VERÍSSIMO, José. A Educação nacional. Pará: Tavares Cardoso, 1890. 181 p.
' A EDUCAÇÃO NACIONAL I 5 nal. Não os deixemos cair logo em desuso, como na monarchia: Que não sejam apenas um dia fe– riado, mas dias de festa, e que todos os annos, constantemente, os jornaes, os oradores popula– res, os mestres recordem_e rememorem ao povo os f~ctos ,que tornaram taes dias benemeritos da nossa consagração. Um escriptor francez que nos intuitos mais nobremente patrioticos peregrinou pela Allema– nha~ o já citado padre Didon, diz que entre os meios de educação patriotica devem contar-se ali as festas nacionaes. E assim as descreve: «Enchem estas festas de regosijo a população inteira. Não lhes soa nenhuma voz, ném um grito discordante. As que testemunhei, algumas vezes testemunha contristada, respiram um ardente • amor da patria. Tenho ainda de memoria o an– niversario de Sedan em Augsburgo: as bandei– ras palpitando em todas as janellas, o povo endo– mingueirado, musica e concertos por toda a parte; na praça dá matriz, o monumen~o funebre elevado aos soldados mortos durante a guerra de I 8 70, sumia-se debaixo das corôas, dos ra– mos de loureiro e das sempre-vivas. »«Assim con– serva-se, pondera o patriota francez, e cresce o
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