A Estrela do Norte 1863
1 dNO D.E 1SG3. D0n1IXGO 12 DE AolUL NUMERO 15. SOll os AUSPICIOS DC s. r.x. m:YlL\ . o sn.. D. AXTOXIO Dr. c! ,\CCDO COSTA , llTSPODO PAR.A'. • A RELIGIÃO CATHOLlCA SE– "RÁ rTOCIV A AOS GOVERNOS E AOS SSTADOS? Sú por nm exceimo de m á fé e in – sign e calunrnia, q u e a seit11. impia considera co ru i~-m dever é qne se .púrle accuear a Rel igi,10 Ch ristii comn opposta aos d irei tos elo humcm con. st;!.uiclo em sociedn,clt>, e mm-mio á conservaçiio dos .estados . Bastaria l ançar as yj stas sobre a hi: t • ria de Ycnitc et :i.mbulcmus in lurnino Domini. ISAI. II . 5. dn. liber(hlrlc ci,·il, e esmo politica '! Uma prnJeote e jus•a supposição do;; rneins por que n. sccie<lacle póde . r.ffrPr ,ilg .,m I ctrimento com a in– fluenci,\ tl.1 Re1 ig-irio, fará mais l umi– n0s.-l. !'-em ré)Jlica a rc,pos a : A. Religiã.o n:\o púde cr noc i v,, 5, socie– dade senão po r q ,1at.ro modos : ou snhv r tirndo os fundamentos do es– t:1do; 011 inl'lpiraodo ao go \·erno o ahu,,1) ào l ocle r, que lhe confiam as lei1-1; ou excita.ndí) os povos [1 rebel– liã.o, ou arman lo os ciuadãos uns c;nntra o,; ontn,i' ; mas q11al será. o ::i.then, o irnpio, o l ibertinv tii.o ver – snrlo rnL 1'rtt· de arguir e enreua r, que. posRn. convPn Pr a Reli2:ião de nm sú tles tes frnn•l 11 lt>t1 tos a r tifwi0B, df' que cMtuma .:ervir-Re n malícia humana? Todos collfessam, coruo verdade eter– ntt . que neos é 0 autor da socie– cl..i.,lP, p0r ie;s'1 mesm q 1e for:uou o honwm C<Jm c t·rtaR faculdades, cer– tns inclio .,çõe~ , ut· rtaR necfssidAdes, que o determinam in \'encivelúlcn– te a 1r0cnrtr o comrner i0 L1ns ~eus semelhantes: - . . . ora, . en<lo Dcos a u tor da s0cieda 1 e, e a vida . ocial uma cr,osrqnl'nci:t r1Pcessaria d,i na– tnreza c;o homem e d,\!'- 1mas foci:ldn– dcf', nnoct :i HL·ligiÇ1n, drqne Deos t aruberu é antor immPJioto, pócle achar-se em contra1liçúo com o o-o– ,,erno, qualquer que Sfja. A. sna fórma, a. arbítrio du,i nuçvps, a quem o mes– mo Deos deixou o tlireito de escolher a que fosse :°ais conveniente ás suas circumstan01as: todo o governo, que nada tem ele contrnrio ás leiH <livi... nas, 6 1egitimo, e todo o governo ' todas as iuadeR, e rnfl.ectir !l fl) p (•UCO Rob r e ·t e,:;pautosa liç.:to que a Fn,oÇ;l uen a todo() U ni Yerso com n · Slli.l'l t heorias philoso phico-Red icÍOf':1.•\' p:-trn nos convencermo:-:, SPtn ll menor du– vida, que a l1elígifi.0, t.fi.o longe e,;t{i de prejudicar os e:,;tabelt>cimt>n toR fW– c iaes, 9.ne antes 6 o apnin m(lis segu– ro ela prosperid.a.Jo publica e domes– tica. ü rua Relig;i:lo, qne •Ach rP('CH em poucos dia:;: a laziio ob8c11recida por h,ntos secn1os, até na eacola dns philosophos mois abafisnclos <lo pa– ganismo; (JUO AU:tYÍSOU OS C ,;t,;tneR mais fero,ws; q11e fixou pnrn. 1-croprP c011-1 o cunho b. -nefi.co eh Divindad", e rôz a salvo Jo atroz despotismo as ideias de nm governo 1111:1i:i ,i•1nlng0 á nature;-;a do horut· m no estad0 de corrupçt""t◊ em q ne se f~chn rn sem p~– der 1-1,tinar com os meios de c<,nsi>~111r a 11e1foiçfi.o do SE'll ser mon\l; uma Rtligifto que assim L'Apf\llrn _sobre o genero humano tl1o benignas infl.~e~– cias, que é a fonte ele todos oQ direi– tos e o principio <le todos os deveres, :púde ella embaraçar a um só ciàa~iio, ainda. o mais ignobil, o uso p:..c1fico
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0