A Estrela do Norte 1863
A E STRRLJ~A DO N0R'l'E-. 101 idade de desesete annos, t inha re– cusado ir ter com o c::i pel Ião pa– ra ctimprir o J t>ver da ,·onfissã o e comm, nhão pascoal. T,,dos , t>X– cepto elle, tinh11m acolhiJo a pa_ la vra do Sacerdote e se util is P- do do ministerio santo d a reconc ili a– ção. - Depois ____ respondera elle, mai s logo l E s te anno, não j par (j o anno ! ___ _ _ No dia ~eguinte desce o r a pel– lao para os qu a rtos da enferma ria , e ve sobre uma d1-1s port11s o nu– mero de seu preso dii ves oera . E n– t ra, acha-o de it~1do, adormecido. e 11,ui pallido. Ch11rna a irmã en– ferm e ira e lhe pergunta o que el– Je tem . - Pouca cousa, respon de el– la ; uma dor de cabeça· êt l•ruu,a indigestão tal vez, 1 0 . Eºntram nmbo:s_;a irmã se a ppro– x 1ma e fali a Ro Joven doente, que não rrs ponde. - Mas, minh a irmã o moç o es tá Qe!' maiado; manda 1 i busca r o medi co. No fim de al gun s min u tos cheg:. o douto r ____ O enfe rmo es111~•a com effe ito des,1cordado e sem sen– ti doi-. · O medjco l he toma o p 11 1,. 0 1 põe ,'l rnao sobre o coração ___ _ - A h ! me u Deos, excLuna. es– t upefacto. - O q ue é , pf'rg un ta o P;idre? De ,nov o o dou tor exa mina. - O que é ! ____ extlama, é que este homem está Jllorto l - Morto ! repet iu o ca pellão lançando um erito de horror' ~ ' mo rt o ! .E elle olhava aterrado para es– ses lah íos a inda abertos que aca- hn vam de repeli ir a Deos, d izen– do : - l\l ai s l0go ! P ara o a nno ! No qua rto v is inh o j il z ia ou t.ro preso. 'l'endo- \-e sacramentado a po ucos clia s, e spera va se us ulti– rn os momentos. - O' meu Parlre ! mu rmn rou elle qu nndo viu en t ra r o S acerdo– te , me n hom P ad re, como es to u r. ont énLe! ____ V ou ve r a ~ osso Se- nh or ____ Seráj á ? R como o c1:1 pell ão lhe d iri~is– se al gumas palavras de esperança q ue h;.i via de sara r : - Não me dig :; is is tor di s!-e el– le com um sorri so; antes eu q ue– ro morrer; eu poderia pe ·ca r, es– q ue cer a D•~us , se recobrasse a sa ude ____ Antes que ro morrer para ir ao p:ua iso ! ___ _ E á tarde, e:s te bom j oven ex– pirava su avemente , mist unindo ao seu ultimo suspiro o nome sag ra– do de J es us! Ain da outro fa cto, que prova– que não devemos c;)nt ar nu nca cum o di a sPgnin te, nem d i7.e r já– ma is - depois ! mais tarde! eu meconft>!-ôsare i quando estiver para morrer ! Um rapaz inho npp rendiz ti11f1a feito , hav ia al~uns mezes 1 sua pr imrira c.ommun hão. · Só t.omára uma resnluçãn, mas l 0mára _a mui to séri;.imt-nte. Se cu tiver a desuraça de commetter ô . . mn pecca,lo nu,rtat ire,, no mesm0> dia nie confessar, e não me deita - 1·ei sem issu. Acon teceu_lhe, infelizmente, o que previra , Era um s abbado ; chovia muito ; o Sacerdote uwra• va longe. E disse comsigo.
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0