A Estrela do Norte 1863

:.JS A ESTRELLA DO NORT.B. fieis commettidos ao Vosso cuidado, a bençam Aposto:iica. 1 )ado em Roma, .em S. P edro, fLOS 5 dê J aueiro d o anuo de 1863, deci– mo setirno do .Nosso Pontificado. PIO IX, PAPA. CORRESPONDENCIA PARTI– CULAR DA ESTRELLA DO NORTE. Paris fi de fevere iro de 1863. Terei~ sem duvida lido nos jornaes de França o discurso do Imperador Nnpolei!,o na aber tura das carnan1s. Como sempre, <as ex pressões são ha– bilmente calculadas para não empe– nhar o fu i;nro; a indec isão raas pala- vras e, porventura, algumas veze~, nas intenções, é o caracter da pol1- tic:i coutem poranea .. como muito desejaveis, vir juntarr_ien– te com os ontrus venernveis I rmã.os , Bispos do Orbe Catho~ico, á Nossa presença, para assistirdes á Solernne Canonisação dos Sa ntos Martyres do Japão, que ce!Pbrámns o ao no passa– do no dia da festa de Peot~co. tes. Depois declarais em termos expressi– YOS vossa summa fideli dade, amor e r eve rencia para éomnosco, e es ta Ca– deira de Pedro, e ao mPs rno tempo ·d eclarais o voi;so mu i vph ,,ment,~ pe– zar pelas Nossas gravissinrns amar– gu ras causadàS pelos inimigos de D ecs e dos h omens, que com toda a es pe– cie de machinaçõP~ nef..iodns fazem a roais horriHI guerra á I«reja Cat.h11- ]ica, a esta Sé Aposto li;a, e a Nós , ·ca lcando aos pés todos os dirP i tos di– vinos~ hur nnos. Mui grntos nos• fora m este11 vos.;os sen tirne ntos in– teir~mente dignos de u, n Bi ,; po Oa– thohco. E por que mu i to bem co– nheceiA qn!l.o agitados e cheios de ini– ~ nidade11 correm e11tes tempos, por isso, V &oeravol Irmão, confiado no divino nuxili.o, envidai SPmpre todos os esforços da Vossa reli<Tiao e zelo . l b ep1scopa para d t->fenderdes a cauqa, a doutrina, os direitos e a libe rdade -da Igrt>ja Oatholica, procurnrde com toda a d iligencia a sal vação do voi;,so rebanho, e descobrirdes as malvadis. simas ciladas , refu ta rd t>s os erros e reprimirdes os esfvrços dos inimigos da relig ião. . Nfto deixeis de orar e supplicar a Deos com ,, Vosso Clero e Povo fiel ' para que se levante e jnlgue a sua -~1_11s~1, e humilhe e dissi pe todos os m1m1gos de sua Santa Igrej'l. e des– ta ~é Apnstoiica, e os reconduza do cami nho da impiedr.de pa1:1 as vere– élas _da ju<;tiça e da snlvaçilo . Todavia, os amigos de Deos e de sua Igreja se folicitam de não 11char no discurso imperial expressão algn– rna ponco res peitoim para coo1 o nos– so qnerido Pio lX, e estão persua– didos que a questi'to romana fe~ nm passo de gigante. A nobre at •itude do :--ummo Pontífice, que se apresen– ta aos olhos do universo victima da qs nrpação, mas sem abandona r a mí– n ima parte <le sua 'J. Utoridade, essa s nhlirne energia do m nrtyr qne deixa os algozes lhe amarrnrn ro as mil.os e est1, ndel-o sobro o cn.vallete, sem res– ponder ao tyranno sflnão es t.as pa la– vras: " En so u christão; não poi::so sacrificar aos VO!!!Os icl olos: " Nnn possum11s, esta attitnde, digo, t e: 0 desen(l'anado a muitos espi ritoGe fe,- ~ . - Frnalmente, como presao-io de to– dos oe d~ns celestes e penh~r do Nos~ so e11pecial.affecto po.ra <!omvosco, vos damot1 mmto amorosamente do fundo do coração, a Vós mesmo, Veneravel lrmão, e a todo, os clerio-os e leiO'OB o o to cahir muita louca oppos1ça.o: . Tal tem sido o. revolução nas id eias religiosas, ha um uono a esta parte. Caosaclos de se assob~rbarem contra o iromovel rochedo, os pensadoree, se ó que elles tal nome merecem, per.– guntaram emfim a si proprios se o

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