A Estrela do Norte 1863

106 A ES'rRELLA DO NOR'rE. não vos envergonheis de o confcs,. &.n ãquelle que tem car~o Je vos_sa alma, afim de que por seu me10 ~o~sa is vos curar, e por sua absolv1çao vos sejam perdoados os vossos peccados (2). S. DroNYSIO o AREOPAGl'T'A..-Ân· no lOO. _Eu não sei por que direito in– teiramente estranhu á discip li n1-1 p udestes , como o prova vosi;a car~a, rejeitaLo e repelli L o com o pe, elle que, como dizeis, se ti• nha prostrado, ímpio e pee cador, aos pés ~u Sa cerdote. Be m que elle vos tivesse cu nfessarlo, o que era 11ecessario, que tinha vind o procurar u_m remcdio parn semi peccadois, vos não teme r;tes etc (3) 11 • , • TERTULIANO. - 200. O veado ferido de um: seta v~i p~ocurar cena herva elrn111 ada d1ctame, e, logo que a pro\'Ou, re– coora ª :mude; se \ 1 e a andorinha ~t~e furaTam os olho11 aos seus fi linhos, da-lhes outra ve~ a " is_ ta com a cheli<lonia. Po_rque, õ peuadores ! não re– C?drr~ts ~ confissão, que sabe is ter :st omst t ·ct 1 111 a por Deos pa rit Vt">s• sa saude? Id "d , e, 1 e pois, lança i,.. vos aus ~és Jo Sacen.lute (4). ÜR!Glt:NES. - 23() " N, . d os t~rnus todo o poder de pe1·- oar as offens· ·ct _ as comrnetti as con- tra nos· 1 mas aquelle que recebeu 0 sopro de Jesus-Cbristo perdoa os peccados q - D ' d . ue so eos po eria perdoa_r, e retem os peccaqo:s in– cura ve1s. Co1no 08 pwphetas, mi- (2) Epi!t. PJ Epi1t &d Demoph. [4 Ds penituntia, cMp, 12, , nistros cel st.es, publicav~ m, não o seu propriu pensamento, mas o pensa ,nento divino; assim o Sa– cerdote é o orgam de Deo:., o qual, só, tem o poder de perdoar os pee– cados (5). Vede o que nos ens ina a Es– criptura, não se deve occultar o pecc11do no fundo da conscie11cia. Aquelles que teem no estomHgo um alimento indi~e:-;to, se acham ali– viados depois de o te ~·e rn lançado. E' pouco mai~ ou menos o q_ ue acontece com todos os peccaóores. Emqu.into occultc1m o peccadu e o encerram em si mesmos, ficam anci11dos e quasi suffL1cados . Mas se o peccador se accu!!a a si proprio e confessa o seu peccado, lança fóra e se desernbarc1ça do qu e o lornava enfenoo. 'I1ende sómente um grande dis– cernimento na escolha do vo~!!O confo:isor, etc. (6) . ~- ÜYPRIANO.- 250. Q,uc1nto mai or é a fé e qu anto ma is salul11r o temor daquelle .!! que, bem que innocentes do cri– me dos ado rado res dos fo lsos deo– ses, e unicarnenle culpados de um certo desejo de lhes offe recer :,:acrificio, confessam com dor e ~implícidade mesmo essa5 inten– ções secretas, poem a deseuberto suas consciencias, mostram o pesu sob que gemem suas almc1s, e so– li citam o remedia salutar, a pe– zar da li<Teireza de suas feridas! o Q.ue todos "e confessem e 111 quan- to estão ainda neste mundo, em– quanto• a confissão lh_es p~Je tiet· util, emquanto a sat1sfoçao e a p I De or&ti e, cap. 28. (G) llomil. Il in P~nlmo 37. r

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