mensi?a<lc e o tr•mpo 111 <'lcrnid;ulc, n matcria em uma lllnll:"1" 1-uhstancial crr– cada_ de aUribnLo ,en~iYei~, e a alma, em [ContinunfuJ ti~ n, 4..J Qü..1.XDO ADIDA J-:RA .il.UCERIS PO. Q11a11clo o Pnpa ora ainda ArcelJispo ele llll ola, tcvt> rl c presente de sua mái um ri cl• se.rviço de mosa, que consi tia em rolhem,, focas e garfoB, t11rlo de ouro ; e Pio l X, fJ llC ti nlm no maior apreço este lllimo üc ~11:1 111:ii, apc>11:1~ se sorvia dcllc raras vczc.·. Um dia, ·porém, rcccbcrnlo cm c:i~n hos– pcd •s di~ tinct.os, o A re •hi;:l'o tl n ordem para JJÚr na mesa o prec10~0 faq ue1ro. Os criaJos cobriram n mes:i com aquellcs riquissimos talheres. P ouco n poJ1co_ foram ' enchc>11do a E :J.la de recepção os con v1clMos, acolhidos pelo P relado com a sua habitual :,ffabilida<le, ciu:111do <lc repente lhe ,·1er~m dizer qLLe na ante-~ah, C'~•-la\·:1 :_1111 sugr1!0 que dcscj:wa fallar-1111'. l 10 ! X, qne nao rlespedia pps~oa al~uma, $al11 u.. ela ,_ah1, e foi fallnr ao l'retcndcntc. l<_;st,c logo qne o Yiu c·,rlamon : . " Mon;:c>nhor, YÚ-" bem s:1bP1s que cu cm, ;1ind:1 lrn a\g1111g _nnno,, contad~ entre 0~ primeiro~ 1ll'g<Jc!anle. . desta: cidade; mas cm ron~oqm:ncia 11c m'.el,c1clatlc·quc tPnho ticl() ~os meus ncp:lic10~, fui ol,r;.

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0