A Estrela do Norte 1863

110 A ESTRELLA DO :NOUT.E. t inha fornecido, segundo se affirma, sommas consideraveis, á exec ução desta empreza, e elle se tinha apo– derado de t odos os fundos que achou nas caixas publicas d e Catana, e mais um emprestimo tinha sido aber– to em Londres dividido em acções de 5,cOO fra ucos com 6 º2 0 de juro, . 0 este em prestimo devia ser seg ura– m eute effec tu ado, vi sto que, o governo Lri t,rnnico via nos succcssos de Ga- 1·ibalui o t riumpho da influ encia in– gleza na Ital ia, e a ruína da prepon– clerancia exe rciJR n este p aiz pela França desde 1859. De mai::; a rn,~is, te ndo d(· bater. se com a 'França e com a Austria, por que sahindo de Roma elle d evia m archa r necessa– riamente contra V eneza , o ex- di– ctador .rhnej~v~, em uma pala vra, uma rnsu rr6Jçao gera l na me~a– d e da Europ>\ . O Montem' g ro e a :Servia, e a Grec ia es tavam profun– da~e11te agitados, e nfi.o precis11 vu mais que u 1na faisca para a.ccend er um grnnde incend io des<le o Danubio até o Baltico. Garibaldi q uiz lançar .estn. fai);ca. O gab ine te das To lher1as não po– difl <:eder diante d e1:i ta. ameaçtt. O Sr. de La~~llet-e r ecebeu, pnis, ordem de tranqmlht!ar o Soberano Pon tí fic e e -de lhe garanti r uma protecção ef– :ficaz. O Moniteui· Unive1· sel pub li c ava em 26 de agos to a nota segui ar t e : . ... Diante dtts insolentes nmenças, d rnn te das conseq ueocias poss iveis ele uma lnta d e tnAO'O<J'i ua o de ver do 0'0 . o o ' ~ vemo francez -e sua honra mi li ta r fo r- ç >iru .lhe 1m.tis que nu oc,1 ~L ~efcmde r o Santo Padre. O mundo deve bem s z1b~r que a Fra □ çn. não ab·rn<lonH. no perigo aqlH:lles Robrn que se estende 11u 1L protecçr10. " D epo i_s d e A1gun3 tiroteios sem g rande 1m portancia ent re o exercito re volu_cionario e ati tropas cle Victor M anuel, o coronel l?allavicini en– controu-se com Garibaluí em Aspro~ monte: um,., lota vivissima se travou_ Garibaldi, fe rie.lo duas vezes, fo i feito prisioneiro asrlim como se u filho M:inotti e muitos dos seus. A-sim cahin o novo A ttila que ameaçava Roma. Aquelle ..qne disse: E ' p1·ecisfl ctcc,bm· com o Padre ele Roma; é 1,reciso exti rpar o canci·o elo Pontincaclo .... esth hoj e arrastnn– do em Caprera uma vida lang uida e enferma. A ssim pune D eos os impio3 ! No entanto a attit.ude firme da Frao çf\ em n ii.o permittir que o Pie– 'monte invada o t erritorio actun.l ela. Igrej a enche de alegrif~ e de con fian·– ça os córnçües ca tholicos, e apezc.,.r dos p eri cros que a si tuação conserva, todos, co 0 m os olhos na Providencia, repe tem a pahvra de n osso amado Chefü : Esperemos os acontec imentos! 1863 não ti0 annuncia ma l, a deixa luzir no horisonte n !l.o infundadas F. D:E ~L EN"fR 8TEND1E~~'ros SOBRE O P.RO' l 1 ES'l'ANT!SMO DE HOJE, PELO SR. DE SEGUR. rnr11IEI8'A p AilT .E. ( Continu•~Ii:o . ; II. Proten. Era Pro ten 11m personagem q 11 e, sPg llndo a foh nla, tomava todns as fó rmas, e fnrtava-se ass im a todas a6 pesq nizas ,. a todos o~ ,1111q ues. P rote n é o ve rd ad eiro t y pu do q 11e se chama o protestanti, ml). Não se •abe como Jdini l- o, e sab -se a111d /\ rnerws por on 1~ pegul -o. Eile é d1ff<!– rente en a P aris e em Londres, ('tn Ge - 11 ova c Berli 1n, c>m B,., rn ee New· .York. Ain d ,t mai : dle differe dP si 1UPsm o em cada qua 1te irão de um t cidndt>, em cada -templo, na cnbeça d e cucl,; pa tor, e m esmo ntt cabeça ele Ct1da protestante. O <111e ell e di,:, o f]llt!

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