A Estrela do Norte 1863

ílO'\ l!NGO l!l DE ABilIL. l'\Ul\lERO ·IG. A ESTRELLA DO NORTE . SOB OS AUSPICIOS DE S, EXC. nEV!íA. O SR. D, ANTON IO DE MACEDO COSTA , BISPO DO PARA', Venite et ambulemus in lnminc Domini. Is,\!. II. 5. 1es-•t ec w w s > e ;- s; t "2Zl&tt8rid n .,mvw!ss .... li d .;s;; c;sç h+ O que se passa p ela ltruia. · 1 E' facil deduzir destes factos o estado _ actual do paiz : 54 Bispos proscrip tos, eis O de~gosto das populaçoes _d<? Napole~ e . quanto á liberdad e de consciencia; os es– da Italla central sob o domm10 do Pie- , crip-torios dos jornacs invad idos e saq1J,ea– mon te cresce todos os di as de ponto. 1 do.;, eis quan to á liberdade da imprensa; O sr. Keil r , ilJnstrc deputado Catholi- , os roubos e os a sassinatos om pleno dia co, o _demonstrou cm u rn discurso pro- nas maiores Cidades e campos, dev,1sta– n unc1ad.o u ltimamente no parlamento de dos pelos band idos e muitas vezes pelos França. O nobre defensor da caus1 ca- proprios Picmon tezes, eis a segurança dos tholica argumentou çom cifras e factos cidadãos. irrecusaveis. Depois de ter mostrado o Assim, depois de dou s arm as de expe– qu e é bem significat ivo, o n umero ex- riemia, · o povo está mais desconten te e traordiuario de abstenções nas eleições, a desgraçado que nunc.a. O Piemonte não ponto de que, dando Napolcs i ,200,000 tem sobre a Ilalia senão o di reito da for– eleitores só -votaram i70,000, e isto apo- ça e da conqui sta. Jsto disse em 'França zar do zelo da policia Piomontcza e deum o depul ado catholico na sessão de 1O de numero5o exercito; o illnstre membro Fevereiro. Eis o qu e na sessão de 26 do mostrou (f ll fl o numero das victi rn as po- mesmo mez dizia no parlamento sardo o líticas excede d muito o dos eleitor!'s. celrLre -:\lordini, amigo de Caribaldi, ex- « Deixo de p:trte,' di z ello, os desterra- prod ir·tador da Siéilia : « Vós tcrnles nas dos e os homens mor los no combate. províncias merirlionaos o latrocínio, e o Mai s de 20,000 ctalianos jazem nas g-a lés, des,·on ten tamento geral em mui tas ou tras nas prizões ou relegados nas ilhas. Quan- provincias. Tendes a Desordem na admi– to ás execuções, a commissão· do bl'igan- n istração, e no pu blico a. opinião geral dagc altestou qu e ele 400 ou 500 bantl i- qu e o reino da Italia nào está assentado dos (interru pção ) que se persegue, tem- sobre bases solidas. Tend es um thesouro se fuzilado 7,0001 ( 1 orn rumor. ) O que vasio , uma marinha fraca ... tendes em– eu peço é que os Piemontezcs retirem os fim na classe que devera ser a força prin– sou s 90,000 soldados e deixem as popul a- ci pal elo Governo uma prnfunda indiffe– ções exprimir livremente se us ponsamon - rorn;a. tos. " Tomai sentido no que se passa nas « Quanto aos processos desta soberani a eleições ad mi nistrativas e políticas : as mili tar deixo fallar os milihtres mesmos. nrnas es tão desertas. na collf'gios olei– o ge neral Della Hocca diz qne a respeito toracs que nomeiam depu tados com 50 de muitos presos não se sabiam os moli- vo tos, e niío e quccestos como se fizeram vos exactos de sua pri são, qu e mu~tos ti- as reeleiç.ões d'aq uelles de nossos colle– nham sido victimas dos pr.oprios ua nd i- gas qu e se sen tam nos bancos dos mi nir– dos . .. como são tratad os os pre os? Es- tros . » • cutai o que diz a este respeito uma tes- No dia seguinte o propr io ministro P11- t munha. ocular cm da ta de ;i de Janei- ruzzi re pondia ao Sr. i\lorc1iui. Eis co– ro ultimo. r.:> o : "Eu devo dizer quo a indiff' rt>rn: t, « Eu nunca vi cousa igual : cm u ma o descontentamento, a depressiío elo cspi– s6 cadeia vi 1,300 presos meio ni:~s, r?I- rito pulllico, t~do 9 qu e o St. l\lordi ni dos de vermes cleciwados pelas pn vaçocs deplorou, tudo isto e verdade. " e depo is polo ' typho. » Esta testemunha Não se pócle dcsrj ar mai franca e mais accrescenta : "Eu JJertenço ao partido ?ª cabal confissão. Oll'crecemol- u á considc.'. unid a.de italiana ma s n:lo pos o adm1t- raçii:o de algun s dos nos~os publList:is, tir qu e em me.a' sob o governo do he- que sempr~ voem os negocios do Pie-m nle roo Victor i\lanod! taes rousas aconteçam por um prisma favorarnl. na li vro ltali a. » '

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