A Estrela do Norte 1863

.l A E S1' RELLA. DO NOHT E. 137 =::;e.==------ ----- -- ---- -- - - - ----= -==--=---= mcm, sem a grande idé:i de 11111 D eos I ber(;i:, qnc por estarem per.:;nadi<lu" de remunl:raclo r dlL Yirtude e vingador do que não póde l1lwer sociedade bem or<le– crim1::; pois é impo ·.sirnl conceber uu1 nada sem uma 1{t,1igião, ctualquer r1ue eUa • systema de moral, sem uma r egra e sem seja : perguntai ainda. a Plutarco qu0 motivo. E sta regra, qne deve se r lixa, e Wll(;<::ilo faz d,L Rc:ligião a respeito cb , c1ue o ,ithe.: 11áo acha nas sua;; t heorias :;ocicch<le, e elle voz dir..í. que , não é me– vaci11,wte;i, é s6 :i vontade de D eos, autor nos ditlicil funcbr um ll;stado obre o do hom~m, e .::i.rbitro elo.:; s us desti.110~ i ,ühei ·mo, <lo ljllC edifica r uma Cidade nos e o motivo não p6de ser senão o de~eJo are.:;. d e uma fo1icidade qne satisfaça cabalmente Ah! con1 qn, alegria e com que reco– o coração; mas esta felicidade, peht ex- nhecim nlo leriam estes legis1ador e::: e sa– periencia do que se p,tssa 1ui terra, niio bio.; d,L antiguichde escolhido unia Reli– é promettida ..í. Yirtude, senCw na outra gião, como a nossa, depW"ada de toJas vida, preenchcmdo-:;e ,1 clausula da cari- at1uellas supcrstiçõ(;~, de que a ,;ua razão dadc f'r.iLerna, que ::i. Religião ~exige de ,;u inrlignav:t, e ljUe ordinariamente os obri– todos os seus filhos : logo o systuma do ga va111 ,t_ coutemp().t'i:;ar com o vicio; um,i atheismo, ou a irreligião, que .. ú tem a R 0 ligiáo que convertü em dogmas popu– func ta. pn.:rogatin1 de separar o., homen ·, bres toda:; a:; opinioet:1 utei:; ao genero de Ji \·itlir us i.nleres::;e.:;, e, desatar,. um de- h-uma110 ; t[ue decide com autoridade tudo pois do outro, todo:i os laços que unem o que a philo~upliia püe cm que:itáu ; llue os cicfadãos entre :;i, ufto u:; pódc fazer <li- se apo ia ,olm; pront:i láu acco mnwda<las tosos n,::;ta vida. ;1 lodos o.:; c:pirito~, l[UC eUas convencem Parece iucrin:1, innáos e lilho:; 1111.uto o sabiu e persuride111 o ignorante : uma amailos, qne homen , pelo commum, ti.io R eligião t[UC rufor9a toLlo;; os motivos clr. in:,lruiJos e cl_otaJos de bom senso, n ão virtude, ljlle aperta todo:; os laço:; da :1.br ::i.ceni verdade., qne 11i10 podem negar, ,;ociedadc·. ll cnju · pc ceilos u,w tendem, ::;t>111 exporem ,L :ma n.:putariáo li twrnri,t ao se n::i.o a f;Jrmar rtc tuclu:; os homen:i wa Je:icredito d l! urnniC·sla · euntrntlicões : fa. [Jl•1·u de irmão.; e de :1migos ! tal cegueira! que num a razão' os con- '· ousa admi mYel ! diz aiuda ).[onte. · vencl" n. e:tpc:ri e11cia os de.;engaHa, nem ,t l[UÍeu; ::i, Rdigüo Uhri:itã, qno njio pai ece a utori<la<ll: os 1-.:prime ! ter outro ohjecLo senão a foliciLlade d,t Onde e:,l(L a bua fé, ú philo:iopho.,, de quu outra \·ida, fa:~ ,tind,t a nossa folicidad<:: tanto vos picai.; no colllniercio e trafico n esta. - J::' a R elig ião Christii que, apez~r d,L \·ida soc ial'? Que é feito düsse:; a~o- <la graml~a tio Imperio c ,vicio do clima, mas e regras elo critica qu e vo.:; ,;erve111 tem impedido c1ue o dtispoü 1110 ·se esta- ele lúz na inJnrrac:áo da verdade'? , e vos be1eça Htt EUúopin, e tem levado 'ao cen– parece suspeita 0 _a._dout rina <la. 11? ja,. que tro da Afric,i os cosLumes da Europa ü coo: idera a Hcltg,ão co1no lei p; uoa na e suas luis. Que se po11hc. tli,tnu, do.; olho::, • fundameutal de tuJ;t a. sueil:v,,úe, consultai de unrn parte o.:; a.,sa,i~inio,; coutinuos do,; au mcuos O:l Legisla,lores mais famo:;os Hei:; e J o,; chefe,; Grcg(J · e H.umanos, e da anti"11id,,dc; os L yeurgos, u:l Solon ~, cht outrn a de:;truiçiio cios povos e elas os 'zaleueo:i, 0 ::1 1\unm~, e ;1chareis qu Cidades por estes mesmos chefe~, 'J.'imur ulle:; tizera111 iu ten·ir 1):-; <ku;;e,; falsos co- e Gungis-Kau, que teem d0\·astaclo a. Asía, roo autorns elas ma~ iu~Lituiçéi '8; porque e n.Ss veremos o que ele vemas a.o Chri,;– bcm 8 abiau, e,,te.' gran<lc:s linmen:;• ,1n · ticwi,;1110 1 assim uo Governo um ccrlo di– em rnurnl, ern um circulo vicioso quer r reito pul1lico, eou,o n a guc:rrn um certo ..conter as paixües :6 pelas p~ixü?.,;; u q11e direilo <las g entes. Rouiiseau taml.iem con- a :i.Javanca política não pocl1,i hnu,tr-.:;t•, vem L[ue 0::1 nossos Govcrno;i moclerno~ nuu 1 ter ,tcçá.o sobre ,L te rra, ,;()111 Ler . o tlevetn mcontesrnvclmcutc ao Christianis– oriu puu lo de ,t['oio cullocado uu ·•éo : JU· mo tanto a sua ma.i,; sol ich autoridade, da,,.ai de Cícero e de l:'lalão a. c:LUsa, por- como as suad rc\·oluçócs meuos ::1a11gui11a- - qu~ e:;labclcceram o ·ullo e o temor dad tli- na~. vinda<l,,,, pupul:i.r c:;, cumo pri1neirn lüi <lt1 B ,ila mud,u~ç::i, nju1~ta elle, ntto ó obra sua rcpublic,1 ideal, apüzar de couliecercill das letras ; p:ns Y. ue por toda a parte, oud1:1 mui!'o bcin o ab urdo do pagcmisrno; e . a· 1 Ellla~ tecm brilh ado, a h umanidachJ ncw tem

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0