A Estrela do Norte 1863

• A ESTR'EiLLA DO NOR'l'E. 93 delles a todos os seus legitimos successores no sacerdocio. N ão pó le tambem haver :-;o.nbr" de duvida a este respeito. Q,u;1 n _ do Jesus Christo di sse : " Toda a autoridade me fui d;ida no Céo e sobre a terra ; ide, pois, PO– sinai toda s as nações, baptisanJo-· as; etc ., e, eis que en estou com,– -cosco todos os clias até·a consum mação dos &.r:ulos, " claro es tá qut' não ::;e diri!.!ia sómente aos do:1.e Apostolas, os quaes não tinham de durar tanto, ~ntes lta,·iam d t:> morrer pouco depois ;. mas a to– dos 'os seu s ~uccessores até o firn do mundo . Da mesma sor te qu::10 - do E ll e di½: " Recebei o Espi_ rito S .,nto ; todos aqu elles a quelll perdoardes os peccado~, lhes ~âl' perdoados 1 etc., não f<illa só aos Apostol as presentP~, mas a tl1dos us s uccessores delle~ até a con– s ummação dos secu lus. O poder da s chaves, o poder de ligar e des liga r as con :;ci't nciris, foi dado á Igreja por todo e, tem_ po que ella tinh-~ de durar, e o remedio divino da Pen itenc ia não de\' ia aprove itar sómente á ~e, ração coeva do~ Aposto los. Pu r– ,·entura não haviam de haver pec cados nos seculos fot uros 7 Ou quereríeis limit:-t 1· a rreviJente bondade do S ,dvador 1 Não i-lbrangia Elle na :,ua imrnensa caridade todas as gerações como tod~,s as idade)l, e não queria E lle fdzer sentir a todos os b0·· mens a virtude reparadora de seu sangue l Homens ingratos, emudecei . Approveitai o dom de Deos, e adorai e~t.remecendo o mysterioso abysmo de !'-Uas infinüas mi~e– ricordi a!-' •. Elle as"'~rn o quiz, e vós não estaveis lá para in flu ir. ern se us conselhos. N,, s rnãns dos seus ministros: de pos itou Elle . os thesouros in~f– fa veis de s ua gr:,ça ;. são e lles os d is pensadores dos mysterios de _Deo~, di.,,. S. P ilu lo. Por el les diffonde Deos a lu~– de su:t verdade no mundo ; por· elles bartisr1, por, eJ,fes unge, por ell es sa ntifica e sah a .1s- ;ilmas. ' P or que razão não quererieis que Deos as perdoasse latnbPm por e lles ~ Elle o forá até o fim dos see ulo s, para gl.:iri a sua · e feli– cidiide dus homens . Curvai -vo~, pois- : a confissão é uma ins titui ç.ão divina . ( l'ontin11,a .) A I GREJA DE SANTO ALEXAN– DRE. Desde muito tempo a Lrr'eja de S" nto A lexand n:! , sepultada no esqueeimenfO', . tinha-se tornado, uma espec:ie de mytho. S eu santaario dour ,ido , suas· be ll as rapell ~s de columnas retor– e.idas do XVII secu lo, ornadas de f, utos, Je aves, de flores, de t'mb lernas e nrnbescos capr icho– so~, tinham quasi passado ao es_ tado de legenda. Alcrurnas vezes, raras! o velho M • templo sacuJia a poeira de seus retabu los carunchosos. As solernnidades Ja Q,uaresrna obrigavam a devoção tíbia, que ainda respirava no fundo do velho santuario, - a ili ominar o thron l),

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