A Estrela do Norte 1863
. \ I' I 1 . ANNO DE 1SG3. DOMINGO 10 DE l\IAIO NUMERO 19. SOll OS AUS!'IOIOS DOS. t:X. RE\'l!A, O Slt, D. A.:'iTOSIO DE ll ,\ CEDO COSTA 1 DISPO DO PARA'. Venite ot 11mbulemus in lumine Domini . I sAI. 'II. 5. R c gi·a s 1nu·a. cantar bcin. 1 ção '.]e todos os r1uo se applicaru :í. cultura. da. musica. A vor. h nm:ma é s m contostac,;-to o ·" D eYc- sc dcseja,r t ·r uma, bc.:lb voz· ma is a<lnii raYol tle todo,; O::l Ít l;!~r nm~n tos . diz 'icero, mns ..~o isto não depondo d~ }folia, r ilJra. ;i, alwa toda, com . e us sen ti- nós, podt•mos ao menos ·ulti,nl- a, for tifi– mcn ~os e paix:Ge._ mai · intima?; 11 ,]la se ca l- a (1 ). " cxpn mc h armomosa,meut a t n ·t~a, a nl~- " Como em todas a' arte~, a perfeição gri a, o clc:;conl'or to o a o porar~a. A n1- 110 canto é ' o resultado de exercícios mui– rnach do sentimento R eligioso, uma, bc;~a tas ,·ezos repetido., cliz judiciosamen te o y oz de~cm ·oln.: nas nltua o gosto da pie- S r. Feti:i (2) . dadc, e :_ts clc,n, por molll cutos, até D cos E '- p r<'ciso fo rmar n. vo;:, <l isciplinal- a, no cx:tas1s p u to _ua auura.ção, e~1 1:1}1 <lcs- isto \ traball1ar, por frcqne~tcs__ exercicios, ses cnlc,oa myst1cos, q11c nos tho, p uesta a tornal-a hrnnua, Hcx:l\'c~ extensa, v id::r, 11111:1. como pr lib«çilo uos gozos ela pum , , onora e ue um timbre agracla, el. -outra. A vocrr,lisnç,ío púdc ser vir immcn. o para Ó cnn to é n. aln1:1, do culto; é nmn. p:t· a. obtençáo deste rc. nltndo. lavra mais a ·ccnt unth, umn. decla.mação Oon~iste este cxcrci'cio c.m cantar sem mai · larg:1 o mai1:1 ex prc:~ iv:1 que, unicb :irticular palavra~ e . cm nou ca.r as notas, ao concerto 1wivcrsal <la creaçúo, se clevn. m a,; ernr regando ._6mente um:1 ua ,ogaes. pprn o 'reador como um' t.r,,te1nuoho do- '' ]Llstc exc rcicio, diz nm antor compe– q ucnte de su:L in1mensidatlc e Llc nosso tente, pondo por a si m_ diz~r a nú os de– nuda. foitos da vo7, (jUC ficn n nm encobertos com U m:1 mu~ic:\ R eligiosn, executada. com o emp rego das pnl.asra~. to rna-se por esta. perfoiçiio e intclligencia, por vozes brm raziio o meio mais cflic:1z pa.ra comba– concort:u las o cxcrci<lai::, dfi summo realce tel-os. (3) " ás ceremonia:; ang tktas ,la. Rcligirw <' lhes P :tra melhor con~r~nir cs e resultado, imprime um caracter do grandeza '1 1 W não scdL U(llll ,lue nr1nclle que ~meça suiL é facil exprimir. r,lurnC'i'io 11111-i ·al seja ~ 11iado o n ompn- Ora para se tirar -p::i.rfolo da ~ropri_a nh:ulo' por nm:1 yoz j:í. formada e j usta.; voz, par:L e apro, ,, itar 111 o,; aJm1_r,1 \'OIS oll l'ºr um iu trurucnto ; a<::ost.umando-sc recur:o,; de hnrrnoni,1 que púde offcn'cer assim :i ouv· · sorl~ entendo" e puros, for– um orn-am vocal bem co11f'ormr,clo, é de mari mclh o ouvido e adquirirá. o ha– mi ·tcr°eonhcccr certas rt'gras imporlanti •. bilo ele bc•m dirigir n, voz. simas. .Jl posz',;,ío d,L bnca e do corpo_ 6 tlc grn,n- .A q ui ª" offorecemos cm resumo ,is fa . d. imporlanria . ]f,' prec1,o ahnr ~uffic1cn– milia.' clesrja11do que se tlc,en_.-olvn. 1? 0 r lc·mc•,itc, a ho<'n. parn cyrt:ir que a ,oz uma ~onnnientr' cdncaçfLO musical :i sm- pa~"L' pelo nariz, ou Y:i hat~·r na,;; paredes gnb.r aplitudc ([ltC aprescntnm e01 geral elo. dente~,- o r1uc a to~nana de,:agracla– llO~'Os meninos par,1 a, hç,11:.i arte de Ro~~m 1; v l. A boc;L tlcvc a.1m.r-sc pouco mais A regra. priu.cipal para brm c:rntar e t:ccrccr a roz. . . ..:\. eü11caçü.Q cla yoz é o ponte_, rn:us nu– por-ta.nlo para fptc Lloni co werg1r ~1 n.tten- (1) Ornt. num_ l8, - n\itís 6!1 . (2) Méth. ólom. do plo.in ~ohnnt, próf. p. II, (3) La.blncho, J!éi/t. compl. chap. IH.
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0