A Estrela do Norte 1863

13(j A ESTRELLA no NORTE. , rnonieza. ou , Llo dc1<pot.i,;1110 rc,·oluci,m:trio, qua□ t.o da dominaçfto do estra ngeiro; é :i. nnião da lt;tfot , Princ:ipes e povos, na or– <lcm e na liberdad,.J ; 6 a confi>dcraçáo ita- liana garantida pch ]Cnropa. " . Entáo e~tarrto acrtbados os n:n togonis– mos e opposiçiíes; 11áo haver:í. 111:us lut:1s · ,·iolencias dcplor:wci.-. A c;rrncilia c::,o se fará por si rne~ma, e a qncst.iu italiana se achará, muito n:.turalmcnt.e e com toda a facilid::ul<.', resolvida. Liberalidade de Dcos no Céo. I am pm diajunto,1 dez ou rloz" vittja.ntc.-;. ~hP-gam á tarde ':i, um pa.l:tcio magnifico. Ji,.-,t:.wa a porta aberta; ,ntrarn e acham em uma sala alumirtda. de lust.res e rica – nwntn d corada, mesa, bem servida e co– berta rle iguarias delicio~as. O dono da, casa nfto a.pparccia; mas os servos-convidam da. parte delle os viajantes a, F·1 pôrem {t , mr.sa e a se refaz<.'r<.'rn do cai1~nço da jor– nada. . . Quem acreditá.ra quE- muitos de - ~es foram ·gros-eiros e inci vit, :, ponto ele 1:;1?1- :-'>crptPr se in fo rmar m q nal era o lnncipe que com t:unr1nh:1 bondade os rcce?_ia? '.\Ia,; atirand,)-StJ a 1·idaineutc á::; c0m1d'.1s, s6 p•msar::im em farl.a.r a fom e, ~rofcnndo_ mil _l~uc~ras, brignndo com os ~mpan_hciros, lllJu n ando os criados ... . or mais que lhes disse8sern que no anrhtr Supcnor morava o dono c10 p:tlac-io. que cert~inen!c ellc se offemlerit, cu111 la c;s im- 11'"rtinei:icia., o vinho lhes e.•raldtirn a ca- H'r'a n ram , 1 b , , · -~e < l!~~a~ arlmoest::wões zom- aram at6 rl · · 1 ' ' - ' 0 pnnci jlP ; que o qnc se r1ue- r1a era at<•iTa! 0 _. . se tinha f1•ito' -p ".' íJ'.tl' •·"L<' l,e l\o Pª:1ac10 . OI SI C' S(• :wl1n,·n ·til j)Ot' a.c:t...qn O , . . .. . , ti,, º ' O · · · · ,,nc hrutah11:ul,! ! r1ur loucura! 8 c:ompanheiros se1t,alo,; diziam com– sigo: 11 , 'e a,q lo·, 1 . - . b J.ts < r'~lc pal:u:10 d,•,lmadas :1 rcce cr l lo - . · • ·> o~ e:,lra 11JYeJros ~:'io tt"to Rnmptnosn-;; e 1 ·ri 0 t. • nagni 1eas; ~e dias teem .lo prnuorosos mo . - . . . manjam~ deli . 1 . , e1.-, nc;c:, _l,1peçana~, l . 1 r,tc o.,, qn,u1to 1na1s o ancbr ( e Cllll:l on, P. lllf p . . f li 't <l ' •ra o nnc1pc com seus 1 10s e o it a 811 a. côrte? ,, Este palacio é o , • , 111 nuc,o ; o auda,r de cima é o Ceu, onde J?eos <'Ul todo O es– plen_dor de sua magn1ficencia revela sua gloria a ~eu anindo ll'ilho e a, seus santo~. As lOJa!l desse palacio são a terra onde j ;l tratados todos os homens co~ ex- Lrenm bonda.clc. . . . Vêd e que rnf il::mtC's globo,; 110~ estilo de continuo alumiand com ~P.us fogo;, o sol durante o dia, a lu~ e a.s ea:itrcll~ durante a noi te I Que m :us ri co t.apctc que o esmalte de no sa,s carn pin:i.s? No ar mil ;i.ves uos rego~ij:i.111 com a <li – vcr.,;id:1rl e <le sna plumagem e a suavidade de se us cantos; n:i. ag ua , peixes de tocla a espccic; no~ hosrp1es e c;i.mpns anim:ies de to<l,L a, sorte sérve111 :ís delici,is de VMEa 111e!'a. 1'm·ri~ tambcm vós a estup idez ele _..;rer que Hio formo~o pr1lario se tedL feito por si, ou não é m :i.is r1ue obra elo acaso? K,tcs Céo", este~ astros, e~tes elementos, ,•~tas estaçües com tanta. sa.piencia e hitr– m0t1ia reg11lu.cl ,~~, nada Yos cli:r.enl cl'Aquelle que as fe,.? N:w pergnutais qu,em fe7, e.ta befü~ obra, este sol, estas estrella~, esf.n. agun, e~ta. terrn, estes fr9tos, e~Les :111imaes, todas estas creatmas que vos ser– v m ! V ó:1 dcll:1s YOS servis como o boi eRtnpido se sorve da hcrva dos pradoo, não pensais sen:i o em banquetear-vos, em in– sultar e maltratar as pe8 oas que yo,; ro– deiam, cm bla.sphema.r do Crcaclor que tan– tos bcn,; ,·os foz! . .. Olt ! de quanto m:tis siso s:io os homenf! virtu ()l o~, que dizem, e•cnm toda a raziío: 11 8P na-s lojas deRte pala(;io, onde são recebid os in<liffercntemcn te todos os ho– rnen~, ha tant.:is belleza.s, riqueza·;; e de– licia~, que sedt no imchr ele ci14 ia, onclc l1:ihit,L o H.,ú do Uéo com tod:. a sua. c,Jrte ? " Se tão liberal é Deos e tã o bom parn. com os qnc o dl·~eonh eçem, o que He rií. para. os íJ.llC o temem e adoram? Se tnnto bem faz n eserayoi:; rebP l,les, o qae farií. u. sens filhos e amigof! '/ LF.JIW SE:. .\ Rcli~ião CathoJica será noch-a aot! (.-ovcrnos e aos Estado11 l ( Cünlinunçã~. 1 Por mais esforços que façam os i1hilo– sophos,_ parn darem regraR d~ ttrn,b mo– ral social, enchendo os ,-;e:11;; li v10s de pom posas maximas de vütudo e de vicio, co: mo bases elos <levares <la vida social e domest.ica. entre os individuos de uma. mesma sociedade, cllás serão sempre in– uteis e insufficiootes para conter e mo– derar as paixões que nascem com o ho-

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0