A Estrela do Norte 1863

104 A ES'l' R.li :LLA DO NOR'r.E. poderi a exp li car em outra pa rle el e uma mane ira tão conven ien_ te. E li a estabe lece e ntre o pr1sto r e o reban ho uma indmi dade tão uti1 ao mini s te rio de um, q uanw á net:ess ic!ade mo ral do ou t ro ( G). N inguem con hece melh or o pu– der da confis~ão secreta do que aque lla que tern mu itas vezes de lutar com o de 1hon io. " Eu teria sido venc ido e es– trangu lado pelo diabo, se nã I t i– vesse sido protegi uo peh c,,nfiL são ( 7 ). ,, A ex periencia a lli es– tá p;ira J em(lnslrar que a aboli_ çãu da co nfissã > arraneou á i~re·· ja cvan)!e lica o derraJ eiro me ifl de rl isciplina mora l, e que ass im se fochou aos pasto res ( prot es – tantes) o ca11 1in l1 0 da s :ilvaçã,, das almas confiadas aos "cus cuidc1dos ( 8 ). E' desta ab l içã(I que data a ,1p11 tllia rel igi 1,sa d ,s c.ommunas l 9 ] ; co 111 el la des– appi~receram os ul timos destroço,. da an ti~a disc ipliua eccles ias~ tica ( lO ). Mui excellente cousa é a con fisl'!ão, freio dos crirnes i11venla– du na antiguidade a mais remota ; confcssarn _se na ce lebração dos .1nt1oos mv:sterios. Nós i111i 1árnos ... - e santificámos este i;alutar costu • me, que é, upti.rno para decí (!ir ao perdão n, carações ulcer ados pe · lo ud ío { l l ). _ Fiquemos aqui Este ultimo testemunho, o menus :suspeito de (6) Brctachnider, Jlandlt· dtr Dogma ti/; . T. lI p. 816. (7) Luthoro Predif,rt . ,, 01 i der hoimli.chcr. .Btichtt 'l'. XX . We.rke. (8) Fr. von all1.1Don, J[andb. chri.stl. aillen– lchrt 1832 T. Ir cab. I p. 181 f9l Wncblar Ncw thcclog. Annal 1814; thcol, l{achv, p. 338, (10) Bretschncider 1. e. p, 877. 111] Quc6t, c11crclop, lodos, é tl o chefe dH in creduli da ~ de modenrn , d" coripheu dos ímpios, de Vo lta ire, fl tn u rna pa– lavrn. Q. ue m 1is gu reis 7 E- h, a inda c~thu li co, que d i~ z em mui de plano que a confi s– :são é uma pratica inu t il e a té noc iva . CHRONICA. RELIGIOSA. Começa hoj . a GRAN DE SEMANA ero CJ11e a San ta Igrej ,, commnmura os mysterios da po ixão do nosso Redem- pl or. • Na Ca thedrnl se farão as ceremo– nias J o co<turne. Quarta-feira, pelas5 horas da. tarde, começa rá o ot-Ii c10 d trevas; na quin– ta -fe ira, pe lc1s 9 horas, missa pon tifi..:a l, bençam dos San tos Oleos, comm unhão ge ral, e depo i~ proci,são e encerramen– to do Santis~imo Sacramen to no se – pulc ro, onde fi cará exposto á ado · ração Llos tiPis até o dia segui nte. A'., 4 l z2 horas a solemne ce remon ia lo la Va-p~s, e ás 5 horas o offic io d us trevas . No sahbado ~,mec;.a ráo os officios pelas 6 •li2 horas Ja manhã. Domingo, missa pontifical fl s 9 horas. Occn pa rão a cadr.i1 a sagrada: na tarde da q11in1a-fo ira o Rcvm. Curn Ja Sé, SP, verino ~- de Mattos Ca1d<Jso, na SeXta -ft::Írn Ú lloite O H.PV111, :conegO Antonio fcliciano de Souza, e domingo de Pascoa o R evm, Conego lsiní\el d e Se1tn;1 Ribeiro Nery. . . Estas tocantes ce remo111c1s, J~ tã.o ch~ins de piPdoso intpre ~e, se1ão nin– da mais rc:l lçadas, nó, o csperam~s, pelo recolhimeo 1 o e r?l 1_g '.osa llttenç_ao com que a e lias a5s1sun1. o po \ o hei desta cc1pital, evitand.o-se todo o ruiJo e assnada, o gua i11f.,liztpente ás vezes se tem dado, sobre 1uJ1) no fiin tio offic10 de trev n~, com g1 a v•-i offen1a do respello devit.lo á casa de Deos. FAfü\', 7"" 'l'yp , doJornal do A1nazonas.

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0