A Estrela do Norte 1863

A ESTffltLLA DO NOR'l'E. 111 ensina, o que elle crc é diametralmen– te oµposto ao que elle diz, ao que elle ensin.,, no que clle cre e 1n outrn parte ; e entretanto é sempe .o protes– !antis rno. Que é, pois, o protestantismo ? E' uma religião ? , Não ; são seitas. E' uma IgrPja, on m esmo umu agglomernção de I g rej as ? Não; são inuivid uo ,. E' urna institu ição? Não; é uma rebell ião . E' um ensino! Não; é uma negação. O protrstanti~mo vrotesla; e ahi se limita a sna obra. Seu nome é pura– nunente negativo, e é i to o que ex– plica como, desde tre7. seculos, se u nome não tem vari ado, bem que cubrtt varfoções sem nnmero. O protesta n– t ismo, não sendo senão uma renuncia á amiga fé christã, qnarito menos c rer, tanto i'.nais pro testar{, e serã ig ua l a si mesmo. Seu nome se torna, todos os dias, mais ve rJ aueiro, e e llt mesmo de ve subsistir at é o momento em que h R de perece r, corno a ulce ra pe– rece com o ultimo ato1110 Je carne viva que e lla d·evora. Todavia, está dito na fabula que se co11seg u1 u agarrnr Proteu ; tentemos foze r outro tanto, e sor prender o pro– testantismo debuixo das mil f6rmn:s que ei l,~ toma; tentemos desmasca,ra l-o, e p reninnir ' a sim os chris tãos aos qnaes e llc arma luços. IH. Protestantismo e p~·otestrmtes. Protestantismo e protestcmtc-$ é a mesma e0usa? Os protestantes são homens que Deos ama corno ama a todos os homens: e o pro testantismo é nma rebelli ão con– tra a verdade rebcll ,ão que D ~os ,le- , testa e n111s\ldiçon sobre ~ terrn, co~}º detesta e ama ldiçoa no ceo a rebel!iao dos seus anjos mãos. Deve-s.e amar os protestantes, e detestar o protcstan- tismo, como 11,e deve amar o peccador e detestar o pecrndo . O protestantismo é rr.áo de sna na– tureza; o protesta nte é mnitas ,ez s qm b m homem, Eem pre infinitii men-· te melhor que o se11 prote -1antismo. As mais das vezes elle é µrole stnnte só em nome, e o que lhe falta em ma– teria de religião, tl eve antes ser im– outndo á sna ed ucn ção e ao meio p:·o– testunte em que elle vive, do que a um sentimento pe soa e c11 1 pavel. Neste entretenimemn nã1• é ao prn– restant e, mas ao protes 1ant1 smo q nc eu ataco e denuncio como gra nde ini– mi go das ctlnrn. L.imento os pobres prÕtestan res, mnitos ºdos q1Mes, sei, es– tão na tn-,i s perfeita boa fé. D~os lhes forá rnisericordia, se, nesta grande ruin.1 que se chama protestuntismo, ell es amam e procuram lluanto podem os vest igios da verdade. O pr0testantism ·1 é uma. doutrina enganosa : g ue rra n(l e rro. O prntestao tA é 11m homem, por q nem N os,o Senhor sotlren P. morrelt como por todos os homens; é um ir– mão que todos devem amar. IV. Catholicisrno e catholicos. Se prote.~tantismo e protestante nã.o são urna só e a m,'s11rn cousn, o mesm(l se dá com catholiciemo e ca– tholir;os . O protestantismo é sempre r ior q 11e os prole tant es. Istt, é 11mn verdade ab ,oluta e faci l de conceber. O peccndor vale sempre mais que o seu peccado, o homem q ne se engana vale sempre mais q ne o seu erro; o pec– cado e o erro são, de frito, ab 0l11tu– mentc máas, entauto que o homem, q ne pecca e erra, conserva sempre a lg llln'\ cousa de bom, a lguns restos de venlade e de pnrezn tle cornção. O cath~licismo, ao contrario, é sem– pre mellior qnc os catholioos; o ca– tholico, por mais santo e! perfeito que o snpponhamos, conserva sempre as

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0