VERÍSSIMO, José. A Educação nacional. Pará: Tavares Cardoso, 1890. 181 p.
A EDUCAÇÃO NACIONAL II do seu valor e da sua responsabilidade como parcella integrante <la entidade nacional?» 1 É isto que nós não temos e que faz da nossa organisação da instrucção publicél; uma especie de conjuncto amorpho, perfeitamente inutil como factor da civilisação nacional a qual fica assim entregue sómente á acção inconsciente das for- . ças progressivas, dynamicas diria melhor, que as sociedades encerram. Uma educação para ser nacional precisa que a inspire ·o sentimento da patria, e que a dirija um fim patriotico. «A idéa que fazem nos Esta– dos-Unidos da instrucção publica, diz Hippeau, é conforme os prinGipios democraticos aos quaes subordina-se tudo no paiz verdadeiramente mais' livre da terra: ella tem ·por fim formar cida– dãos.» 2 E Paroz, reconhecido por juiz compe– tentíssimo 3 como « um dos escriptores de mais 1 Gamara dos Deputados.-Riforma do ensino primario eva– rias instituições complementares da instrucção publica.- Parecer e Projecto, Rio de Janeiro, 1883, pag. 217. 2 Hippeau, L'Instruction publique aux États - Unis, Paris, l 878, pag. 3. 3 Ruy Barbosa, Primeiras Lições de Coisas por Calkins. Prearn– bulo do traductor, pag. VII.
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